Dia estressante e bom

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Pov' Narrado

Luz sentia uma certa dor no corpo, com uma leve pontada de dor que sentia na cabeça, que parecia lhe deixar zonza e com um pouco de suor em suas mãos. Ela se remexeu de leve no sofá, dado um grunhido de dor, sentido uma leve dor na cintura, quase como se uma agulha atravessasse seu corpo

Lentamente, seu corpo se esforçou para se ergue e senta no sofá que estava. Suas mãos se repousaram em suas coxas, perto de seus joelhos enquanto raspava e arranhava sua pele, a deixando avermelhada

Seus olhos se ergueram, abrindo suas pálpebras, encontrando o local exatamente do mesmo jeito que estava antes. As janelas estavam fechadas, deixando o local meio claro e escuro, como se estivesse em um eclipse. Ela respirava profundamente, sentido a fadiga em seu corpo

- Mais um dia...

Murmurou a si mesma, sem animação, sem vontade alguma de voltar a sua vida. Ela queria volta a dormi, fingir que nada aconteceu

Ela podia senti o cheiro de gasolina ainda na casa, o que mostrava os resquícios da noite anterior. Luz sentiu um pequeno cansaço alcança-la, se sentido um mostro em pele de uma vítima daquele maluco. Se não tivesse parado, o que ela faria com ele? Mataria ele? Como explicaria a polícia sobre isso? Como Eda se sentiria caso descobrissem que sua própria filha tinha se tornado uma assassina? Ela era uma vergonha

Luz balaçou a cabeça, tentando esquecer daqueles pensamentos enquanto se erguia e saia do sofá, mesmo que seu corpo se recusasse a se levantar por completo, talvez um banho resolvesse

A latina sentiu seu estômago roncar, parecendo faminta, mesmo que não sentisse realmente algum tipo de fome. Ela andava até a cozinha em passos curtos e lentos, como se carregasse um pedregulho em seus ombros. Ao chegar ao local que, antes deveria ser aconchegante, agora a fazia lembrar de como o cheiro de gasolina era forte, de como seus sentidos canídeos sempre estavam certos

O peso de suas consequências ainda estava em si, o fato de ter se envolvido naquilo e ter levado as pessoas que mais amava para isso era uma consequência de sua própria atitude de ter entrado e tantas brigas e ter "desafiado" a autoridade de tal Philip. Era estranho, sentia uma estranha vontade de chora, não querendo aceitar, não queria aceita o fato de ser a culpada disso, mas quem ela deveria culpa? Obviamente a si mesma que ela deveria culpar. Ela se sentiu um lixo de ser humano, um humano que nem deveria existir. Se arrependia das chamas que dominavam sua casa antiga não terem a engolido no fogo

Luz balaçou a cabeça, tentando ignora aquelas malditas sensações que a fazia querer chora. Ela abria a geladeira, tentando achar algo que acalmasse sua fome que não sentia. Ela franziu a testa, com tudo que achou para comer era algumas bebidas de álcool, suco em uma jarra e um pouco de refri pela metade. Já as comidas, a maioria era carne sintética em um recipiente, a maioria eram de comidas prontas em recipientes, comidas que ela é sua família não conseguiram comer tudo e guardaram para mais tarde ou para outro dia

Luz sentiu um nojo subir ao ver a carne sintética no recipiente, a ansia de vomita foi tanta, que ela correu para a pia, que estava vazia, sem pratos sujos ou copos. Ela vomitou lá, se apoiando nas bordas da pia para vomitar, sentido as lágrimas descendo ao termina, sentido seu estomago roncar de dor pela fome e vômito enquanto chorava baixinho, repousando sua mão na própria boca meio suja

- Merda de vida...merda de consequências....VOCÊ É MAIS ESTUPIDA QUE EU PENSAVA?!

Ela gritou, aumentando o tom de voz, antes de trêmulo e fraco, agora estridente é desesperado. Parecia que nem pensava mais, esse simples problema parecia ser o suficiente para a garota surta

Em um impulso de raiva, ela pegava um copo perto de si, o jogando contra a parede da cozinha. Ela ouviu o estridente som do vidro quebrando contra a parede e os cacos que se espalharam pelo chão da cozinha. Luz gritou de raiva, quase parecendo que estava sendo torturadas, mas estava apenas com a raiva entalada em sua garganta, e que precisava se liberta de alguma forma

Amor entre Predadores & Presas || My AUOnde histórias criam vida. Descubra agora