Prólogo

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Seria uma vida fácil se eu não sofresse presa dentro desta casa, desde que minha mãe morreu meu padastro vive me espancando e abusando de mim. Nem conheci meu pai, e acho que nunca conhecerei presa aqui nesta casa. Eu tenho que arrumar tudo isso sozinha e se não estiver limpa ele me bate de novo, por que o destino é tão cruel?
Minha sorte é que ele desaparece por alguns dias e fico livre dele, gostaria de poder sair e conhecer novas pessoas mas acho que estou sonhando de mais. Estava tão perdida em meus pensamentos que nem ouvi baterem na porta.

Sn= Quem é? - digo despreocupada.

Xxx= Abre a porta e vamos conversar! - diz uma voz e me arrepio toda.

Sn= Eu gostaria de abrir, mas estou trancada aqui dentro. - digo e tudo fica um silêncio.

Xxx= Se afaste da porta. - diz e saio correndo para perto do sofá e não demora muito ouço o barulho da porta caindo no chão.

Sn= Quem são vocês? - digo vendo três homens dentro da casa.

Xxx= Cadê o seu pai? - diz um loirinho com cara de poucos amigos.

Sn= Ele não é meu pai. - digo indiferente. - Não sei onde ele está, faz três dias que não vejo aquele traste.

Xxx= Sn não tente esconder ele. - diz e fico desconfiada.

Sn= Não vou nem perguntar como sabem meu nome, mas se não acreditam em mim podem ficar a vontade e vasculhar a casa. - digo com meus braços cruzado.

Xxx= Jk fique de olho nela. - diz e me sento no sofá.

Sn= Pode se sentar e fique a vontade. - digo e ele me encara por alguns segundos e se senta no outro sofá de frente para mim. - Então, o meu padastro está devendo para vocês?

Jk= Como sabe disso? - ele pergunta desconfiado.

Sn= Ele vive fora por vários dias, e quando volta é só pra trazer comida para mim. - digo e ele fica em silêncio. - Vocês são os mafiosos que ele disse que iriam vir atrás dele?

Jk= Não posso te falar nada, você irá descobrir em breve. - diz e fica em silêncio.

Não falamos mais nada e ficamos em silêncio, ele apenas ficou me encarando e eu não desviei em nenhum momento. Ouvi passos e deduzi que eram os outros dois que estavam caçando o traste do meu padastro.

Xxx= Ele não está aqui. - diz e me levanto.

Sn= Vocês não olharam meu quarto. - digo e eles arqueiam a sobrancelhas.

Jk= Você não dorme no andar de cima? - diz e nego com a cabeça.

Sn= Vivo em um porão queridos. - digo e eles se entreolham. - E sei que pra onde vão me levar ficarei em um.

Apenas sai andando e fui para meu lugar de martírio, sempre que entrava ali me lembrava das surras e dos abusos que eu sofria quase que frequentemente. Eles estavam atrás de mim e quando entram em meu quarto ficaram em silêncio.

Xxx= por que você dorme aqui? - diz e fico em silêncio.

Sn= Bom, vivo aqui a muito tempo e já me acostumei em ficar presa nesta casa. - digo depois de alguns segundos. - Agora será que podemos ir logo?

Xxx= Pensei que iria resistir em ir com a gente. - diz e dou de ombros.

Sn= Se eu não for é bem capaz de outros mafiosos virem atrás de mim. - digo e começo a andar para fora daquele lugar.

Escutei dois deles cochichando baixo e apenas continuei andando, quando coloquei os pés pra fora e senti o sol bater em minha pele apenas respirei e fechei meus olhos por alguns segundos.

Xxx= Vamos Cinderela, não tenho o dia todo. - diz o mafioso de cara fechada.

Sn= Nossa você é tão amigável, rabugento. - digo e entro no carro que ele havia abrido a porta para mim entrar.

Xxx= Ele é assim mesmo, mas quando se conhecerem melhor vai gostar dele. - diz e dou de ombros.

Sn= Estou bem assim, não quero conhecer nada sobre ele. - digo e ele me olha pelo retrovisor.

Xxx= Digo o mesmo Cinderela. - diz e começa a dirigir.

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Oi amores, como vai vocês? Estou de volta com " O amor acontece". Espero que vocês gostem da história. Ela será em torno da máfia, e será um pouco triste no começo mas com o desenrolar da história vai surgir uma linda amizade entre Sn e os meninos e o amor crescerá no coração dela. Será que ela será capaz de superar tudo e ser feliz?

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