O resto da semana de Buck correu bem. Estranho, mas tranquilo. Seu "turno infernal" (também conhecido como seu turno da manhã) havia acabado, e o resto de sua semana de trabalho foi fácil. Bem, tão fácil quanto ser um enfermeiro de pronto-socorro pode ser. Ele levou Chris para a escola, fez o jantar na maioria das noites e forçou Eddie a manter sua tipoia. Quando chegou sexta-feira, Buck estava no melhor humor que já tivera desde - desde que se formou na faculdade de enfermagem.No entanto, o mundo o odeia. Então, é claro, o resto do dia não saiu como planejado.
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Seu dia de trabalho foi ótimo. Nenhum de seus pacientes morreu, e a maioria deles nem precisou ser internada. Ele estava de bom humor enquanto dirigia para casa, cantando a letra de uma música aleatória e cativante no rádio.
Ele jogou as chaves na tigela perto da porta quando entrou pela porta da frente de Eddie, jogando o casaco em uma cadeira junto com a bolsa.
"Estou de volta!" Buck gritou, esperando ouvir os sons dos passos de Chris.
"Tem alguém em casa?" ele chamou novamente, entrando na cozinha.
"Ei", disse Eddie do sofá.
"Ei cara, o que houve? Onde está o Chris?"
"Encontro de brincadeira. Com uma criança da escola dele."
"Ah, ok." Buck assentiu, saindo e sentando-se na poltrona. "O que houve com você?"
"Bobby veio aqui hoje. Queria saber como eu estava. Trouxe um jantar."
"Bem, isso é gentil da parte dele."
"Ele, hum," Eddie congelou, "nós conversamos."
"Tudo bem?" Buck perguntou, confuso.
"Sobre você."
"Oh." Buck jurou que sentiu seu coração parar por um segundo. "E eu?"
"Por que você foi embora. O 118. Buck," Eddie disse, mudando seu corpo para encarar Buck, "ele me contou tudo."
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Era o quarto turno de 24 horas que Buck fazia desde que voltou para o time. Honestamente, parecia o 100º. Hen estava bem, Chim estava bem, mas Eddie e Bobby o estavam ignorando completamente. Buck só queria ir para casa e dormir. Tentar descobrir uma maneira de fazer Bobby e Eddie perdoá-lo.
Buck foi o último a sair, sem nenhuma razão específica, ele estava apenas evitando Eddie, e Eddie estava no vestiário, então isso era um não absoluto. Quando ele estava no estacionamento, caminhando até seu carro, apenas os últimos do turno B estavam chegando nas primeiras horas da manhã. Incluindo o McDonald's e o Maddinson. Os dois eram completos babacas e só pioraram desde que Buck voltou. Toda vez que o viam, gritos e discussões aconteciam. Buck tentou apenas manter a cabeça baixa, andar um pouco mais rápido, mas o McDonald's e o Maddinson já o tinham visto.
"Buckley!" Maddison gritou.
Buck continuou andando, desejando não ter que passar por eles para chegar ao seu jipe.
"Ei, Buckley! Ele está falando com você! Ou você é burro demais para perceber isso?" Mcdonald gritou.
"Ei, deixa ele em paz. Ele provavelmente está falando ao telefone com outro advogado." Maddison gargalhou.
McDonald correu até onde Buck estava parado ao lado de seu jipe.
"Ei, estou falando com você, porra." ele xingou, agarrando o ombro de Buck e girando-o.
"Não me toque." Buck murmurou.
"O que você disse?", perguntou McDonald.
"Eu disse, não me toque, porra."
"Ooo, estou com tanto medo do garoto anticoagulante!" Maddison zombou.
Antes que Buck pudesse abrir a boca para responder, McDonald o jogou no chão com um soco no rosto. Maddinson o chutou na perna machucada antes de pisar com a bota nas costelas de Buck.
"Pronto." Maddison cuspiu, "agora você teve o que merecia. Vamos lá, McDonald."
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Buck não disse nada. Ele ficou congelado, olhando nos olhos de Eddie.
"Buck," Eddie começou, "por que você não disse nada? Por que você simplesmente me deixou te odiar."
Buck sussurrou algo que nem ele conseguiu ouvir.
"O quê?" Eddie perguntou, inclinando-se para mais perto.
"Era mais fácil. Deixar você me odiar. Em vez de falar sobre o que aconteceu. Eu só-" Buck inalou, "Achei que você não se importaria."
"Não me importaria? Buck, por que você pensaria isso? Claro que me importo!"
"Só a vozinha na minha cabeça ficava repetindo ' você é exaustivo, você é exaustivo, você é exaustivo'. Comecei a acreditar."
"Porra." Eddie murmurou baixinho. "Buck- sinto muito. Eu estava sendo uma pessoa de merda, um amigo ainda pior. Eu estava culpando você por tudo que estava dando errado na minha vida, e eu simplesmente descontei em você na loja. Não foi justo- sinto muito."
"Deus, pare de dizer isso!" buck estalou, "Tudo isso foi na semana passada, 'me desculpe, me desculpe' você vai parar? Eu não preciso das suas malditas desculpas. Eu não as quero. Elas estão dois anos atrasadas."
"Buck..."
"Não, sabe de uma coisa? Foda-se o Bobby. Ele não tinha o direito de te contar nada disso — e foda-se você! Por deixá-lo te contar isso, por ouvir e provavelmente até mesmo perguntar a ele sobre isso. Por que você não pode simplesmente deixar minha vida em paz? Eu estava completamente bem com minha nova vida, meu novo emprego, meus novos amigos, e você e seus analgésicos idiotas tiveram que insistir em me ver." Buck gritou.
"Buck-""Não sei por que achamos que isso era uma boa ideia. Você claramente não confia em mim, e agora não sei se ainda confio em você." Buck se levantou.
"Por favor, Buck, eu juro-"
"Só diga ao Chris que sinto muito, ok? E não me mande mensagem, porra." Buck disse severamente antes de sair furioso, pegando seu casaco e bolsa.
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Buddie-Sentimos sua falta, senti sua falta.
Fanfiction"O que posso fazer por você?" Buck perguntou, tão educadamente quanto sua voz permitiu. "Não seja um babaca, amigo." "Não tenho certeza do que você está falando." "Não me venha com essa besteira. Você nos ignora por dois anos e decide se fazer de bo...