The Surprising Future of Love

capítulo 12 - What madness!

*Marie Jeanne*

Certo, acho que depois que eu contei o que aconteceu de fato para a Angelina, ela não soube muito o que falar, e eu entendo o por que, querem saberia falar algo enquanto a pessoa te conta uma história de vida totalmente diferente do que se imagina?

No futuro eu escondo isso de todos, dos meus pais, tios, amigos, o meu irmão e o Henry e Jenna e agora a Angelina são os que sabem, levando em conta que o Henry e meu irmão não sabem de tudo, só Jenna e Angelina. Nunca foi algo que eu gostaria que tivesse acontecido, mas eu realmente não queria que as coisas acontecessem daquela forma.

Faz exatamente 4/5 anos que eu ganhei essa marca no meu rosto, sei que é algo complicado para mim de se olhar no espelho e ver e pude perceber os olhares curiosos que eu tive quando eu apareci na escola uma semana depois do corte, ou até mesmo a forma em que meus pais e família me olharam aqui no tempo deles.

* Flashback de 5 anos atrás *

- Vem Jenna, tá escurecendo e logo começa a chover! - Marie gritava para a menina que estava logo no gramado da reserva, quando a olhou viu três homens com máscara estranha - Jenna? O que tá acontecendo?

De repente só pode ver o quão rápido eles foram em sair de lá com a menina, deixando Marie Jeanne para trás, bem, eles achavam, Marie seguiu eles até um deles perceber a menina atrás e lhe dar um golpe, como tinha 11 anos não poderia fazer muito. Meus olhos doíam junto com a minha cabeça, eu estava tonta, vi em borrões que estava dentro de um túnel escuro, com algumas luzes falhando, sentia seu corpo sendo carregado, escutava barulhos de água enquanto passos pisavam encima. Era um lugar nojento de se ver, quando eu percebo, já estou desmaiada de novo.

Acordo meio tonta ainda, o lugar era nojento, tinha vários aquários que dentro estava corpos humanos ou seja lá o que tenha lá dentro, o lugar tinha cheiro de mofo, mesas tacadas e de metais, cadeiras de metais, máquinas que se usam em laboratórios, era um ambiente com a cor verde, acho que a lâmpada ajudava e ter esse aspecto.

Quando consigo recuperar totalmente minha consciência, vejo que estava em uma cela, parecia mais uma gaiola para um leão, fiquei procurando a Jenna ao meu lado, mas rapidamente escuto seus gritos vindo do laboratório.

Olho discretamente para uma mesa e vi alguém se contorcendo lá encima, logo arregalei os olhos percebendo que a Jenna tinha sido levada junto comigo, comecei a gritar e implorar para eles pararem de torturar ela, chorei, gritei, xinguei, solucei muito mais do que deveria, sendo bem sincera.

Aos poucos pude ver os médicos do medo a soltando e trazendo de volta para a cela, ela estava machucada, seus pernas e seus braços estavam trêmulos, tinha cortes pelo seus braços até perto do pescoço, aonde dava para perceber o maior corte que tinha em ser corpo, que do começo do pescoço até seu ombro esquerdo, por mais que fosse cicatrizar, ficaria a marca.

Quando eles destrancaram a cela, jogaram a mesma dentro e logo me puxaram, me fazendo segurar em uma das barras, o que foi claramente em vão, sabendo que eles eram mais velhos e fortes. Ao me colocarem encima da mesa gelada de mental, eu comecei a bater as pernas e os braços, implorando para que eles não fizessem nada, por que até então, quem com onze anos queria sofrer de tal maneira?

Mas tudo foi em vão, eles pegaram algemas e correntes e prenderam meus braços e pernas, só sobrou a cabeça que balançava, mas um deles resolveu isso batendo com força a minha cabeça contra a mesa e segurando meus cabelos numa força na qual eu chutei que tivesse a ver com o sobrenatural.

Enquanto lágrimas rolavam em meus olhos, um deles pegou um tipo de caneta diferente das quais eu já vi meus pais usando e traçaram em meu rosto, não vi aonde por que meus olhos estavam desfocados pelas lágrimas e com a pressão que eu tinha da mão de um deles no meu cabelo eu tinha que manter obrigatoriamente a cabeça erguida, por mais que doesse.

Conseguia escutar tudo ao meu redor, o som da água pingando e deixando o clima úmido e meio frio, as luzes falhando sem parar, as fumaças saindo dos tanques aonde tinha corpos humanos, a cela batendo por que a Jenna estava gritando e pedindo para eles pararem com a situação, os matérias da bandeja ao lado sendo usados e retirados, percebi que eu estava prestes ou a morrer ou a ser torturada até não aguentar mais, bem, a segunda opção foi a mais concreta.

Logo pude ver na frente de meus olhos um bisturi sendo colocado contra a minha sobrancelha, na hora que eu percebi que o traço que eles tinham feito era para cortar algo em meu rosto, não tinha distinguido que era em meus olhos, logo sentir perfurar meu lado esquerdo do rosto, na sombrancelha, comecei a tentar debater e mexer a cabeça, mas era totalmente em vão, o aperto dele era mais forte do que a minha capacidade de conseguir sair. Só Deus poderia me ajudar naquele momento.

Quando eu senti o objeto em suas mãos chegar perto da minha pálpebra e já cortar sem mais e sem menos, eu emiti um grito, o que foi o suficiente para eles tampar a minha boca com as luvas que usavam, minhas lágrimas estavam se misturando com o sangue que escorria de meus olhos, como eu sabia? O cheiro de sangue estava por tudo lado e percebi gostas vermelhas começando a embaçar a minha visão, com a situação só piorando, logo percebi que já estava fechando os olhos e me entregando a dor, não por que eu estava morrendo, eu ainda sentia meu coração, mas sim por que estava doendo mais do que um sobrenatural poderia aguentar, me fazendo até alucinar de dor.

Escutava Jenna gritar na espécie de gaiola que eu e ela tínhamos sido colocadas quando chegamos, com os segundos passando, não consigo escutar mais nada além de gritos, até desmaiar de novo.

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Oi meu anjos, voltei 💗
Peço perdão pelo sumiço que eu tive, mas muita coisa aconteceu nesses últimos meses, acabei perdendo minha mãe e só consegui voltar a escrever agora. Vou tentar ao máximo ser mais ativa aqui para vocês.
Um beijo 😘