Nahoya entrou no quarto e ficou pensativo do por que Souya esconder o ficante dele, mas ficou magoado então resolveu ligar para Ran, não entendia, mas precisava do haitani naquele momento o deixando confuso, nunca havia sentido isso
- Ran? - Nahoya falou
- oi? Aconteceu algo? - Ran perguntou, logo pensando em fazer graça- sentiu saudade do pai né? Hehe
- queria que fosse isso - Nahoya sussurrou com a voz trêmula deixando Ran preocupado - preciso de um abraço
- oh... Meu? - Ran perguntou sentindo uma felicidade imensa tomando conta de si
- sim... - Nahoya respondeu sentindo uma lágrima escorrer - consegue?
- mas é claro, chego em dois minutos
E foi exatamente assim, dois minutos depois Ran chegou, Nahoya estava deitado na cama coberto apenas com o cabelo de fora, ele escutou um barulho em seguida o colchão afundando e um braço envolver seu corpo
- cheguei - Ran sussurrou deixando um selinho na cabeça dele - pode falar, o que aconteceu?
- Ran... Eu estou confuso - Nahoya falou suspirando abraçando ele - meu irmão está ficando com alguém e não me fala nada, está sempre desviando o assunto é cheio de segredo, mas eu sempre conto as coisas pra ele, isso me deixou mal - explicou tentando não chorar
- meu amor, eu e meu irmão temos um relação muito forte, mas ele é muito quieto e guarda tudo para ele, eu tive que me acostumar, a vida é dele - Ran tentou confortar ele -se ele quiser conversar comigo eu vou acolher e escutar, mas temos que entender que não somos pais deles, mesmo que contemos tudo para eles, não quer dizer que eles vão fazer o mesmo, entende isso? - o haitani perguntou vendo nahoya olhando ele atentamente
- entendi, obrigada por me ajudar - Nahoya agradeceu abraçando ele - gostei de você ter me chamado de "meu amor", aproveita que eu estou de boa - o cacheado sussurrou sorrindo quando Ran fez um carinho no cabelo dele
A mão de Ran era grande, mas tinha um carinho tão leve e aconchegante, a mão quentinha que enrolava um cachinho, desceu para o pescoço fez uma massagem, logo o calor da mão dele fez falta, mas adentrou a camiseta do kawata que suspirou pelo contato quente contra a sua pele que apesar de estar coberta estava gelada, Ran passava a mão dele devagarzinho nas costas dele o fazendo arrepiar, porém se sentir acolhido, o haitani estava fazendo tudo de olhos fechados achando que Nahoya fazia o mesmo, entretanto um par de olhos laranjas o observava atentamente
-pode parar com o carinho se quiser dormir - Nahoya murmurrou ainda olhando para ele
- só estou de olhos fechados, não estou dormindo - Ran respondeu puxando a cintura de Nahoya para perto
- uhum - o outro murmurrou e Ran abriu os olhos se deparando com os lindos olhos de Nahoya
- caramba - Ran sussurrou encarando os olhos dele, ficou hipnótizado, sempre quis saber como era os olhos dele e no momento estava tendo a melhor hora de sua vida, deitado em momento aconchegante com nahoya e ainda sendo encarado por ele, mas não um olhar de ódio nem raiva, um olhar apaixonado e encantado, os olhinhos brilhando um sorriso verdadeiro e não aquele falso que sempre estava no rosto do kawata, seu coração a mil, sempre sonhou isso, porém não esperava ser com ele - seus olhos são lindos
- obrigado, o seus também - Nahoya falou dando uma risadinha nasal - vamos dormir agora, estou cansado - o kawata pediu abraçando Ran segurando o cabelo dele e o haitani fez o mesmo abraçando o corpo dele
Nahoya não sabia o que era esse sentimento, mas sabia que era maravilhoso, escutava o coração de Ran batendo o que fazia ter sono, um ambiente confortável, fazia tempo que não se sentia assim, eles dormiram ali abraçadinhos
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ʚ°•Terror que virou paixão•°ɞ
Fiksi PenggemarNahoya e seus amigos decidem ir a um parque. Lá, eles visitam uma casa do terror. Nahoya estava indo por diversão, não tinha tanto medo assim, mas, em um piscar de olhos, se separa de seus amigos e algo inesperado acontece...