A história de Nívea Martín Dias; Uma famosa influenciadora Alemã. Que, para estar junto do seus pais, deixa sua vida na Alemanha, para viver em São Paulo, no Brasil.
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NÍVEA POINT OF VIEW. 📍| Hamburgo, Alemanha.
A vida as vezes pregava umas peças, não é? Tipo agora. Havia acabado de embarcar, destino a São Paulo, no Brasil. Nunca imaginei morando em outro lugar sem ser a Alemanha.
Mas, após a partida dos meus pais, Alemanha já não era a mesma, sentia falta dos abraços matinais da mamãe e dos conselhos doidos do papai.
Meu pai era Alemão e dono de uma marca muito renomada em todo o mundo. Seu Dietrich Martín, era muito alto astral e muito "pau mandado" da senhora Melinda.
Minha mãe era Brasileira, das que sentavam em barzinhos de esquina tomando cerveja e ouvindo pagode. Era uma brasileira da gema, como a mesma dizia.
Já eu, como todos falavam, era apenas uma patricinha, que só pensava em si mesma. Mas, eu tinha motivos para isso, porque quando eu pensei em outra pessoa além de mim, eu me machuquei, e muito.
Mas isso são assuntos para outro capítulo, até porque a Nívea que já foi pisada por algum homem, está morta e enterrada a sete palmos do chão.
E a partir de hoje, assim que pisasse em solo brasileiro, tudo que um dia eu já passei ficaria na Alemanha. No Brasil, começaria uma nova jornada.
[...]
Finalmente em solo brasileiro, sinto o ar fresco após passar pelo portão de embarque e de longe avisto os cabelos grisalhos do meu pai e os fios louros da minha mãe.
Caminho entre as pessoas até estar perto o suficiente deles e largar minhas malas para abraça-los, em um abraço composto por muita saudade.
Sinto o senhor Dietrich suspirar, e me solto do abraço o observando com os olhos marejados.
—Olha só, o senhor Martín emocionado! —Falei sorrindo enquanto bagunçava seus fios grisalhos.
—Saudades filhota, isso é saudade! —Meu pai diz voltando a me abraçar.
—Vai matar a menina asfixiada, Martín! —Minha mãe diz gargalhando enquanto tenta nos separar do abraço.
—Olha, tem a gata aqui pra todo mundo, dona Melinda! —Sorrio enquanto abraço a minha genitora.
Ficamos ali um momento matando a saudade que matemos por esse ano que passamos separados. Logo caminhamos em direção ao portão de saída indo até o carro do meu pai.
Saímos pelas ruas de São Paulo rumo ao nosso condomínio, eu admirava a correria das movimentadas ruas de São Paulo, quando sou tirada do meu transe ouvindo a voz do meu pai me chamar.
—Filhota?
—Para de me chamar assim, senhor Dietrich! —O repreendi.
—Certo, Filhinha! —Ironizou o meu pai.— Bom, eu estava falando que nossa marca irá patrocinar um time aqui do Brasil! —Meu pai falou sorridente.
