Park Sunghoon estava certo dele mesmo quando resolveu que se dedicaria um pouco mais nas aulas de francês, suas notas estavam muito baixas e, certamente, reprovaria por causa dessa matéria. A faculdade na capital que esperasse mais um ano sua chegad...
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A rua está vazia. Não há ninguém senão Heeseung, que diminui a velocidade da modo gradativamente, logo estacionando na frente da casa de Sunghoon.
Ele tira o capacete e respira fundo.
A madrugada está calma, com a brisa fresca acariciando seu rosto e bagunçando algumas madeixas rebeldes. Ele desliga a moto e tira as chaves, descendo e se encostando na moto enquanto pega o celular do bolso da calça e manda uma mensagem curta para o Park assim que entra no privado dele.
Heeseung 🪿: Cheguei, e tá frio! Preciso do teu calor pra não adoecer 💀
O Lee sorri com a bobagem que manda, achando engraçado como pouco a pouco começa a se sentir menos envergonhado para contar suas piadas ou fazer brincadeiras sem sentido com Sunghoon e Jake, porque costuma ser alguém reservado e quando se encontra seguro o bastante, não tem quem o pare.
Mas não é de todo mentira. Está frio, e mesmo coberto, precisa do abraço quente do mais novo para se sentir mais confortável.
O inverno tende a ser rigoroso esse ano.
Em poucos minutos, a porta da frente se abre, revelando o Park com um sorriso de canto e uma expressão que mistura alívio e alegria, acenando na direção do ruivo timidamente.
Nem parece o menino que vive falando bobagem, o Lee pensa.
Heeseung caminha até o outro sem pressa, arrumando com cuidado a alça da bolsa em seu ombro, e ao estarem completamente próximos, o abraço é quase automático, como se fossem atraídos um pelo outro.
O calor tão conhecido de Sunghoon o envolve como um lençol aconchegante. Os braços dele estão sobre os ombros do Lee, enquanto as mãos deste, se encontram apertando a cintura bem desenhada e coberta pelas roupas longas de outono. Logo em seguida, seus lábios se encontraram em um selar suave, cheio de saudade e carinho.
Por um momento, Heeseung o levanta do chão, escutando a risada gostoso e divertida do mais novo.
Quando se separam, Heeseung abre um pequeno sorriso, seus olhos brilhando enquanto arruma o cabelo do outro, colocando alguns fios para trás da orelha dele.
— Acho que ele está dormindo profundamente. — fala baixinho, meio frustrado, mas ao mesmo tempo, aliviado por saber que o Sim provavelmente só está descansando.
Com a rotina corrida e cheia de tarefas, no mínimo, ele precisa de repouso.
Sunghoon suspira, baixando os olhos por um instante e fazendo bico antes de responder.
— Que pena. Seria legal se ele estivesse aqui com a gente. — tenta disfarçar a decepção, mas é bastante evidente em seu rosto.
Heeseung toca de leve o braço do Park, como se quisesse confortá-lo.
