Sobreviverei, se eu tiver você

Últimas palavras

EDDIE

"Sr. Eddie, Eddie" o médico gritou me pegando quando minhas pernas cederam.

"Sim, eu bem ... ok, apenas sobrecarregado", eu digo lentamente, levantando-me e indo me
sentar nas cadeiras do lado de fora do quarto do Buck.

"Podemos fazer um teste em você, mas é muito improvável que você seja compatível", ele
disse, sentando-se ao meu lado.

"Não tem problemas, vamos fazer um teste em mim mesmo assim", eu disse pulando de pé.

"Tudo bem", ele falou rapidamente me seguindo.

*

Depois fazer o teste eu fui e sentei com Buck que estava dormindo eu olhei para as paredes e para todas as fotos de nós.

"Eu queria poder trocar de lugar com você, baby" eu murmuro.

45 minutos depois o médico volta e diz.

"Sinto muito, Sr. Diaz", disse o médico parado na porta. Eu sabia o que isso significava, eu ia
perder o amor da minha vida. Fiquei sentado pensando, olhando para Buck naquela cama de
hospital idiota.

"Vou levá-lo para casa", eu disse com lágrimas nos olhos enquanto me levantava da cadeira e me sentava ao lado dele, agarrando sua mão e gentilmente o acordando-o.

"Nós vamos para casa, baby" eu digo sorrindo através das minhas lágrimas.

"Nós vamos?" ele diz feliz.

"Sim, e não vamos voltar" eu aceno observando a compreensão do que estou dizendo se
instalando entre nós.

"Eu vou morrer", ele pergunta enquanto o médico acena, fazendo-me deixar cair mais algumas
lágrimas.

"Está tudo bem Eddie, vamos ficar em casa o dia todo, vamos ser felizes por um tempo, vamos
ver como seria nossa vida", ele disse colocando a mão no meu rosto

"Tudo bem" eu sorrio. Eu lentamente arrumei o quarto do hospital enquanto Buck terminava sua
última rodada de quimio.

Eu cuidadosamente tirei as fotos e desenhos das paredes colocando-as na minha bolsa para mantê-los seguros.

Enquanto eu empurrava Buck para fora do hospital
em sua cadeira de rodas, as enfermeiras e médicos se alinhavam nos corredores batendo
palmas para Buck, meu coração se despedaçando a cada passo que eu dava.

Quando chegamos ao fim, o 118 estava lá.

"Bobby, Hen, Chimney",  Buck sorriu.

"Nós te amamos garoto", Bobby sorriu de volta.

"Eddie, você?", Bobby diz e para, enquanto eu pego Buck, colocando-o no assento do capitão no
caminhão de bombeiros e todos o 118 entram no caminhão pela última vez juntos.

Enquanto dirigíamos para minha casa, as ruas estavam cheias de todos na cidade aplaudindo e
torcendo por Buck. Carros de polícia, ambulâncias e carros de bombeiros guiavam o caminho.

Todos de todos os departamentos estavam ao nosso redor aplaudindo e eu podia ver Buck, sorrindo e esse foi o momento em que percebi que estávamos fazendo a coisa certa.

Eu compartilhei um olhar com Hen e Chim, ambos com lágrimas escorrendo pelos rostos.

"Chris ficará com você hoje à noite, vocês vão ter uma última noite juntos", Hen diz engasgando com
suas palavras e tudo que eu pude fazer foi acenar deixando escapar um pequeno soluço.

Quando chegamos na minha casa eu pulo e pego Buck em meus braços e o coloco na cadeira
de rodas que Maddie está esperando.

"Oi, irmã, eu te amo e sempre estarei com você, não importa o que aconteça", ele diz olhando
para Maddie.

"Eu te amo buck, você é um lutador, você lutou até o fim", eles compartilharam um longo abraço antes de Maddie se afastar.

Peguei buck e o levei para dentro de casa, levando-o direto para a sala e colocando-o no sofá.

Chris foi o primeiro a entrar e se aproximar de Buck

"Ei, amigo", diz Buck enquanto coloco Chris ao lado dele no sofá.

"Ei, Bucky" Chris diz com um sorriso.

"Vou ficar fora por um tempo, superman, e preciso que você seja forte por mim e pelo seu
pai, e eu sempre estarei com você, Chris... sempre, meu amado filho", diz Buck, nós três estávamos chorando agora.

"Por que você tem que ir embora?", Chris chora fazendo eu fechar meus olhos gentilmente para
conter algumas das lágrimas.

"Eu não queria ter que ir embora, me desculpe amigo", Buck diz soluçando enquanto eles se abraçam.

"Eu te amo, pai", diz Criss abraçando Buck, o que me faz chorar ainda mais ao ouvi-lo chamar
Buck de pai.

Atena e Bobby foram os próximos a entrar na sala enquanto Hen levava Chiss para arrumar suas coisas.

"Ei, filho", disse Bobby, olhando para um Buck magro e pálido que estava sentado e caído no
sofá.

"Eu te amo, garoto", diz Bobby, deixando algumas lágrimas caírem.

"Eu também te amo, pai, e não se preocupe, tenha um novato meio bagunceiro e desastrado para que você não fique entediado demais", brincou Buck, fazendo-os rir e jogando lágrimas.

Atena apenas ficou parada segurando suas mãos, lutando para falar

"Eu te amo", ela gagueja antes de cair nos braços de Bobby.

"Tudo bem, tudo bem" ele diz pegando-a nos braços antes de sair.

Hen e Chim entraram juntos.

Eu podia dizer que ambos eram um dos que mais estavam sofrendo, por conhecerem o Buck a mais tempo.

"Buckaroo", disse a Hen acariciando seu rosto.

"Está tudo bem descansar agora, garoto", ela disse, dando um beijo na cabeça dele e
começando a sair Buck não tinha mais forças nem para agarrar a mão dela.

"Você é como uma irmã para mim, eu te amo tanto", diz Buck, lágrimas agora escorriam pelo seu rosto.

"Eu também te amo, garoto", ela diz saindo.

"Buckley", diz Chim antes de agarrar firme sua mão.

"Eu queria que você conhecesse nossa garotinha, mas tenho certeza que você estará cuidando de todos nós, amigo, só descanse, sentiremos sua falta", diz Chim antes de sair.

Buck sentou-se assentindo, lutando para conseguir falar alguma coisa depois que todos saíram.

Eu andei até o sofá, puxando-o para um abraço enquanto ele soluçava em meus braços.

Depois de alguns momentos, eu pulei ao ouvir o som da campainha.

"Eu já volto vida", eu disse correndo e abrindo a porta, todos estavam chorando nos braços uns dos outros.

Eu parei sem acreditar, olhando em volta para todos.

"Quando vocês deixaram tudo isso pronto?", eu sorri em meio às lágrimas, eles apenas assentiram apontando a porta da garagem.

"É perfeito", eu disse sorrindo entre lágrimas, enquanto todos suspiravam.