Capítulo Dois

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Cameron

Suas palavras fazem a minha pele formigar. O que eu fiz? Como concordei com isso?

Vê-lo naquele restaurante parecia como um farol
de esperança no meio da noite. Ele era tão bonito e charmoso, e pensei que ele parecia um cara decente. Alguém que você levaria para casa da sua mãe e pai.
Agora estamos descendo na estrada e não tenho esperança de sair desta situação. Apenas preciso fazer o que ele diz e mantê- lo calmo, mas estou apavorada que direi a coisa errada e isso vai mal.

"Responda-me!" Ele grita.

"S-sim."

Meu rosto fica vermelho brilhante com mortificação. Não sei por que tenho vergonha de admitir isso. Não é como se isso fosse ajudar a situação de qualquer maneira, mesmo que pareça que ele está com raiva pensando sobre mim me depilar para alguém. Apenas gosto da maneira como me sinto ao não ter nada lá em baixo. Não tenho muito pêlo de qualquer maneira, mas desta forma é agradável e suave.

"Ah, porra." Ele quase diz isso como um gemido.

Sinto quando ele começa a puxar o freio e fico esperançosa. Talvez se ele estacionar posso correr. Não importo se estou no meio do nada, pelo menos tenho que tentar, certo?

"Não posso esperar. Queria te dar mais tempo, mas não posso. Ouvir você dizer que essa bucetinha é fresca me faz precisar disso agora."

"Não! Por favor, não! Prometo que te mostrarei qualquer coisa que você quiser. Obedecerei. Por favor."

Por um segundo penso sobre agarrar o volante, mas é um grande veículo com dezoito rodas, e quem sabe se sobreviverei. Talvez devesse oferecer um boquete ou algo assim para mantê-lo calmo. Nunca dei um, mas daria o meu melhor para mantê-lo sob controle.

"Tarde demais."

Vejo o sinal para uma parada de descanso lá na frente e começo a pensar. Pessoas. Haverá pessoas lá. Então percebo que são quase três da manhã. De jeito nenhum alguém estará lá.

"Vejo o que está passando por essa sua bela cabeça, Cameron. Ninguém estará lá para nos parar. Não se preocupe, você é toda minha."

O arrepio que corre pelas minhas costas é de medo e antecipação. Saber o que está vindo não o faz mais fácil de concordar.

Sly puxa para a parada de descanso e estaciona
na parte de trás, ao longo da linha das árvores. Há dois outros caminhões de dezoito rodas aqui, mas eles estão estacionados na rampa de saída, que é realmente muito longe. Se eu sair do caminhão e gritar, não acho que eles poderiam me ouvir, muito menos se eu gritasse dentro dele.

Assim que o motor está desligado, ele está em mim.

"Por favor! Por favor!"

Ele agarra meus pulsos com as duas mãos e me puxa para o fundo da cabine. Noto uma porta atrás de nossos assentos. Ele me puxa através dela e acende uma luz suave. A cabine é pequena, equipado com um colchão e uma cômoda que está parafusada à parede. É completamente nua de qualquer outra coisa, e quando olho de volta no colchão, noto a corda no chão.

"Não, não, não, não, não." Imploro e me afasto.

"Não pedi sua permissão, Cameron. Não preciso. Você pertence a mim agora."

Ele me empurra para baixo na cama, e começo a lutar, chutando e empurrando contra ele, tanto quanto meu pequeno corpo pode. Ele é o dobro
do meu tamanho e feito de músculo sólido. Meus esforços são inúteis e canso rapidamente, mas ainda continuo lutando.

Pegando o que é dele ( 4 livro da série Submissão Forçada )Onde histórias criam vida. Descubra agora