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Não tem mágia nesta fic, se passa em umas épocas atrás e foi inspirado na cena de adoráveis mulheres com algumas modificações.

Boa leitura

°•
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Lá estava a família Black em mais uma festa, Regulos já não se importava em saber se era por negócios ou não.

Em meio a multidão Sirius dançava com algumas garotas, Regulus não, ele apenas ficava em um canto observando cada rosto no salão, as pessoas conversando e outras dançando, garotas rindo de piadas estúpidas que qualquer um contasse.

Ao parar em um rosto que já o encaravam acenando de longe, começou a se aproximar, Regulus olhou para os lados em um pequeno pânico, vendo uma cortina para alguma sala qualquer e começou a dar passos para trás tentando se esconder de quem quisesse se aproximar.

Sem perceber ele se esbarrou em algo, se virou bruscamente encontrando um rosto um pouco familiar.

– Desculpa – disse no mesmo instante – eu não sabia que alguém estava aqui.

– De modo algum — o garoto se levantou pelo susto, sendo gentil como se não quisesse espantar – pode ficar, se quiser.

– Eu não vou incomodá-lo? – Regulus olhava para trás tendo a certeza que ninguém estava o seguindo.

– Não, eu não conheço muitas pessoas aqui — ele olhou para seus pés um pouco sem jeito – me senti um pouco estranho no começo.

– Sim, eu também.

– Arcturus Black não é?

– Sim Fleamont Potter, mas sou apenas Regulus – estendeu sua mão para um aperto que foi retribuído.

– E eu não sou Fleamont Potter, apenas James – com um sorriso os dois se encararam, então Regulus resolveu perguntar alguma coisa.

– Não dança?

– Não, não sei muita coisa já que passei a maior parte da vida na Europa

– Europa? – perguntou surpreso, gostaria de ir para lá um dia – parece muito legal, talvez eu não devesse usar essas palavras

– Quem disse isso?

– Ah Sirius, meu irmão mais velho – ele olhou por onde veio talvez pudesse mostrar quem era – aqui

Ele seguiu até a cortina e abriu um pouco para que não percebessem a presença dos dois ali.

– É ele ali – apontou para um garoto quase idêntico a ele se não fosse pelos cabelos um pouco mais longos, ele dançava com alguma garota bonita.

– Ah sim, fomos colegas no colégio – James disse observando o velho amigo, Regulus ficou um pouco surpreso.

– Ele me lembra de ser bom, assim papai ficará orgulhoso quando voltar – Regulus saiu indo até o sofá que James antes estava e se sentou sendo acompanhado.

– Onde ele está?

– Em alguma viagem importante – Regulus disse indiferente.

– Regulus – James o chamou tendo a atenção dos olhos acinzentados para si – Dance comigo.

– Não posso – ele se ajeitou no sofá um pouco mais – seria estranho se vissem eu dançando com você.

– Tenho uma ideia que pode resolver isso – Regulus ficou confuso esperando pela solução.

Do lado de fora onde havia uma grande varanda cercando a casa, iluminada apenas com lampiões e as grandes janelas que dava visão as pessoas que dançavam do lado de dentro.

– Eu sou péssimo com danças – James ofereceu sua mão para Regulus segurá-la.

– Tudo bem – os óculos dele escorregaram fazendo ele levar sua outra mão para ajeitar com um sorriso no rosto – eu também sou.

James comandava a dança totalmente errado e bagunçado, as vezes tropeçara nos próprios pés ou inventava algum paço estranho.

– Acho que está totalmente errado – Regulus sorriu enquanto James o guiava com uma mão para o girar e voltar para seus braços.

– Não há ninguém para corrigir.

Seus pés deveriam continuar os passos desordenados daquela dança, mas apenas se fixaram no chão com o olhar de James sobre si, ele realmente era alguém muito bonito com seus óculos redondos que insistia em desliza para a ponta do nariz, e os cabelos levemente ondulados e bagunçados.

Regulus tirou sua mão apoiada no ombro do outro para levar até seu rosto e ajeitar seus óculos em um movimento rápido.

– Seus olhos tem um pouco de verde sabia? – James disse realmente como se estivesse hipnotizado.

– Como? – um sorriso surgiu em seus lábios sem que pudesse notar – está tentando me ganhar com palavras bonitas?

– Talvez – Suas mãos apertaram um pouco a cintura fina do garoto – Desculpe, não deveria fazer isso.

Ele se afastou um pouco, olhando ao redor, a neve caia calmamente.

– Tudo bem – Regulus se aproximou novamente – Quer dizer, nunca falaram coisas bonitas para mim, obrigado.

– Não conheceu muitas pessoas boas.

– Não, acho que não – ele ficou ao lado de James observando as árvores e os caminhos que formavam entre elas.

Do lado de dentro as palmas e assobios se podia escutar, estava tudo se acabando.

– Sabe aquela casa ao lado do lago – Regulus apontou, fazendo James se virar e olhar para onde ele mostrava.

– Estou vendo.

– É lá onde pode me ver novamente – Regulus se virou ao dizer aquilo, sem se apoiar mais no pequeno muro, próximo de James ele se despediu – até mais James.

O garoto olhou novamente a casa que tinha sido apontada e depois correu seus olhos para a multidão que ia embora, procurando os olhos acinzentados, quando o achou estava entrando em uma carruagem, que observou se afastar até não estar mais em seu campo de visão.

– James! Vamos – Uma mulher bem arrumada o chamou.

– Estou indo madre.

Notas finais

Oii gente, tinha sumido, mas aqui está uma curta história de jegulus, eu não sei se faço continuação ou não.

podem me dar ideias!

Desculpe qualquer erro.

Bjos!

899 palavras

Dance comigo || Starchaser Onde histórias criam vida. Descubra agora