A Beleza Da Condessa

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Olha que bela vista,

Tu, mulher no meio desse formigueiro,
Perdida e sem companheiro.
Que fazes tu aí?

Serei eu o único a ver
A tua beleza crua?
O sorriso brilha com a lua,
Que fazes tu aí?

Todos à tua volta,
Ninguém repara na tua tristeza.
És do estilo de uma deusa,
Que fala em pura riqueza.
De ouro é tua beleza,
Com esse charme de firmeza.
Quem és tu, minha condessa?

Rainha dos encantos,
Tu és meus desejos brancos.
Teu cheiro se sente aqui,
Podes não notar em mim,
Mas na tua vida jogo-me daqui,
A observar-te em teus mantos,
De dourado banhados.
Quem és tu aí,
Aos meus olhos, babados?

Quero-te, humilde dama,
Mulher sorridente, ingenuidade pura
Trabalhadora e com fama.
És a minha cura,
Teu corpo é meu encanto, de uma vida dura.

Dura de caráter,
Vives com bom grado.
Graças a Deus, senhor,
Te abriga, Sr. Gonzalo.

Não te misturas com esse povo,
Apenas atrais tudo de bom.
Não és como as outras,
Que só criticam o que tem dom.

Meu nome é ninguémOnde histórias criam vida. Descubra agora