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É SEGURO DIZER QUE REGULUS ESTÁ SURTANDO PRA CARALHO

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É SEGURO DIZER QUE REGULUS ESTÁ SURTANDO PRA CARALHO. Sua mente zumbindo, as memórias de seu eu de 6 anos atacam sua mente violentamente. Sua necessidade imediata por seu irmão, sua rejeição de seus amigos, sua obsessão por Potter...

Porra. James Potter. Sua pessoa favorita absoluta quando tinha 6 anos. Ele tinha que ser gay por Potter mesmo quando criança? Ele não consegue ter uma chance.

Ele quer arrancar os cabelos.

Ele se lembra dos comentários de Barty e Evan do primeiro dia. Ambos o provocam sobre seu apego a James porque sabem sobre sua paixão. Essa maldita paixão que o atormenta há anos é sempre um lembrete silencioso e desconfortável sempre que ele olha para aqueles olhos castanhos idiotas.

Ele não pode nem culpar Evan e Barty. Ele agiu como um completo idiota.

Vergonhosamente, ele sente lágrimas picando seus olhos enquanto acelera o passo pelos corredores. Ele precisa sair daqui, ele precisa pensar, porra.

"Regulus?" Uma voz familiar grita do outro lado do corredor.

Claro. Tem que ser ele.

"É você mesmo?" Potter pergunta com os olhos arregalados enquanto corre até Regulus. "Ei, o que houve?"

Regulus quase choraminga, suas mãos estão tremendo, aquelas lágrimas idiotas ainda estão em seus olhos, e tudo o que ele consegue pensar é na expressão de Sirius antes de ele sair da Ala Hospitalar.

"Não posso fazer isso agora, Potter." Regulus engasga, sua voz áspera.

"Ei, ok. Tudo bem, você não precisa fazer nada. Vá sentar com seus amigos ou fique sozinho um pouco, ok? Nós entendemos. Não há pressa." Potter diz, sua voz tão incrivelmente gentil e compreensiva que Regulus quer gritar.

"Você–" Regulus se interrompe, repreendendo-se silenciosamente. Ele não consegue nem começar a decifrar a confusão de emoções girando em sua cabeça.

Potter sorri, embora seja forçado em seu rosto. Ele estende a mão para despentear os cachos de Regulus, assim como fez tantas vezes quando era mais jovem. Isso faz as lágrimas virem mais rápido em seus olhos. Tantas memórias correm para a vanguarda de sua mente; o leão de pelúcia, o orbe brilhante, os passeios de cavalinho... É demais. Tudo isso.

"Obrigado." Regulus força a saída, encolhendo-se ao ouvir o som quebrado de sua voz. "Por ser tão gentil comigo."

"Reggie..." Os olhos de Potter suavizam e ele estende a mão para segurar a mão de Regulus gentilmente.

É preciso tanto esforço para se afastar, especialmente com cada nova memória vista através das lentes de uma criança de 6 anos, a maneira como ele adorava James e a maneira como James cuidava dele... ele fica muito tentado a deixar o menino mais velho envolvê-lo e escondê-lo de todos os outros.

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