A Jornada Dos Escolhidos

Capitulo 1

Reino da Terra

No reino da terra, mais conhecido como Terragorn, á três cidades principais:

Pedravalon - A cidade principal, conhecida por suas fortificações esculpidas em pedras e montanhas.
Vulkarra - Um centro de mineração e comércio de metais preciosos.
Terralume - Uma cidade com campos férteis e conhecida pelas suas festividades.

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As grandes construções de pedra e rocha de Pedravalon se erguiam imponentes no horizonte, suas silhuetas visíveis a longa distância. A cidade fervilhava com a presença de pessoas, preenchendo cada rua e beco; mal havia espaço para se mover entre as largas vias pavimentadas com blocos ancestrais.

Entretanto, em uma viela quase esquecida e silenciosa, uma biblioteca se mantinha à parte do agito. Poucos ousavam cruzar seu umbral, exceto por uma única figura – um jovem que, naquele exato momento, encontrava-se num canto da biblioteca, cercado por livros antigos. Sentado em uma poltrona desgastada, ele estava absorto em um livro volumoso, que parecia prestes a terminar.

De repente, o silêncio foi quebrado por um ruído. O jovem ergueu-se, curioso, e caminhou até uma pequena janela próxima. Ao abri-la, espiou atentamente para fora, mas não viu nada de incomum. Voltou para sua poltrona, deixando a janela entreaberta, permitindo que uma brisa fresca adentrasse o local.

Algum tempo depois, ao se preparar para ir embora, uma coruja negra de aspecto misterioso atravessou a janela aberta e invadiu a biblioteca. A ave passou rente a ele, e ele recuou, assustado com a presença inesperada. Sem hesitar, começou a seguir a coruja, que voava em círculos ao seu redor. Subitamente, a coruja alçou voo até quase tocar o teto da biblioteca. Então, com um movimento súbito, fechou as asas e começou a descer em um mergulho, como se fosse colidir com o chão – mas, antes disso, transformou-se em uma mulher imponente, envolta em um manto negro, deixando o jovem Alfa estupefato.

– Olá, jovem – cumprimentou a mulher, com uma voz que ecoava suavemente. Sua figura exalava uma elegância sombria.

– Quem é você? – perguntou ele, com um misto de espanto e cautela.

– Meu nome é Selena, do Reino das Sombras – respondeu ela, caminhando lentamente em sua direção.

– E o que quer aqui? – Ele observava seus movimentos com atenção, sem abaixar a guarda.

Com um gesto preciso, Selena retirou um pergaminho envelhecido de dentro de seu manto escuro e o estendeu em sua direção. O jovem aceitou o pergaminho, confuso, enquanto a mulher sussurrava:

– Todos os reinos correm perigo. Este é um pedido... uma missão.

– Não entendo... – Ele murmurou, visivelmente confuso, enquanto abria o pergaminho.

Sem mais explicações, Selena recuou. Em um movimento ágil, transformou-se novamente em uma coruja e saiu pela janela por onde havia entrado, deixando o jovem sozinho, com mais perguntas do que respostas.

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Ao chegar em casa, encontrou seu irmão mais velho esperando por ele, sentado à mesa modesta. A casa era pequena, e a presença de ambos preenchia o espaço, tornando impossível que passassem despercebidos um pelo outro.

– Você estava naquela biblioteca de novo, não estava? – perguntou o irmão, sério, franzindo a testa. O mais jovem abaixou a cabeça em silêncio.

– Namjoon, já falamos sobre isso – disse o irmão, pressionando a glabela com os dedos.

– Me desculpe... eu não consigo evitar. – A voz de Namjoon soou tristonha, mas havia um brilho de determinação em seus olhos enquanto se aproximava do irmão.