Um grupo de amigos biólogos universitários decide passar um final de semana em uma remota cidade chamada West Forest, atraídos pela promessa de explorar a natureza exuberante e as peculiaridades locais. Ao se hospedarem em uma mansão antiga e suspei...
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O barulho da porta se fechando ecoou como um grito de desespero, e a escuridão do porão se tornou um abismo de terror. A luz fraca que escorregava pelas frestas das paredes não era suficiente para dissipar a ansiedade crescente no peito de Natasha. A respiração estava pesada, e o ar parecia vibrar com uma eletricidade sinistra. O grupo se agrupou, seus rostos pálidos refletindo o medo.
"Precisamos encontrar Kevin," Nathan insistiu, a voz tremendo. "Ele deve estar por aqui em algum lugar."
"E se ele... não estiver?" Natasha sussurrou, um frio percorrendo sua espinha. O pânico começou a se instalar, uma sombra espessa envolvendo cada um deles.
Alice olhou em volta, tentando encontrar uma saída. "Podemos usar algo para abrir a porta. Alguma coisa pesada." Ela se agachou, procurando nos restos de um velho barril de madeira, mas a sensação de que algo os observava era intensa.
Foi então que ouviram um som, algo entre um arrastar e um estalar, como se algo estivesse se movendo nas sombras. O coração de Natasha disparou. "O que foi isso?" Ela olhou para os outros, os olhos arregalados.
Nathan fez um gesto para que se calassem. "Escutem!" Ele estava certo. O som se aproximava, e o ar parecia se tornar mais denso, como se a própria casa estivesse prendendo a respiração.
E então, do fundo da escuridão, surgiu a criatura. O que quer que fosse, não era humano. Um pesadelo grotesco se manifestou diante deles, um corpo deformado e anômalo, onde membros de armas substituíam mãos e pés. A carne estava coberta de cicatrizes e manchas, e onde deveria haver um rosto, havia apenas uma superfície lisa e pálida, onde os olhos e a boca foram arrancados, como se a dor tivesse se tornado parte de sua essência.
"Corre!" gritou Cole, e a ordem foi um grito de sobrevivência. O grupo se espalhou, cada um tentando encontrar um caminho para escapar da abominação que se aproximava.
Natasha se virou, suas pernas quase desobedecendo ao seu comando. O monstro avançou com agilidade, as lâminas em seus braços refletindo a luz escassa, e o som de metal contra metal ecoava como sinos de morte. Ela viu Nathan se deparar com um dos braços da criatura, cortado e sangrento, e gritou quando ele foi derrubado. A lâmina atravessou sua barriga, e o sangue espirrou, manchando o chão de um vermelho profundo.
"Não!" Natasha gritou, olhando enquanto Nathan se contorcia de dor, suas mãos tentando estancar o fluxo sanguíneo. O desespero a envolveu, e ela se virou, buscando Alice e Cole.
"Precisamos de armas!" Alice gritou, sua voz cortando o ar. "Cole, ajude-o!"
Cole hesitou, a expressão de horror estampada em seu rosto. "Eu não posso!" Mas a necessidade de sobrevivência era mais forte que o medo. Ele se lançou em direção a Nathan, mas a criatura não estava disposta a deixá-los escapar.
O monstro avançou, as lâminas brilhando e refletindo a luz fraca enquanto se dirigia para Cole. Ele conseguiu desviar, mas o braço da criatura cortou seu ombro, e um grito de dor escapuliu de seus lábios. O sangue jorrou, um spray escarlate que manchou o chão, e o terror se intensificou.
Natasha viu Alice agarrar um pedaço de madeira do barril, um pedaço grosso que poderia servir como arma. "Vamos, temos que nos defender!" Ela gritou, a coragem surgindo em meio ao caos. Natasha agarrou um pedaço de metal que estava no chão, um pedaço de ferro enferrujado, e se preparou para enfrentar a criatura.
A luta era brutal. O monstro se movia com uma velocidade aterradora, as lâminas cortando o ar com um sibilo mortal enquanto Natasha e Alice tentavam se esquivar. O chão estava ensanguentado, e o cheiro de ferro e morte preenchia suas narinas. Nathan estava no chão, lutando contra a dor, seus olhos cheios de desespero enquanto observava a cena se desenrolar.
"Eu não vou deixar você morrer!" Natasha gritou, avançando em direção à criatura, a adrenalina pulsando em suas veias. A criatura se virou, e Natasha sentiu o tempo desacelerar. Com um grito primal, ela cravou o pedaço de metal na carne exposta do monstro. O grito que se seguiu foi um som horrível, uma mistura de dor e raiva.
Alice não hesitou. Ela atacou com o pedaço de madeira, atingindo o monstro na lateral, fazendo com que ele recuasse. Mas a criatura não estava disposta a parar. Ela se virou, enfurecida, e com um movimento rápido, cortou o braço de Alice. A jovem caiu, gritando, enquanto o sangue espirrava por toda parte.
"Não!" Cole gritou, seu rosto pálido e desesperado. Ele se lançou em direção a Alice, mas o monstro estava determinado. Com um movimento brutal, ele a pegou e a levantou, as lâminas cravadas em seu corpo, e a jovem foi arremessada contra a parede como um boneco de pano.
O impacto foi brutal. O corpo de Alice se contorceu, a vida esvaindo-se de seus olhos, enquanto Natasha e Cole observavam em horror. O grito de desespero de Cole cortou a sala, e o desespero tomou conta deles. Eles estavam sendo perseguidos por algo que não podiam entender, algo que não podia ser detido.
"Precisamos sair!" Natasha gritou. "Agora!" Ela se virou, olhando para Nathan, que ainda estava no chão, lutando para se levantar.
"Não podemos deixá-lo!" Cole insistiu, mas a criatura estava se aproximando novamente, e cada segundo contava. Nathan balançou a cabeça, os olhos cheios de dor.
"Vão! Eu não consigo!" ele gritou, e Natasha sentiu seu coração se partir. Ela não podia deixá-lo, mas a criatura avançava, sedenta por sangue.
"Vamos, Cole!" Natasha puxou o amigo, arrastando-o em direção à escada que levava ao andar de cima. O som de lâminas cortando o ar os seguia, e a adrenalina os impulsionava.
Quando finalmente chegaram ao andar de cima, eles se abrigaram atrás de uma porta. O som do monstro ainda ecoava no porão, mas eles estavam a salvo, pelo menos por enquanto.
"Precisamos de um plano," Natasha disse, a respiração pesada. "Precisamos de armas. Precisamos lutar!"
Cole assentiu, os olhos ainda arregalados. "Mas como? O que é aquela coisa? Por que ela está aqui?"
"Precisamos descobrir mais sobre a mansão," Natasha disse, decidida. "Se há alguma coisa aqui que pode nos ajudar, precisamos encontrá-la. Não podemos simplesmente esperar para morrer."
Mas no fundo, uma sombra de desconfiança começou a surgir. E se não conseguissem confiar um no outro? E se a única maneira de sobreviver fosse se separarem?
A escuridão os cercava, e o verdadeiro terror estava apenas começando. Enquanto o som do monstro ecoava nas paredes da mansão, eles sabiam que a luta pela sobrevivência seria mais do que uma batalha contra a criatura; seria uma batalha contra seus próprios medos e desconfianças.
