𝘈𝘮𝘰𝘳 𝘢̀ 𝘱𝘳𝘪𝘮𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘣𝘳𝘪𝘨𝘢 (𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦 𝘊𝘩𝘰 𝘔𝘪𝘺𝘦𝘰𝘯)

𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑰

"𝘕𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘦𝘯𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘮𝘰𝘳𝘵𝘰𝘴, 𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺. 𝘛𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘦𝘯𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘷𝘪𝘷𝘰𝘴, 𝘦, 𝘢𝘤𝘪𝘮𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘶𝘥𝘰, 𝘥𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘦𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘪𝘷𝘦𝘮 𝘴𝘦𝘮 𝘢𝘮𝘰𝘳."

• 𝘈𝘭𝘷𝘰 𝘋𝘶𝘮𝘣𝘭𝘦𝘥𝘰𝘳𝘦

𝙋𝙨: 𝘌𝘴𝘴𝘦 𝘤𝘢𝘱𝘪́𝘵𝘶𝘭𝘰 𝘪𝘳𝘢́ 𝘢𝘣𝘰𝘳𝘵𝘢𝘳 𝘶𝘮 𝘵𝘦𝘮𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘴𝘪́𝘷𝘦𝘭, 𝘴𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘳𝘵𝘢́𝘷𝘦𝘭, 𝘴𝘶𝘨𝘪𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘶𝘭𝘦 𝘰 𝘵𝘦𝘮𝘢.

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Todos os dias eram uma luta para Cho Miyeon. Por quê? Simples: Miyeon não aguentava mais as pegadinhas e, principalmente, as idiotices de Jiwon a garota que a atormentava desde a infância. Enquanto se arrumava, a jovem recebeu uma ligação de Jisoo, sua melhor amiga.

— Fala, Jisoo. – Disse a garota, sem emoção.

— Que bicho te mordeu? Calma, não diz, deixa eu pensar... Jiwon Kim? Acertei? – Jisoo falou, rindo.

— Kim Jisoo, é melhor você parar com essa graça. Você sabe muito bem o quanto eu odeio aquela garota.

— Sim, assim como todos do colégio que já estão cansados da briguinha besta de vocês.

— Besta?! É ela que vem me importunar! – Miyeon se defendeu, elevando um pouco a voz.

— Eu me refiro ao motivo pelo qual você odeia ela.

— Nem me lembre disso! Toda vez que lembro, sinto um ódio subir pelo meu corpo.

Miyeon suspirou fundo, tentando controlar a raiva que fervia dentro dela. Era um ciclo sem fim, e Jiwon parecia ter um talento especial para irritá-la.

𝘼𝙡𝙜𝙪𝙣𝙨 𝙖𝙣𝙤𝙨 𝙖𝙩𝙧𝙖́𝙨:

Era um dia que prometia ser perfeito para Cho Miyeon. Ela estava determinada a mostrar à sua mãe que era tão capaz quanto ela, mas o destino tinha outros planos. Enquanto organizava seu projeto escolar, Jiwon se aproximou, admirando o esforço da pequena.

— Uau, isso está incrível! Você arrasou! – Os olhos de Jiwon brilhavam de entusiasmo.

— Espero que você esteja certa. Quero muito que minha Omma goste – Miyeon respondeu, a insegurança tingindo sua voz.

— Relaxa! Aposto que você vai tirar a maior nota! – Jiwon encorajou, com um sorriso confiante.

— Tomara... – Miyeon sorriu timidamente, seu coração acelerando.

Depois disso, Miyeon saiu para ir ao banheiro, e Jiwon decidiu dar uma olhada no trabalho dela. Sem ninguém por perto, um garoto se aproximou e começou a mexer nas peças do projeto, causando um estrago que seria irreparável.

Quando Miyeon voltou, estava radiante de orgulho e ansiedade. Ela lançou um olhar esperançoso para sua mãe, mas o rosto da mulher era uma máscara de indiferença. A apresentação começou e, quando foi a vez de Miyeon, seu coração disparou. Colocou o projeto na mesa com um sorriso nos lábios... mas logo ele se despedaçou em mil pedaços diante dos olhares chocados da turma. A expressão da mãe se transformou em desaprovação instantânea.

— Sinto muito, senhorita Cho, mas isso é um zero – A professora anunciou com firmeza.

— O quê?! Não! Eu juro que ele estava perfeito! Alguém arruinou ele! – Miyeon protestou, a voz tremendo de desespero.