Caçadores do Destino: Laços e Segredos

Entre Segredos e Silêncios

POV Do Hana

Acordei na manhã seguinte e encontrei So Moon ainda ao meu lado, dormindo tranquilamente. Eu não me lembrava de quando tinha caído no sono, mas a presença dele tinha afastado meus pesadelos e me dado a noite de descanso que eu tanto precisava.

Saí da cama devagar para não acordá-lo e fiquei observando-o por alguns segundos, percebendo o quão reconfortante era tê-lo por perto. Um calor estranho tomou conta de mim, mas eu logo empurrei o pensamento para longe. Eu não podia me dar ao luxo de sentir algo mais intenso.

POV So Moon

Acordei quando Hana já não estava ao meu lado. A sensação de perda tomou conta de mim por um segundo, mas logo ouvi a porta do banheiro abrir e ela saiu, tentando evitar meu olhar.

“Bom dia,” disse, com um sorriso que eu conhecia bem — aquele que ela usava para mascarar o que estava realmente sentindo.

“Dormiu bem?” perguntei, notando o leve rubor em seu rosto.

Ela assentiu e desviou o olhar. “Obrigada por ficar comigo… Isso realmente ajudou.”

Por um momento, achei que ela fosse dizer mais, mas então ela se virou e saiu do quarto. Eu a observei ir, sentindo uma mistura de frustração e desejo de entender o que estava acontecendo com ela.

POV Esmeralda

Parei Hana no corredor, percebendo que ela estava mais abatida do que o normal. Desde que ela havia me confiado seu segredo, eu estava atenta a cada mudança, mesmo as mais sutis.

"Você parece cansada," comentei, numa tentativa de abrir uma conversa.

"Foi uma noite… intensa," ela respondeu, desviando o olhar.

Antes que pudesse perguntar mais, So Moon apareceu, seu olhar fixo em Hana de uma maneira que me fez sorrir internamente. Ele não sabia do câncer, mas claramente sentia algo profundo por ela. E talvez, com o tempo, isso pudesse ser o apoio que Hana tanto precisava — se ela permitisse.

POV So Moon

O restante do dia passou em um ritmo rotineiro, mas meus pensamentos continuavam presos em Hana. Decidi me aproximar e tentar conversar.

Mais tarde, quando a encontrei sozinha, aproximei-me devagar. “Hana, pensei em te levar para um lugar tranquilo, só nós dois. Talvez possamos sair à noite, pegar um ar?”

Ela hesitou, mas então sorriu. “Eu acho que gostaria disso.”

Enquanto a noite se aproximava, percebi que, aos poucos, estava me aproximando dela, e o que eu sentia ia muito além de amizade.

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Continua...