𝐂𝐚𝐦𝐚𝐯𝐢𝐧𝐠𝐚

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𝐏𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨: yasmin100309

𝐓𝐞𝐦𝐚: ele carente











ERA UMA TARDE preguiçosa em Paris, e eu estava tentando colocar algumas coisas em ordem. Minha semana havia sido cheia de compromissos, então aproveitei que o Eduardo estava de férias do fim da temporada para me organizar. O silêncio confortável da nossa casa era cortado apenas pelo som suave de música vindo do meu celular, e eu tentava focar no que estava fazendo, mas percebia Eduardo mais quieto do que o normal, sentado no sofá da sala.

Eu sabia que, depois de semanas de jogos intensos e viagens, ele finalmente tinha um tempo livre. Mas, hoje, ele parecia ainda mais introspectivo, me observando a cada movimento. Mesmo sem me dizer nada, seus olhos me seguiam pela sala.

- O que foi, Edu? - perguntei, rindo, enquanto me virei para ele.

Ele suspirou, um sorriso de canto brotando em seu rosto.

- Nada... só queria você mais perto de mim - ele disse, quase num murmúrio, com aquele tom que ele usava quando estava especialmente carente.

Dei uma risadinha e balancei a cabeça, voltando a mexer nas minhas coisas.

- Eu já vou terminar aqui, tá? Só mais um pouquinho.

Mas Eduardo não parecia querer esperar. Ele levantou do sofá, veio até mim e me abraçou por trás, enlaçando seus braços em volta da minha cintura e encostando o rosto em meu pescoço. Seu corpo estava relaxado, mas eu sentia a necessidade dele no toque, a busca por proximidade.

- Fica aqui comigo, vai... - ele sussurrou, sua voz doce contra minha pele.

Eu ri de novo, me virando para encará-lo. Ele me puxou para mais perto, me dando um beijinho suave na bochecha e depois outro no canto da minha boca. Eduardo era assim, quando ficava carente, se transformava num poço de carinho que não tinha fim.

- Só um segundo, Edu... preciso terminar isso aqui - insisti, tentando me afastar levemente, mas ele não deixou.

- Não... - ele protestou baixinho, com um tom quase manhoso. - Vem ficar comigo agora... Você pode arrumar essas coisas depois.

Eu sorri, observando a expressão adorável no rosto dele, tão diferente do Eduardo que as pessoas costumavam ver nos jogos, focado e imbatível. Aqui, comigo, ele era vulnerável, e isso derretia meu coração toda vez.

- Você tá muito carente hoje, né? - provoquei, enquanto ele me segurava um pouco mais firme e me enchia de beijinhos no rosto.

- Tô... - ele admitiu sem vergonha alguma, continuando com os beijinhos. - Eu só quero você pertinho de mim. Só isso. Não peço mais nada.

Ri, mas no fundo eu sabia que ele realmente precisava daquele afeto. Eduardo raramente pedia qualquer coisa, mas quando estava assim, era difícil resistir. Ele me conduziu pelo corredor da sala até o sofá, me puxando para sentar ao lado dele, como se tivesse medo de que eu escapasse de novo.

- Não sai daqui, tá? - ele pediu, com um brilho quase infantil nos olhos, enquanto me puxava para o seu colo.

Eu me acomodei ali, e ele imediatamente me envolveu num abraço apertado, deitando a cabeça no meu ombro, como se quisesse se fundir a mim. Não demorou para que seus lábios encontrassem o meu pescoço, distribuindo beijos suaves enquanto ele suspirava de contentamento.

- Eu só queria isso - ele murmurou, com a voz abafada contra minha pele. - Só você aqui comigo.

Apoiei a mão na nuca dele, acariciando suavemente sua pele e sentindo o corpo dele relaxar completamente contra o meu. Eduardo era carinhoso por natureza, mas em momentos como esse, parecia que ele precisava de todo o carinho do mundo.

- Eu tô aqui, amor - sussurrei, beijando o topo da cabeça dele. - Você não precisa se preocupar com nada agora.

Ele apenas assentiu, me apertando mais um pouco, como se quisesse garantir que eu não ia escapar. A cada beijo que ele dava no meu pescoço ou na minha bochecha, eu sentia a necessidade dele por atenção, por afeto. Era como se ele estivesse acumulando essa carência durante os longos meses da temporada e agora não conseguisse mais segurar.

- Você é muito carente, sabia? - brinquei, rindo enquanto ele continuava com os beijinhos.

- E você gosta... - ele retrucou com uma voz divertida, mas sem parar com o fluxo de beijos.

Eu sorri, sem negar. A verdade é que eu adorava ver esse lado dele, tão entregue e afetivo, sem as barreiras que ele normalmente mantinha em público. Eduardo, o jogador sério e concentrado, se transformava completamente quando estávamos só nós dois.

Depois de um tempo, ele parou de me beijar e ficou ali, apenas me segurando. Eu conseguia sentir sua respiração se acalmando, como se aquele simples contato fosse tudo o que ele precisava para recarregar as energias. Seus braços em volta de mim transmitiam uma sensação de segurança e, ao mesmo tempo, de uma dependência emocional que ele raramente mostrava.

- Sabia que eu sou muito feliz por ter você? - ele disse, quebrando o silêncio.

Eu sorri, tocando o rosto dele suavemente.

- E eu sou muito feliz por ter você também, Edu. Mesmo quando você é carente assim.

Ele riu, me puxando ainda mais para ele, como se isso fosse possível.

- Promete que vai ficar aqui mais um pouquinho? - ele pediu, olhando para mim com aquela expressão que eu não conseguia resistir.

- Prometo - respondi, apertando-o de volta.

Nos minutos seguintes, ficamos ali, apenas abraçados, sentindo a presença um do outro. Eduardo precisava desse tempo. Mais do que eu imaginava. E, naquele momento, eu entendi que às vezes não era só uma questão de estar fisicamente presente, mas de realmente dar a ele a atenção que ele tanto merecia.

Ele se ajeitou um pouco no sofá, me mantendo em seu colo e beijando o topo da minha cabeça.

- Eu amo você, sabia? - ele disse, sua voz soando tranquila, mas cheia de emoção.

- Eu também te amo, Edu - respondi, deitando minha cabeça contra o peito dele.

Naquele instante, tudo parecia estar exatamente onde deveria estar.


Naquele instante, tudo parecia estar exatamente onde deveria estar

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Eu postando isso dps do jogo
tenebroso do Real de ontem ☠️

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⏰ Última atualização: Oct 27 ⏰

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𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 | 𝐒𝐨𝐜𝐜𝐞𝐫 𝐏𝐥𝐚𝐲𝐞𝐫𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora