𝗢 𝗟𝗮𝗱𝗼 𝗘𝘀𝗰𝘂𝗿𝗼 𝗱𝗮 𝗟𝘂𝗮

11 3 0
                                    

"As estrelas, a lua

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"As estrelas, a lua... todas foram apagadas."
― Florence and the Machine

━━━━━━ ━━━━━━

"Mamãe, coloque minhas armas no chão... Não posso mais atirar com elas..."

O som de um trovão ribombando acordou Dean. Era noite lá fora e ele estava sentado no Impala — sozinho. O bom e velho Bob Dylan tocava no rádio.

"Aquela longa nuvem negra está descendo... parece que estou batendo na porta do céu..."

Ele olhou ao redor e não viu sinal de ninguém — onde ele estava? Dean desligou o rádio atordoado — ele não conseguia se lembrar por que estava ali ou onde havia ou onde ele tinha estado antes de acordar. Ele saiu do carro e percebeu que diabos? Ele tinha estacionado no meio da maldita estrada! Ok, isso estava oficialmente começando a deixá-lo estranho...

O porta-malas do Impala fechou de repente e Dean pulou com o som enquanto sua frequência cardíaca disparava. A carranca em seu rosto desapareceu em uma expressão de surpresa quando viu Sam parado ali segurando uma enorme caixa de fogos de artifício. Só que não era Sam agora , era Sam aos doze ou treze anos. Ele tinha o cabelo castanho desgrenhado — o rosto pequeno que ainda não tinha se formado — e a estranheza esguia que vem com os primeiros anos da adolescência.

Dean piscou enquanto sua confusão triplicava. "...Sammy?"

"Vamos, vamos!" Sam chamou, alheio à perplexidade de Dean. Seu irmãozinho estava sorrindo amplamente e já estava indo para o campo próximo. Dean olhou para ele por uma fração de segundo antes de sentir algo agarrá-lo. Seu coração mais uma vez saltou, porque ele estava olhando para o rosto jovem e sardento de Alex. Ela tinha a mesma idade de Sam — cabelo em dois rabos de cavalo bagunçados de cada lado da cabeça. Ela usava aquela velha jaqueta verde de Sam — nossa, ele quase tinha esquecido daquela coisa. Era grande demais para ela. Ela costumava usá-la o tempo todo.

Ela segurou o braço dele com as duas mãos enquanto sorria para ele — o tipo de sorriso que ela guardava para quando os três não estavam aprontando nada. Seus dentes ainda eram grandes demais para seu rosto, e suas sardas se destacavam em seu nariz e bochechas. Ela o puxou animadamente, puxando-o atrás de Sam — aparentemente, ela mal podia esperar para chegar aonde estavam indo. "Sonho estranho", Dean comentou consigo mesmo, mas ele foi junto, deixando Alex arrastá-lo junto. Dean sorriu para si mesmo enquanto se deixava relaxar nessa memória e/ou sonho. Seu irmão e irmã pareciam felizes. E isso era legal.

Sam jogou a caixa no chão no meio de um campo vazio. Ele pegou alguns fogos de artifício. Alex estava pegando dois para si mesma. "Pegou seu isqueiro?" Sam perguntou, e Dean hesitou — ele teve a mais estranha sensação de déjà vu. Ele verificou o bolso da jaqueta. Seus dedos encontraram uma forma familiar que ele quase tinha esquecido. Ele puxou seu velho isqueiro Zippo. "Uau, eu não vejo isso há anos —!" ele murmurou surpreso, virando-o carinhosamente na palma da mão. Era ainda mais bonito do que ele se lembrava. Uma peça icônica de sua história na qual ele não pensava há muito tempo.

𝐒𝐎𝐍𝐆 𝐑𝐄𝐌𝐀𝐈𝐍𝐒 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐀𝐌𝐄 ▸ᶜᵃˢᵗⁱᵉˡOnde histórias criam vida. Descubra agora