Tom Riddle

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Era uma tarde tranquila na biblioteca de Hogwarts, onde a luz suave do sol entrava pelas grandes janelas, iluminando as estantes cheias de livros antigos. Sentado em uma das mesas de estudo, Tom Riddle lia um livro complexo de feitiços, totalmente concentrado. Ao seu lado, Sn, com seu jeito mais inocente e curioso, observava cada movimento dele.

Ela estava com um dos livros que Tom escolhera para ela – um livro simples sobre criaturas mágicas, pois ele sabia que ela adorava as histórias e ilustrações dos animais mágicos. Mas, entre uma página e outra, ela não conseguia evitar de olhar para ele, admirando seu jeito sério e decidido.

Depois de um tempo, Sn puxou a manga do casaco de Tom, chamando sua atenção. “Tom, olha, um unicórnio! Você sabia que eles são criaturas muito gentis?” Ela mostrou a página animadamente, os olhos brilhando.

Tom olhou para o livro dela e deu um leve sorriso, um gesto raro vindo dele. “Eu sei, Sn. Unicórnios são criaturas puras e difíceis de encontrar... assim como você.” Ele tocou de leve a mão dela, entrelaçando os dedos.

Ela riu suavemente, encantada pelo elogio, e inclinou a cabeça, observando-o com olhos cheios de admiração. “Você acha mesmo? Eu queria ver um unicórnio de verdade um dia…”

Tom a observou por um instante, e, apesar de sua personalidade sombria e reservada, ele sempre tinha um cuidado especial com ela. Havia algo no jeito doce e inocente dela que o atraía, que o fazia sentir uma calma que não encontrava em mais ninguém.

“Se é algo que você deseja tanto assim, talvez eu possa arranjar um jeito,” ele murmurou, passando a mão suavemente pelo cabelo dela. Era um toque carinhoso, que ele reservava apenas para ela, longe dos olhares dos outros.

Sn sorriu amplamente, e, em um impulso de carinho, abraçou-o, deitando a cabeça em seu ombro. Tom ficou imóvel por um momento, surpreso com a demonstração de afeto tão espontânea. Mas, aos poucos, ele levou a mão até suas costas, acariciando-a de leve e retribuindo o abraço.

“Eu gosto muito de você, Tom,” ela disse, ainda encostada nele.

Ele sorriu de leve, sussurrando para que apenas ela ouvisse: “E eu… gosto de você mais do que pode imaginar, Sn. Mas vamos manter isso entre nós, está bem?”

Ela assentiu, contente, e voltou ao livro, com o coração aquecido pelo momento especial. Tom, por sua vez, sentiu-se estranhamente satisfeito. Com Sn ao seu lado, ele descobria que havia espaço para a ternura até mesmo em alguém como ele.

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⏰ Última atualização: Nov 02, 2024 ⏰

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