𝗜𝗻𝗰𝗹𝗶𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗴𝗶𝗿𝗮𝗱𝗮

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"Ele está caminhando em sonhos, sem saber o nome da realidade

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"Ele está caminhando em sonhos, sem saber o nome da realidade."
― Morro dos Ventos Uivantes

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Alex se viu parada no meio de um lugar que não reconheceu a princípio. Brinquedos e barracas antes coloridos, agora sujos, espalhados por um estacionamento plano na calçada em um dia nublado e escuro. O Tilt-A-Whirl, o carrossel, a roda gigante e fileiras de prêmios baratos a cercavam, trazendo uma onda de reminiscências sobre a caçadora quando ela percebeu: Já estive aqui antes. O lugar estava silencioso. Nenhuma pessoa. Nenhum movimento de qualquer tipo. Nenhum cheiro dos animais no zoológico ou gordura da barraca de bolos de funil. A névoa era espessa e fria, obscurecendo suavemente a distância próxima. Isso era um sonho. Um bom sonho. Ela relaxou.

Atraindo-a para a direita estava a cabine de arremesso de garrafas e Alex se aproximou, nostálgica por quão emocionante era brincar desse tipo de coisa quando criança. Fileiras de velhas garrafas de Coca-Cola lotavam as prateleiras e prêmios gigantes de bichos de pelúcia formavam fileiras contra as duas paredes de cada lado. O urso verde enorme — era o que ela queria. Na frente da cabine, tigelas de anéis surrados esperavam para serem jogadas em gargalos. Ela pegou uma, sorrindo, então parou, de repente ciente de uma mudança. Ela sentiu a sensação distinta de uma presença atrás dela. Ela se virou para ver uma visão cada vez mais familiar. Imediatamente, ela ficou em guarda.

"Olá, Alex." O anjo do sobretudo.

Por que ele estava aqui? O anjo tinha acabado de entrar em um sonho novamente sem ser convidado — dessa vez, uma memória pessoal. "Cas..." ela respondeu cautelosamente. Talvez algo estivesse errado novamente. Ela cruzou os braços, um silencioso por que você está aqui?

Ele estudou o cenário, perplexo com a variedade de brinquedos de carnaval. "Onde é isso?"

Por um minuto ela pensou que não contaria a ele. Então, por alguma razão... ela contou. "É uma lembrança. De quando eu era pequena."

Aquele cenho severo permaneceu em seu rosto enquanto seus olhos contemplavam o cenário com perplexidade ainda maior. Ele viu a placa de "parque de diversões" e ficou ainda mais astuto. "Este é um lugar para diversão?"

"O que você está fazendo aqui, Cas?" Alex queria ficar sozinho em paz, não responder a vinte perguntas. Ele virou o olhar para ela e inclinou a cabeça levemente, os olhos intensos.

O azul surpreendente fez sua expressão apertada vacilar. "Eu sei que você está se perguntando por que eu pedi para você voltar para seus irmãos quando eu fiz."

Alex encontrou sua voz e respondeu bem devagar. "Bem, sim..."

Castiel respirou fundo como se estivesse hesitante e seus olhos se desviaram dos dela. "Sinceramente, eu fiz isso por razões egoístas." Ele parecia quase arrependido.

𝐒𝐎𝐍𝐆 𝐑𝐄𝐌𝐀𝐈𝐍𝐒 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐀𝐌𝐄 ▸ᶜᵃˢᵗⁱᵉˡOnde histórias criam vida. Descubra agora