Capítulo 4

0 0 0
                                    

Han Jisung

Eu sabia que os meus dois dedos não iam ser o suficiente para me preparar para aquilo.

- Porra...- gemi de dor quando percebi que não havia entrado nem metade ainda.

- Se não ia aguentar, por que começou então?

Esse filha da puta tinha enlouquecido?

Comecei a sentar mesmo que tivesse só a metade dentro, e como mágica, sua expressão de marrento desapareceu. Minho cravou suas unhas em minha cintura e começou a guiar a velocidade.

- Desculpe por isso, mas eu não vou aguentar...- ele falou baixo, com dificuldade.

- O que você pensa que vai faz...

Sem me dar oportunidade para raciocinar o que planejava fazer, o filha da puta me empurrou contra o seu pau.

- Argh!- nós dois gememos juntos.

Sem tempo para respirar, tive que aguentar as estocadas ansiosas e desesperadas do Minho, eu gritava, mas confesso que não estava conseguindo diferenciar a dor do prazer.

- T-tão apertado...- Minho falou e mordeu meu ombro.

Definitivamente era prazer.

Coloquei minhas duas mãos em seu pescoço e apertei, ele me olhou confuso mas depois sorriu. Agora, eu mesmo cavalgava naquele pau, porra, estava me sentindo uma puta, mas a sensação de conseguir sentir cada centímetro dele entrando e saindo de mim, era uma loucura.

- Vo-você não precisa...- parei de falar para respirar enquanto sentava.- Ficar parado.

Peguei uma das suas mão e levei na minha bunda, como um reflexo ele apertou e para minha surpresa, com a outra ele me deu um tapa.

- Então você gosta de sentir dor é?

Eu apenas sorri.
Minho me abraçou e me jogou na cama, agora por cima de mim, suas estocadas ficaram mais fortes, a cama estava rangendo e batendo contra a parede.

Eu precisava de mais.
Porra... eu estava enlouquecendo.

Segurei os seus braços como apoio e passei minhas pernas por cima dos seus ombros. Sorri quando percebi que estava indo mais fundo.

- Hannie...- ele gemeu.

Senti meu corpo se arrepiar ouvindo sua voz me chamando assim.
Como se fosse possível, ele aumentou a velocidade das estocadas, senti meu orgasmo chegando.

- Min... continua porra...- implorei.

Comecei a sentir um formigamento na ponta dos pés, minhas pernas começaram a tremer e finalmente eu gozei, os jatos sujaram meu abdômen e foram tão fortes, que chegou a pegar no meu próprio rosto. Ao mesmo tempo, senti o pau do Minho pulsar dentro de mim, ele também havia gozado.

Ele saiu  devagar, tirou a camisinha dando um nó e jogando no chão. Estávamos ofegantes, suados e cansados.

- Você está pronto pra outra rodada?- Minho perguntou sorrindo de lado.

- Você ainda pergunta?- respondi sorrindo também.

Algumas horas depois.

Abri meus olhos devagar. Sentia todos os músculos do meu corpo doloridos, como se tivesse corrido uma maratona.

E foi pior.
Perdi as contas de quantas vezes nós transamos, sentei com dificuldade na cama, minha bunda doía, minha costa doía...

Tudo doía.

Olhei por cima do ombro e o idiota do Minho estava dormindo, seu rosto sereno estava totalmente oposto do corpo, porra, eu tinha feito muitas marcas nele.

Seu pescoço, peitoral, abdômen e coxas tinham diversos chupões e mordidas, além dos arranhões espalhados pelos braços e costas.

Dei de ombros, essas marcas são problemas dele. Tentei me levantar mas foi em vão, minha pernas tremeram e eu caí na cama de novo.

- Caralho...- reclamei baixinho.

Respirei fundo e reuni todo o restante da minha força para ficar de pé, tive que desviar das camisinhas jogadas pelo chão, me apoiando pelos móveis, cheguei ao banheiro e quase caí para trás quando vi meu reflexo.

Eu estava pior que o Minho e olha que ele estava péssimo.

- Eu juro que vou matar você...- falei olhando o estrago.

Além das marcas que eu também tinha deixado no filha da puta, ele fez questão de acrescentar seus dedos em meu pescoço e ainda, um machucado na boca. Quando isso aconteceu??

Revirei os olhos, só o que faltava, sabe sei lá quando dias vão demorar pra sumirem todas. Me meti debaixo do chuveiro o mais rápido que consegui, precisava sair daqui ou pularia no pescoço daquele idiota.

Voltei para  teo quarto nu, vesti minhas roupas e saí dali. Passei na recepção e não tinha ninguém, deixei um bilhetinho: "O filho do senhor Lee está dormindo, certifique-se de dar a ele o que precisar. Mande a conta por mensagem para mim, Ass. Han Jisung."

Se meu pai não ficar orgulhoso, não sei o que eu iria precisar fazer.
Bom, não era bem isso que mais pai queria e...

Foda-se, quem tá com a bunda dolorida sou eu, meu pai não tem que achar nada.

Destinos cruzados - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora