começar, obedecer e dar

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EMILY

Descobri que tinha fetiche em ver caras sendo comidos quando tinha 18 anos, logo após ficar molhada ao ver um vídeo gay. O vídeo mostrava dois caras negros se beijando para valer, nus e masturbando mutualmente, e o final foi o que me fez ir correndo bater uma. 

Por ser um fetiche nada convencional, nunca falei a ninguém e nunca pude experimentar. Mas agora, vendo a maneira como Felipe e Nicholas olham para mim, talvez essa fantasia esteja bem próxima de acontecer. 

Dou mais um gole na bebida e repouso a garrafa no chão. Sentindo uma coragem súbita surgir, abro as minhas pernas, deixando amostra a minha calcinha. Pela iluminação meio decadente, talvez eles não consigam ver direito, mas isso é bom, podem ver mais de perto se eu não estiver enganada sobre as intenções dele.

“Quando eu falei que estava calor, estava dizendo que está calor aqui embaixo.” Falo baixo e sensual. 

O semblante de Nicholas fica sério e logo o vejo ajeitar o short jeans azul, ajeitando aparentemente a ereção que cresce. Nicholas olha mais uma vez para Felipe — que está calado, apenas olhando para o meio das minhas pernas —, e volta seu olhar para mim, começando a se levantar, mas o paro com um gesto de mão.

“Fique aí.” Mando e o vejo obedecer. “Vocês já transaram?”

É Felipe quem confirma com a cabeça e vejo como ele cresce por debaixo da calça. Seu olhar ficou mais escuro, igualmente o clima da sala, mais escuro e quente. 

“Beijem-se” ordeno, afastando mais as minhas pernas.

Nicholas e Felipe se olham, começando a se aproximar. Observo fascinada Felipe colocar a mão no pescoço do amigo e colar os lábios, devorando a boca dele e logo após enfiando a língua sem aviso. Ouço Nicholas gemer quando o seu parceiro aperta mais forte o seu pescoço. 

Felipe morde o lábio de Nicholas e volta a enfiar a língua. Ouço os estalos como se fossem a minha música favorita, combinada com a cena deles se beijando. A minha buceta pisca, mas não fecho as pernas. A dor de não poder me esfregar vai me deixar mais ousada e mais corajosa para o que quero fazer.

“Quem é o ativo?” Pergunto baixinho.

Eles se desgrudam, os lábios vermelhos e inchados. O pescoço de Nicholas continua refém da mão grande do amigo, mas não parece se incomodar com isso.

“Normalmente, o Felipe.” Responde.

Assinto e me levanto, afasto a mesinha juntamente com as bebidas, deixando a passagem para o sofá totalmente livre e espaçosa.

Ficou de frente para eles, que me olham ansiosos. Lentamente, me ajoelho diante deles. Levo cada mão minha até suas ereções, massageio por cima do tecido por alguns segundos, apalpando e observando o rosto de cada um. Sem pressa alguma, começo a retirar a calça de Felipe e logo depois o short de Nicholas, deixando-os apenas com a cueca. 

“Tirem a camisa”

Com agilidade, ambos retiram as camisas quase no mesmo tempo. 

Me levanto o suficiente para ficar cara a cara com os dois, mas vou em direção à boca de Nicholas. Beijos seus lábios e depois faço o mesmo com Felipe, que me surpreende fechando sua mão entorno do meu pescoço e colando ainda mais nossas bocas. Sua língua me invade, mas com força saio do beijo e olho para ele.

“Eu que mando aqui, você apenas obedece.” Falo.

Parecendo atordoado, Felipe apenas acena e desliza sua mão pelo corpo. 

Levanto-me, pego a barra do vestido passando pela minha cabeça e o jogo no chão. Ficou apenas de calcinha, deixando os meus seios medianos livres. 

Sem eu mandar, os dois avançam para os meus seios. Nicholas abocanha o esquerdo e Felipe o direito. Os dois começam a sugar o bico, Felipe sendo mais grosseiro e com mais toques, diferente de Nicholas, que parece gostar de explorar com lentidão. Inclino a cabeça para trás e estudo o peito mais um pouco, apreciando ambas as bocas. Minha vagina está pingando, posso sentir a lubrificação escorrer pelas minhas pernas. 

APÓS O EXPEDIENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora