Pov Mina- Trabalhando? com o que?
- trabalhando vendendo balas, e essas são de graça
- Chaeyoung, não me diga que você está trabalhando vendendo bala
- mas foi o que eu acabei de dizer
- Chaeyoung, você não pode...
- Mina, o sinal abriu, os carros aí atrás estão buzinando muito. Tenho que voltar a trabalhar vem cá - me deu um selinho demorado e depois voltou a correr. Eu não acredito que ela está trabalhando com isso
Levei meus filhos pro clube e conversei com a Chaeyoung pelo telefone, eu precisei esperar o sinal abrir pra ela poder me responder, até brigamos porque eu não quero que ela trabalhe assim, eu posso muito bem sustentar ela, ela não precisa disso. Assim que cheguei em casa liguei pro meu pai.
Akira: Olá filha, tudo bem? Como estão as crianças?
Mina: Não está nada bem.
Akira: O que aconteceu? Algo com crianças, algo com você? Estou preocupado.
Mina: Estou bem, as crianças estão muito bem, mas o problema é a Chaeyoung! - Tentei me controlar para não acabar saindo do sério, mas não aguentei, o jeito que vi a Chaeyoung hoje me deixou transtornada.
Akira: Chaeyoung? O que houve com ela? Da última vez que nos vimos, ela estava bem, estava correndo pelo bairro. Alguma complicação depois da cirurgia?
Mina: Nenhum problema, ela está ótima de saúde, melhor até do que você imagina, ela está trabalhando.
Akira: E qual é o problema nisso? você deveria estar feliz com isso e não tão nervosa como está agora
Mina: Papa, você não tem a menor ideia do tipo de trabalho que ela arrumou
Akira : não me diga... não me diga que a Chaeyoung virou mulher da vida
Mina: o que? claro que não papa, da onde tirou isso? é claro que em hipótese alguma seria isso
Akira: então vende drogas?
Mina: Também não
Akira: então qualquer outro tipo de trabalho é digno
Mina: Não estou dizendo que não é digno. Ela não vende drogas e nem vende o corpo; ela ganha por esforço e mérito. Mas vender balas na rua? Isso eu não admito.
Akira: Chaeyoung está vendendo balas nas ruas? - falou indignado e com um tom elevado, ele não gostou nada de saber disso
Mina: sim, hoje eu própria vi, ela me vendeu balas, a minha esposa me vendeu balas, nem em mil anos eu imaginária algo desse tipo
Akira: você é ruim a esse ponto de não sustenta-la?
Mina: Pai, eu ofereci um salário igual ao que ela ganhava pra ela ficar em casa, apenas cuidando das crianças ela não quis, disse que isso não era justo e que ela iria correr atrás, pensei que ela iria voltar a trabalhar na empresa por isso deixei quieto, não me passou pela cabeça que ela iria correr atrás de carros vendendo balas - meu pai riu - papa! eu não estou vendo a menor graça!
Akira: Ok filha, isso não tem a menor graça, me desculpe, mas pra você não se preocupar tanto eu prometo conversar com ela
Mina: faça isso papa, porque parece que ela não me escuta. Papa, ela acabou de chegar depois a gente se fala - Desliguei a ligação, a campainha estava tocando, pensei que seria Chaeyoung então fui correndo atender
- A é você - falei assim que vi Momo
- nossa, mas que alegria ao me ver, sabia que você deveria estar pulando de felicidade? - me joguei no sofá, Momo foi até a cozinha - tem alguma coisa pra comer aqui nessa casa?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐅𝐚𝐥𝐬𝐞 / 𝐦𝐢𝐜𝐡𝐚𝐞𝐧𝐠 𝐠!𝐩!
Teen FictionPersonagens gip |chaeyoung esta em um beco sem saída, sua mãe está com câncer. E chaeyoung não tem como pagar o tratamento de sua mãe. A mesma fica desesperada, quer ver sua mãe curada, mas não tem dinheiro suficiente para pagar o tratamento. Até q...