|Interrogatório

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O final da tarde em Santa Mônica cai,o som das ondas nos ouvidos,agora Brenda também está bêbada,ajudando os outros a guardar as coisas.

-Alguém vai chamar a Mariáh e o namoradinho dela por favor,eu ainda preciso passar na casa da Amélia...-Pede Jane,olhando para Brenda com aqueles olhinhos,ela está exausta,feliz e com um pouco de preocupação,pois não viu a irmã desde 14H da tarde.

-Eu vou,vocês podem descer pro carro.-Diz Brenda sentindo sua cabeça explodir,ela procura ao redor,desconfiando a não achá-los,e vai para algo mais afastado,porém perto dali,o ferro velho (Ainda na colina).

Ela caminha rapidamente pelo terreno pedregoso,torcendo para eles estarem ali,pois não aguenta mais um segundo de medo por estar sozinha no meio da colina,até que ela vê com seus próprios olhos,perto do ônibus abandonado,o corpo de Mariáh Aalyah.

Ela treme,caindo de joelhos no chão,não conseguindo se aproximar,boquiaberta,suando frio,pensando quem poderia ter feito uma brutalidade dessas.Brenda fica paralisada,sem saber se toca no corpo da amiga,chama a polícia ou só entra em crise de pânico,ela está em transe.

Quando ela desperta desse "transe",se rasteja até o corpo de Mariáh e começa a chorar sem saber o que fazer,colocando as mãos sobre sua cabeça,que está sangrando.

-Vai ficar tudo bem...eu acho...-chorando,Brenda pega o celular com as mãos tremendo e liga para a polícia,manchando o celular com as mãos ensanguentadas.

Ela fica observando seu rosto,até que vê uma faca em sua barriga,e a retira rapidamente,deixando do seu lado.

Ela fica andando de um lado para o outro,pensando em quem poderia ter feito isso,e o porquê,também se os ferimentos foram graves,e também como não escutou nenhum grito de socorro,e também como foi parar tão longe e também porque Nick Maurer não estava com ela.
São tantas coisas que Brenda está pensando ao mesmo tempo que dá vontade de vomitar.

Já está um pouco escuro,finalmente a polícia chega,os dois policiais descendo do carro rapidamente.

-"Graças a deus",eu já estava perdendo as esperanças...Alguém matou ela...Mas também não sei se ela tá viva...-diz chorando-Esfaquearam ela com essa faca aí...

-Tá bom,mãos na cabeça.-Diz a policial se aproximando,é óbvio que o sangue nas mãos de Brenda entregariam qualquer um,também sua blusa branca manchada de geleia de morango.

-Eu acho que vocês tão cometendo um engano,vocês acham que eu mataria minha melhor amiga?Por favor...

-Coloca as mãos na cabeça!...Moça.

-O-Ok...-Ela se vira e coloca as mãos na cabeça,se ajoelhando no chão,tremendo e chorando.
"Sua burra,você encostou no corpo.Você tirou a arma do crime do lugar!" Diz mentalmente para si mesma,enquanto sente as algemas sendo colocadas em seus punhos.

-Moça,sabemos que tem chances de ser inocente mas...Não podemos deixar nada passar,ok?-Colocam ela dentro da viatura,enquanto ligam para o IML pelo rádio da polícia.

Brenda sente seu telefone vibrar em seu bolso mas não pode atender agora,mesmo tendo todo mundo preocupado com ela e com a Mariáh.

Ela só...fica olhando por fora da janela,esperando chegar na delegacia,pensando em como esse crime aconteceu,e vê Anne Evans descendo a colina,meio escondida entre as árvores,suspeito.

Mesmo que isso seja assustador para una menina de 16 anos,ela não vai deixar ninguém incrimina-la,e vai investigar até o achar o verdadeiro assassino.A Mariáh não merece isso,e como sua melhor amiga ela faria qualquer coisa para trazê-la de volta (Se fosse possível),então ela não vai parar quieta,não agora.

E Brenda sabe que não seriam capazes de prenderem ela,ninguém acreditaria que a morena matou Mariáh,porque ela não matou,e nunca mataria,mesmo as vezes ela sendo...Difícil de lidar.

[...]
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~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~|☆Na delegacia

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|☆Na delegacia...

Brenda olha ao redor da sala de interrogatório abafada,tentando não olhar para o homem que está na sua frente,sem as algemas,mas ainda com as mãos ensanguentadas (Fazer o que,eles querem fazer exame de DNA,poxa),as deixando longe da mesa.
Ela espera pacientemente o Xerife abrir seu caderno de anotações em alguma folha limpa,e limpar seus óculos.Ela suspira,olhando pela janela da recepção,pensando em como seus amigos estão,como a Jane está com essa notícia.Mas revistaram ela,seu celular está num armário,na recepção.

-Boa noite...-Ele olha para sua identidade-Brenda Souza de Carvalho...Eu sou o Sr.Nolan,o Xerife da 8°A delegacia de Santa Mônica.-Disse o homem de pele escura e cabelos castanhos encaracolados, mais ou menos 40 anos.Ele espera um aperto de mão,mas é meio que impossível agora,ia ser mais "Compartilhamento de sangue".Os dois meio que riem internamente.

-Senhor,eu juro que não fiz nada,mas eu também não fui testemunha do crime e ninguém viu...-explica já se apressando,só não podendo roer as unhas pelo estado de suas mãos,sua perna meio que treme.

-Calma moça...ninguém vai te prender sem te escutar primeiro...-diz tentando amenizar o clima-Então....me conta tudo,até a hora que a senhorita achou o corpo.

E ela disse tudo mesmo,até que desconfiou deles dois estarem mais afastados do grupo,e que estavam brigadas,fazendo uma lágrima cair
"Se não tivéssemos brigado isso não aconteceria".

-...Então eu fui procurar,achei até um pouquinho longe,sabe,mas quando eu cheguei não tinha absolutamente ninguém,o Nick sumiu e só tava o corpo dela lá no chão.Assim...sem acusar ninguém Xerife,mas a relação deles não era das melhores...

-Você acha que ele machucou ela?-pergunta o homem levantando uma sombrancelha.

Brenda respira fundo,fazendo que sim com a cabeça e sussurrando:"Tenho quase certeza".

-Ok...Não compartilhe isso com ninguém...-Ele vira a página do caderno e olha em seus olhos novamente-Em que estado a senhorita achou o corpo?

A morena suspira baixinho, imaginando a cena de novo em sua cabeça,começando a ter pânico internamente,lacrimejando só de lembrar quando tocou no corpo da garota de cabelos vermelhos.

-Esfaquearam ela com...A faca do bolo...ainda tinha glacê...-Ela começa a chorar baixinho-E,eu acho,só acho,que empurraram a cabeça dela no chão,estava sangrando atrás...Também acho que ela levou tapas na cara,sua bochecha estava bem marcada...

Um silêncio prevalece,enquanto o Xerife anota o estado do corpo no caderninho.

-Certo,obrigado por ajudar,talvez em dois dias te chamaremos para o tribunal...Como testemunha,claro.E... Eu sei que deve ser difícil processar uma perda tão...rápido...E eu nem te conheço garota,mas...você é forte.
-Está liberada,só...faça o exame de DNA,pegue suas coisas e...tome cuidado nas ruas de Santa Mônica a noite.

Continua...
Ata amo,vocês pensando q ela ia ser presa vey,o nome do cap ia ser "Injustiça"

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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