Too young for me pt2

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S/N's pov:

Os dias seguintes aos ensaios foram diferentes. A tensão entre mim e Taylor parecia menos pesada e mais… cheia de curiosidade. Passávamos o texto, ensaiávamos as músicas e coreografias, e, às vezes, trocávamos olhares furtivos, pequenos sorrisos cúmplices. A peça se aproximava, e junto com ela, a sensação de que algo importante estava prestes a acontecer.

Na noite da estreia, eu estava nervosa, quase como se fosse minha primeira vez no palco. Taylor veio até mim no camarim antes do espetáculo começar. Ela segurou minhas mãos e olhou fundo nos meus olhos.

— Você está incrível como Sophie. Eu sempre soube que esse papel era perfeito para você.

— E eu sempre soube que você era a melhor Donna que poderíamos ter — respondi, tentando conter as emoções.

Ela sorriu, mas antes que pudesse dizer mais alguma coisa, fomos interrompidas pelo assistente de palco chamando para a entrada. Com um último olhar, fomos cada uma para o seu lado, prontos para começar.

A peça foi um sucesso. Quando finalmente demos o último passo da coreografia final e ouvimos os aplausos do público, um sentimento de conquista e alegria tomou conta de mim. Tudo o que tínhamos ensaiado, as horas de dedicação, tinham valido a pena. E Taylor estava ali, ao meu lado, segurando minha mão enquanto nos curvávamos para os aplausos.

Os colegas se cumprimentavam e trocavam abraços, os pais e amigos dos atores enchiam o teatro de elogios, e eu me sentia mais realizada do que nunca. Apesar de todo o êxtase, minha atenção estava focada em Taylor, que permanecia ao meu lado, o olhar sereno e cheio de algo que eu não conseguia identificar por completo.


Quando ela me chamou para conversar no jardim, senti um nervosismo, uma ansiedade misturada com excitação. Enquanto caminhávamos até lá, o barulho da festa de comemoração parecia se apagar ao fundo. Taylor parou debaixo de uma árvore iluminada por pequenas luzes penduradas nos galhos, criando um cenário quase mágico. Ela olhou para mim e segurou minha mão.

— Queria te agradecer por tudo, de verdade. Sem você, essa peça não teria sido o mesmo — disse ela, a voz suave e carregada de emoção.

Senti o coração acelerar, e antes que eu pudesse responder, ela continuou:

— E também... queria pedir desculpas. A última vez que você esteve aqui, sei que acabei te magoando. Eu... não queria que você pensasse que o que aconteceu não significava nada. Só estava confusa, com medo de lidar com o que sinto.

Eu respirei fundo, finalmente soltando o que vinha guardando há tanto tempo.

— Taylor, eu não estava fugindo só porque fiquei magoada. Foi... um choque pra mim também. Mas agora que estou aqui, percebo que, mesmo tentando ignorar, não consigo te esquecer. E não quero.

Ela sorriu, e seu olhar brilhou com ternura.

— Nem eu quero que você me esqueça. Acho que precisamos parar de fugir. Podemos viver isso, mas sem pressa, sem nos machucarmos. Podemos construir algo bonito, se você quiser.

Não havia mais dúvidas, nem barreiras. Apenas o desejo de tentar. Nos aproximamos, e o beijo que trocamos ali foi diferente de todos os outros. Foi um beijo cheio de calma, ternura, como se finalmente tivéssemos encontrado a resposta para algo que nos escapava há tempos.

Depois daquela noite, as coisas mudaram de uma forma que nunca imaginei. O teatro continuou a ser o lugar onde nos encontrávamos todos os dias, mas agora, havia uma cumplicidade entre nós, uma conexão que ia além do palco. Eu e Taylor nos envolvíamos na criação de cada detalhe das próximas produções, e trabalhar ao lado dela era tanto inspirador quanto um lembrete constante do quanto me sentia feliz e realizada.

Nosso relacionamento evoluiu de maneira natural. Não havia necessidade de esconder dos outros, mas também não fazíamos questão de exibir. Quem nos via juntos percebia o carinho, a parceria, e nos apoiava. Até mesmo os colegas de elenco e equipe brincavam com nosso relacionamento, mas sempre com respeito e afeto.

Alguns meses depois, após o fim de uma longa temporada de apresentações, Taylor sugeriu que tirássemos um fim de semana para viajar juntas, para nos desconectarmos e aproveitarmos um tempo a sós, longe do ambiente de trabalho. A ideia me deixou animada e nervosa ao mesmo tempo, mas eu não podia estar mais feliz. Fomos para uma pequena cidade costeira, onde passamos o fim de semana caminhando pelas praias, explorando trilhas e conversando sobre sonhos e medos que nunca havíamos compartilhado antes. Essa viagem se tornou um marco para nós.

Em uma das noites, enquanto caminhávamos pela praia, ela segurou minha mão e olhou para mim com aquele olhar sério que só ela tinha, o mesmo olhar que me passava segurança e carinho.

— Sabe, eu nunca me imaginei vivendo algo assim. E eu só queria dizer... obrigada por ser tão paciente comigo. Sei que a diferença de idade e todas as circunstâncias podiam ter feito você desistir, mas você não desistiu. — Sua voz tinha um tom de gratidão e leveza.

Eu sorri e apertei sua mão.

— Taylor, você me ensinou tanto sobre a vida, sobre mim mesma. O que temos é especial demais para eu deixar escapar. E a idade... é só um detalhe. O que importa é o que estamos construindo.

Naquela noite, sob o céu estrelado e o som das ondas quebrando na areia, prometemos uma à outra viver o que sentíamos de forma verdadeira, sem deixar que o medo ou as dúvidas nos afastassem. E foi o que fizemos.

Os anos passaram, e continuamos trabalhando juntas em diversas produções teatrais. A parceria entre nós ia além do pessoal; no palco e fora dele, éramos uma equipe. Vimos o talento de outros atores florescer, vimos peças ganharem vida, vimos o teatro crescer, e, ao mesmo tempo, fortalecíamos o amor que construímos.

Um dia, enquanto organizávamos os figurinos de uma nova peça, Taylor olhou para mim com um sorriso tímido.

— Pensei em uma nova produção para nós duas.

— Ah, é? — perguntei, curiosa.

Ela se ajoelhou, abriu uma caixinha com um anel simples, porém brilhante, e disse:

— Pensei que nossa próxima produção poderia ser... uma vida juntas. Casa comigo?

Meu coração quase parou, mas a resposta saiu com facilidade e uma felicidade incontida.

— Sim! Claro que sim.

O teatro explodiu em aplausos quando nossos amigos perceberam o que estava acontecendo. A vida nos levou a muitas apresentações, muitas mudanças de cenários, mas nunca mais precisaria terminar com um adeus. Estávamos escrevendo nosso próprio roteiro, cena a cena, sem medo de errar ou improvisar. E, no final, nosso maior palco foi o amor, verdadeiro e duradouro, que dividimos.

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Pediram aí eu fiz.

Jurei que já tivesse postado, tá pronto desde as 14:00 e eu não postei! Dêem um desconto, a mamãe aqui tem duas crianças pra criar, e uma delas vai fazer cinco meses.

Kisessssss

Imagines Taylor Swift Onde histórias criam vida. Descubra agora