Capítulo Um

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Sly

Nunca me importei com mulheres fáceis. A maioria dos homens que dirigem caminhões são livres, geralmente querem fácil e sem amarras. Eu não. Estive procurando pela única e não irei me sujar
no caminho para encontrá-la. Como a maioria das coisas na vida, tomo o que quero e soube que ela era a única quando entrei nesse restaurante pobre fora da Interestadual 72.

Ela se destacava em uma merda assim. O piso
de vinil estava rachado e desgastado, as bancadas manchadas com marcas permanentes e o cheiro
de graxa apenas pairava no ar. Eles podem ter os melhores hambúrgueres em 483 km, mas não parece como se ela pertencesse aqui, muito menos às duas horas da manhã, quando as pessoas a esta hora estão apenas procurando uma coisa.

Ela é completamente inconsciente do perigo que ela está correndo. Ela não é apenas inocente, é ingênua. Quatro outros caminhoneiros ocupam o restaurante, mas a diferença entre eles e eu é enquanto eles parecem durões, ela seria capaz de dizer a eles para ficar longe. Sou muito mais perigoso porque pareço com alguém que ela poderia confiar. Alguém que iria ajudá-la se precisasse, porque é como minha mãe me
criou.

Conforme vou em direção a ela, ela finalmente olha para cima. Seus olhos verdes encontram os meus
e arregalam, um rubor atingindo suas bochechas. Fodidamente perfeita. Irei amar ver esse rubor pelo resto da minha vida. Imagino se o seu corpo irá corar em outras áreas. Eu poderia despi-la, falar
sujo para ela e ver até onde ele se espalharia.

"Posso?" Pergunto, acenando para o lado vazio da cabine.

Nervosamente olhando ao redor, ela morde os lábios, atraindo meus olhos lá antes que ela assente para mim.

Esta na ponta da minha língua perguntar a ela o
que está fazendo em um lugar como este, mas isso não importa. Ela está aqui, eu a vi, e isso selou seu destino. Agora é apenas uma questão de quão forte ela lutará.

"Qual é o seu nome, querida?" Pergunto, deixando meu sotaque sulista aparecer.

As pessoas parecem ser confortadas por ele. Dá-lhes uma falsa sensação de que sou apenas o bom velho
menino da casa ao lado. Até mesmo mostro-lhe uma das minhas covinhas para adicionar o efeito.

"Cameron." Ela mal olha para mim, brincando
com os pacotes de açúcar vazios na mesa lascada e degastada.

"Sou Sly, Cameron. É bom conhecê-la."

Estendo a mão, e leva algumas batidas, mas ela toma minha mão na dela. Lentamente passo meu dedo indicador através de seu pulso, sentindo quão suave ela é lá. Ela tenta puxar a mão, mas apenas agarro um pouco mais apertado, sem liberá-la. Seus grandes olhos verdes miram no meu, finalmente fixando-se em mim. Sinto seu pulso acelerar.

"Aí está você, querida. Não precisa ter medo.
Vim porque você parecia..." Olho em volta do restaurante. "Fora de lugar."

Mas ela pareceria perfeita na parte de trás da minha cabine enquanto bato nela. Meu pau empurra com o pensamento. Porra, tenho que tirá-la daqui. Esperei muito tempo por ela e ela está finalmente aqui, literalmente, ao meu alcance.

É para o melhor, realmente. Não posso deixar uma coisinha como ela andar por aí sozinha, aparecendo em restaurantes às duas da manhã com homens solitários famintos na estrada à procura de algo como ela. A diferença entre eles e eu é que eu não
a usaria e atiraria de lado. Não, ela será minha para sempre e irei protegê-la de si mesma.

"Estou bem, só... ah... esperando alguém."

Ela mente, mas jogo junto. Conversando.

"Alguém te deixou vir a um restaurante no meio do nada às duas da manhã sozinha? Isso não parece muito seguro."

Pegando o que é dele ( 4 livro da série Submissão Forçada )Onde histórias criam vida. Descubra agora