03. Could you be an angel

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M E L I N D A  G R A N G E R

Acordo cansada, parecia que eu havia corrido uma maratona no dia anterior. Pansy já estava de pé se arrumando para irmos para as aulas do dia.

- Achei que ia ficar na cama o dia todo. - Ela brinca.

- Não iria me acordar?

- Eu tenho amor a minha vida, você é muito revoltada. - Dou risada.

Coloco meu uniforme rapidamente após fazer minhas higienes pessoais e arrumar meu cabelo. Gosto do jeito que ele sempre está ondulado naturalmente.

- Você leu. - Pansy olha para o livro com um sorriso no rosto.

- Claro, você me emprestou.

- É bom ter uma amiga, os meninos são sem sal. - Ela fala revirando os olhos.

- Somos amigas? - Pergunto.

- É claro, e se disser que não eu mato você enquanto você dorme.

- Então somos melhores amigas. - Digo e ela ri.

- Vamos bruxinha.

Ela engata seu braço no meu e caminhamos para fora do dormitório encontrando os quatro na comunal.

Eles apenas se levantam em silêncio e nos seguem até a primeira sala de aula, se Hogwarts tinha algo que me irritava era o fato de ter aulas o dia inteiro.

Pansy e eu sentamos lado a lado enquanto os meninos se dividiram em dois na nossa frente e dois atrás de nós.

A aula já havia começado e Snape estava fazendo questão de abusar da nossa "boa" vontade de estudar.

🐍

Eu estava na biblioteca com uma pilha de livros na minha frente, minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento.

Já estava tarde e eu não havia terminado
as lições que Snape passou na aula de hoje.

A biblioteca logo fecharia e o toque de recolher seria iniciado. Eu nunca fui de seguir regras mas também nunca deixei de fazer minhas obrigações. Odiava me sentir inútil.

Suspiro ao pensar que teria que guardar tudo aquilo e ainda correr para o dormitório.

- Ainda estudando bruxinha? - Escuto uma voz atrás de mim.

Me viro e me deparo com Nott.

- Estava me espionando?

O moreno caminha até mim e se apoia na mesa na minha frente, me encarando seriamente.

- Gosto do seu ego. - Ele ri.

- E eu não gosto de pessoas bisbilhoteiras.

- Ouch. - Ele fala como se eu tivesse o ofendido. - Você poderia ser mais doce como sua irma. - Ele sorri de canto.

- Está flertando comigo falando da minha irmã?

- O que faz você pensar que eu estou flertando com você?

- O fato de você estar com o rosto a centímetros do meu com esse sorriso ladino. - Digo e seu sorriso aumenta.

- Ah é? - Ele fala quase como um sopro, me arrepiando.

The other Granger - Theodore Nott e Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora