10. Tudo o que Você Quer

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Eu e Chelsea entramos na casa de Karl, aliviados por, finalmente, ter um abrigo que não fosse o carro

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Eu e Chelsea entramos na casa de Karl, aliviados por, finalmente, ter um abrigo que não fosse o carro. Mesmo assim, a insegurança me incomoda, faz anos que não vejo Karl, e quem ele se tornou agora é uma incógnita. Vai saber se ele decide surtar e chamar a polícia. Mas, sem muitas alternativas, esse risco é o preço a pagar por enquanto.

A casa é uma típica residência suburbana de Estocolmo, modesta e bagunçada. Latas de cerveja vazias se espalham pela sala, e uma pilha de louça suja ocupa boa parte da cozinha, como se estivesse ali há dias. Karl não devia estar bem, seu estilo desleixado e o olhar abatido dizem muito isso. Essa bagunça é um reflexo da turbulência de sua vida; as marcas de uma infância conturbada parecem ter deixado cicatrizes.

Mas, pelo menos, o responsável por destruir Karl já está morto. E com ele ausente na casa, eu e Chelsea podíamos ficar a vontade.

- Fritz, vou subir para tomar banho. - Chelsea avisa, passando por mim enquanto deixo as sacolas sobre a mesa da cozinha.

Num reflexo, me viro e a vejo indo em direção às escadas. Dou dois passos, seguro seu braço e, em um movimento só, a puxo para perto de mim.

Ela se apoia contra meu peito, com uma expressão confusa. Antes que reaja, deslizo os braços sob suas coxas e a levanto com facilidade.

- Eu te levo. - murmuro sem rodeios.

Surpresa, Chelsea envolve as pernas em minha cintura e passa os braços ao redor do meu pescoço.

- Fritz!! O que tá fazendo? - pergunta perdida.

- Te levando pro banho. - digo ao chegar ao banheiro.

O lugar está tão caótico quanto o resto da casa, mas eu não me importo. Toda a minha atenção é em Chelsea e no fato de minhas mãos estarem firmemente segurando suas coxas, pressionadas em mim, sem nenhuma peça íntima.

Ela olha ao redor, os lábios entreabertos. Apoio ela com uma das mãos e fecho a porta, trancando. Em seguida, entro no box e o fecho também, prendendo a gente juntos.

- Espera... estamos de roupa ainda!

- Não importa. - respondo sorrindo, ligando o chuveiro.

Dou risada da sua expressão quando a primeira ducha a atinge, a água cai e a camisa branca que usava - a minha camisa - gruda em sua pele, delineando os seios e ficando transparente. A água morna molha também meu cabelo, o paletó e a calça.

- Meu Deus, você é louco! - exclama, os olhos arregalados.

Sem mais palavras, a pressiono contra a parede e a beijo com força. Chelsea fecha as pálpebras e solta um gemido abafado quando nossos corpos se encontram, colados. Satisfeito por tê-la sob meu controle, aprofundo o beijo, minha língua dominando sua boca até deixar sem fôlego.

Ela tenta acompanhar, agarrando meu cabelo e rosto. Logo, suas mãos escorregam até meus ombros, e tenta arrancar meu paletó. Ajudo e tiro pois está pesado e encharcado pela água.

A Cúmplice Perfeita || Bill SkarsgårdOnde histórias criam vida. Descubra agora