Flores, flores, flores...
Vejo-te num prado cheio de flores – brincando, cantando, sorrindo, pensando, sonhando.
Ali és livre, és feliz, vives entre devaneios e perfumes.
O céu é mais azul e nunca sentes frio.
Flores, flores, flores...
Magnífica mulher que desabrochas na primavera, empurrando o inverno com determinação.
E depois amas – o teu amor é tão magnífico quanto a paisagem bela em que te moves. Desprendido, intenso, poderoso, capaz de dobrar o universo e de criar outras leis da física.
Flores, flores, flores...
Não quero nunca deixar de te admirar. De longe, mais perto, inatingível e familiar.
Que sejas sempre flor.

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Sopros
Ficción GeneralA escrita oferecida em sopros. Contos de 100 palavras (drabbles).