02; empata

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Cecília Ortega
- Pinheiros/SP -

Nunca agradeci tanto a Leila Pereira, como eu agradeci agora; o elenco todo pegou 3 dias de folga e eu e Mavie iremos poder aproveitar esse tempo todinho com Richard.

Ainda estou deitada embaixo das enormes cobertas, São Paulo ficou frio de repente, e olha que ontem estava o maior calor.
Richard estava a um bom tempo no banho, acho que morreu lá dentro.

Eu me distraia com meu celular, já que Mavie até agora não havia acordado. Ultimamente ela vinha acordando bem tarde, não acho ruim, claro; até agradeço muitas das vezes.

De repente senti um puxão de cabelo, nada que machuque claro. Desde quando esse garoto havia saído do banheiro?

- achei que tinha descido pelo ralo - brinquei, me deitando de barriga para cima. Assim me dando a visão de Richard com o cabelo molhado e uma toalha enrolada na cintura.

- não sou doido de te deixar aqui com vários homens por ai - falou enquanto sobe em cima de mim.

- não seria uma má ideia né - falei o vendo erguer as sobrancelhas, um tanto surpreso. - vai por uma roupa, garoto!

- não tô' afim - murmurou, e não demorou muito para que eu sentisse o mesmo dar mais um puxão em minha nuca.

Cravei minhas unhas em seu pulso e um sorriso pilantra apareceu em seus lábios. Com a mesma mão, ele afastou alguns fios do meu pescoço para começar a deixar selares molhados.

Arfei pelo contato e ele riu contra a minha pele, me causando um arrepio na espinha.

Uma coisa é fato, o Richard tem um fogo inapagável!

O colombiano subiu os beijos até meus lábios, onde depositou muitos selinhos; mas como se trata de Richard Ríos Montoya, ele teve que ultrapassar disso.

Sua língua pediu passagem, e eu obviamente concedi. Era intenso, nossas línguas pareciam brigar para ver quem dominaria a situação.
Senti sua mão adentrar a parte de cima de meu pijama e deixar apertos em minha cintura.

Desci minhas unhas pelo seu peitoral até a barra de sua toalha, onde eu brincava. Minha outra mão estava ocupada em sua nuca, arranhando e puxando alguns fios de cabelo úmidos.

- vai ficar nessa? - parou o beijo, ofegante. O encarei confusa e ele olhou para o meio de suas pernas, voltando a me olhar novamente.

Dirigi meu olhar até a ereção na toalha, e caralho, não sei como isso cabe em mim até hoje.

- não estou fazendo nada, amor - me fiz de desentendida e recebi um olhar indignado.

- fica se fazendo, continua - murmurou rouco no pé de meu ouvido. Senti seus selares novamente em meu pescoço, mas em conjunto de mordidas que claramente ficariam marcadas.

Desci mais minhas mãos para a ereção bem marcada no pano branco e comecei a o estimular. O colombiano arfava no meu ouvido; mas no instante em que eu iria desfazer o laço da toalha, o choro de Mavie se fez presente na babá eletrônica.

- ah não, não acredito nisso - exclamou bravo. Eu entendia seu lado, não transamos mais com tanta frequência igual antes por conta do cansaço de ambas as partes, ou por conta de Mavie.

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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𝑨𝒕𝒆́ 𝒐 𝒄𝒆́𝒖 - RICHARD RÍOSOnde histórias criam vida. Descubra agora