Fui Vendido ao Meu Inimigo Mortal (Transmigrações Duplas)

Capítulo 47 (part I)

“Ele realmente te aprisionou!”

Shi Yi ficou furioso. Ele realmente não esperava que Bai Jingxiao fosse um bastardo. Ele não só machucou Shi Mo, mas também o trancou. Se não fosse pela coincidência de terem ido lá, Shi Mo e Xiao Bao teriam se tornado dois cadáveres sem vida.
(Sah: Não perdoa essa escória não (⁠┛⁠◉⁠Д⁠◉⁠)⁠┛⁠彡⁠┻⁠━⁠┻)

Agora, só de pensar nisso o fez estremecer. Depois de ouvir todas as injustiças e falsas acusações que Shi Mo suportou na Mansão Bai, ele abandonou completamente a ideia de reunir Shi Mo e Bai Jingxiao.

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Os pensamentos de Pei Xing e Shi Yi se alinharam. Ele costumava simpatizar com Shi Yi e se preocupar com seu irmão mais velho, pensando em mediar entre eles. No entanto, agora ele havia desistido completamente da ideia. Shi Mo havia sofrido apenas algumas feridas emocionais, e pelo menos ele estava seguro. Se ele retornasse para a Mansão Bai com Bai Jingxiao, seu destino poderia estar selado.

“Eu vim aqui só para entender a situação.” Pei Xing tomou um gole de chá quente e olhou para ele. “Quanto a se você pode levá-los embora, depende da sua sinceridade.”

Bai Jingxiao presumiu que Pei Xing veio para ajudá-lo a resgatar Shi Mo, então ele compartilhou a história inteira. Surpreendentemente, após uma longa explicação, Pei Xing respondeu com apenas essa frase, e a expressão de Bai Jingxiao mudou imediatamente.

Calmamente, Pei Xing encontrou seu olhar e disse: “Quando encontramos Shi Mo, ele e Xiao Bao estavam confinados em um pátio isolado. Eles estavam gravemente doentes e não podiam nem chamar um médico. Nós os resgatamos secretamente e administramos remédios vitais por dois dias para salvá-los.”

Bai Jingxiao se sentiu desanimado. Pensando nas coisas tolas que ele tinha feito; ele não conseguiu evitar se arrepender e se culpar.
(Sah: Foda-se você sua escória burra)

“Fizemos um grande esforço para resgatá-los. Shi Yi e seu irmão mais velho têm um vínculo forte. Agora você quer levá-lo embora assim? Não, Shi Yi e eu não permitiremos que você os leve sem resolver os problemas que você não consegue descobrir de antemão. Você precisa vir e recuperá-los adequadamente, garantindo a segurança de Shi Mo e Xiao Bao no futuro.”

Pei Xing continuou, “Se você puder realmente resolver tudo e reconquistar Shi Mo, ele decidirá se vai embora com você ele mesmo. Shi Yi e eu não ficaremos no caminho dele.”

Bai Jingxiao permaneceu atordoado por um longo tempo. Ele ficou sentado em silêncio até tarde da noite. Cedo na manhã seguinte, ele empacotou seus pertences e retornou para a cidade de Nanzhou com um grupo de servos.

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Quando a tia Hong preparou o café da manhã, ela descobriu uma carta no pátio endereçada a Shi Mo. Foi escrita pelo próprio Bai Jingxiao, então ela a entregou diretamente a Shi Mo. Shi Mo leu a carta, chorou por um tempo, guardou-a cuidadosamente e então continuou como se nada tivesse acontecido.

Shi Yi não pôde deixar de notar que Shi Mo não havia derramado lágrimas secretamente desde que leu a carta.

“O que você disse ao jovem mestre mais velho da família Bai?” Shi Yi, sentado nos braços de Pei Xing, puxou sua manga e perguntou.

“Eu disse a ele para resolver seus assuntos antes de vir ver Shi Mo,” Pei Xing respondeu, segurando a mão de Shi Yi e beijando sua bochecha. “Querido, você escreveu três palavras incorretamente. Como você quer ser punido?”

“Vamos me punir não comendo”, disse Shi Yi, agarrando a mão de Pei Xing e fazendo beicinho com seus lábios vermelhos. “Seus beijos machucam.”