The Surprising Future of Love

capítulo 3 - children?

- Bem, devo começar falando que a gente precisa de um plano ou vocês estão pensando em um já? - Marie perguntou olhando para ambos homens com uma cara de preocupação e de quem esperava e torcia para que um plano estivesse feito.

* Marie Jeanne*

- Acho que a primeira coisa que vocês deveriam fazer era deixar eu chamar os pais de vocês para cá para eles ajudarem a gente, não? - Deaton perguntou para mim e Vincent, e eu e ele apenas nos olhamos e concluímos que deveria ter algo melhor a se fazer antes de contar aos nossos pais.

- Eu acho que a gente deve procurar nossos amigos primeiro e depois contar. - Disse Vincent e eu concordo com a cabeça enquanto Deaton apenas analisava a situação.

- Certo, vamos fazer assim então. Vocês saem para procurar seus amigos e eu chamo seus pais aqui para ir adiantando a conversa com eles, tudo bem para vocês? - Deaton olhava para nós dois apenas esperando uma resposta concreta, eu e vinnie trocamos olhares e eu assenti com a cabeça que poderia ser dessa maneira. - Ótimo, agora eu acho melhor você Vincent, pegar uma camiseta lá na reserva e você Marie, eu preciso terminar de ver esse seu corte no braço.

* Marie acompanha Deaton até a bancada onde ficava seus produtos de cura, não só para animais como cachorro, gato, hamster, mas sim para curar o pack de Scott também. Já Vincent foi atrás da camiseta e aproveitou para tentar fazer uma ligação para ver se seus amigos atendiam. Pelo menos, se sua irmã mais nova atendia.*

- Porquê eu sinto que você tem que me falar algo? - pergunta Marie enquanto olhava o mais velho fazendo o curativo em seu braço e tirando alguns destroços de galhos que ficaram presos.

- Não sei ao certo, mas seus poderes me deixam confusos, nunca vi algo parecido antes, principalmente por você ser filha biológica do Theo e do Liam e não adotiva. Sabendo que você é filha deles e que eles são lobisomem e quimera, me surpreende você ter mágoa negra e gelo como poderes. - Disse Deaton e por um momento eu quis simplesmente sumir, mas sabia que fazia sentido o que ele falava, entao decidi contar resumidamente o que aconteceu.

- No começou foi surpreendente para todos, principalmente para mim. Por que em um dia eu era humana e no outro eu consigo simplesmente matar alguém tanto com uma bola de escuridão, tanto com uma estaca de gelo. Meus pais não entendiam o que era, mas eu suspeitava de algo que poderia ser. E por isso que eu também preciso da sua ajuda para saber se seria possível.

- Do que você suspeita? - Ele me pergunta ainda fazendo curativo.

Eu suspiro fortemente e decido falar - Quando meu pai Theo foi pego pelos Médicos do medo, eles injetaram várias coisas dentro de seu corpo e em seu sangue, tanto para dar força quanto habilidade. Mas sabendo que os médicos do medo não são apenas perigosos mas geralmente não cumprem totalmente com o que prometem, eu suspeito que nas injeções que foram aplicadas no sangue do meu pai, não foi só relacionado a ganhar algo que lobisomens tinha. Mas tinha algo a mais, alguma substância negativa ou até mesmo que fizesse uma alteração nas moléculas o suficiente para que quando nascesse um filho fosse possível que esse filho tivesse algo " errado" e nada parecido com os pais. - Eu sabia que eu estava falando algo que eu suspeitava e não que eu tinha certeza, mas eu sabia que as injeções não tinha apenas força, tinha algo mais, e nem meu pai sabia de certa forma, pelo menos, não ainda.

- Com tudo o que você falou, faz sentido que algo possa ter sido injetado, algo muito além do que seu pai e nós esperávamos. Eu posso pedir a você um frasco de seu sangue? Se eu conseguir e estiver certo do que eu estou pensando, eu acho que é exatamente isso que você está falando e se for, acho que eu sei como fazer você controlar. - Deaton me falou depois de analisar o que eu lhe disse, querendo ou não, a sua ajudar seria necessário para que eu conseguisse saber quem eu era e o por que de eu ter poderes mais fortes do que o normal e até mesmo diferentes dos meus pais e amigos.

- Claro, se você quiser recolher meu sangue agora, eu estou disposta a te ajudar a me ajudar. - Eu falei e logo sorri e suspirando calmamente quando Deaton passou uma pomada de uma erva desconhecida em meu braço.

- O Deaton, eu só achei esse casaco aqui, mas eu tô parecendo um avô de 65 anos - Vincent falava enquanto voltava do lado de fora e vinha até a sala que estávamos colocando o moletom, que parecia mais um suéter de um idoso, nada contra. - O que vocês estão fazendo? - Ele pergunta após arrumar os cabelos e olhar o homem na minha frente tirando meu sangue e colocando em um frasco.

- Ele está me ajudando a entender meus poderes e saber da onde eles podem ter vindo, considerando que meus pais são lobisomens. - Eu respondi com indiferença e arrumando a manga do casaco que peguei na reserva.

- Isso é muito bom e fico aliviado em saber que procurou uma ajuda. - Ele fala e eu sorri logo em seguida.

* Vincent *

Quando eu voltei para dentro da clinica usando aquele moletom de algum idoso, eu percebi que Marie estava deixando Deaton tirar seu sangue para uma amostra e conseguir ajudar ela a entender a vida e quem ela era. Mas eu também sabia que ela não estava fazendo isso por que ela estava desesperada ou por que ansiava em saber de sua força.
Ela estava fazendo aquilo para poder ver até em que ponto o poder dela pode machucar alguém, algo que ela não quer nem nascendo de novo. Eu sabia que ela odiava ver as pessoas que ela amava machucadas, e sei que ela está tentando controlar as emoções dela para que seus poderes não explodissem.
Marie sempre teve um problema grave com sua raiva e seus sentimentos, mas a raiva sempre foi o pior. Qualquer briga, discussão, Tom de voz alto ou até mesmo um leve empurrão era motivo para ela surtar e querer sair batendo em todo mundo. Isso que é ser uma bomba explosiva.
E querendo ou não, as emoções atrapalham os poderes ou até mesmo estimula eles a serem usados para algo de ruim. Para o pior. Ela sabia disso tanto quanto eu, quando ela quase matou o irmão mais novo dela, o Matthew, ao explodir de raiva quando discutia com o mais novo, por ele ter " fugido" de casa no meio da noite.
Dês desse dia, ela nunca mais quis usar os poderes, mas eu ajudei ela a enxergar de tal maneira. Mas é um grande avanço ela pedindo ajudando para conseguir entender a gravidade de seus poderes.

- Fico feliz que pense assim Vinnie - ela me respondeu após dar um sorriso - Bem, eu te espero lá fora, obrigada Deaton, logo voltando e espero que com todos nossos amigos vivos. - Ela disse e logo sorriu para Deaton calorosamente e ele fez o mesmo, e assentiu em seguida.

- Tudo bem, eu vou só dar uma palavrinha com o Deaton, não demoro. - Eu confirmei e ela assentiu e saiu da clínica. - Deaton, obrigado por estar nos ajudando e principalmente por ajudar ela, ela não é muito se falar que precisa de ajuda e nem de aceitar, mas ela precisa urgentemente saber o que anda acontecendo com ela e te agradeço por ser você a fazer isso por ela do que algum desconhecido maluco. Por favor, ajude ela a descobrir o que realmente passa com ela, é importante para ela saber que não vai machucar alguém por estar descontrolada ou com raiva e é importante para mim ver ela viva e sem se culpar.

- Eu entendo a sua preocupação e eu irei ajudar vocês com tudo o que eu posso! Farei o meu melhor para que saia tudo da forma que ambos esperam. Mas eu te peço para que como você sabe que ela é poderosa, fica de olha nela, para que ela não saia por aí matando alguém ou até meia deixando esse lado maligno dela a domina - lá por que ela não soube controlar.

Eu assenti e logo lhe dei um abraço simples e quando eu estava saindo olhei para o mesmo e disse

- Quando contar aos nossos pais, me liga Deaton, vou vim o mais rápido que posso, para que eles não se preocupem se estamos bem ou não. - ele assenti e eu saio indo em direção a Marie que me esperava encostada em um carro. - Vamos pirralha, tá na hora de encontrar nossos amigos.

Dito isso, ela sorri e entramos no carro que Deaton nos emprestou.