Cap 8 🤍

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Autora narrando

"Tiros..."

"Gritos..."

"Medo..."

-Solta a minha garota!!-

"Algemas..."

-EMY EU VOU TE BUSCAR PORRA!-

Isso foi o que Emy conseguiu se lembrar, depois do tiro que levou de raspão...

Emy estava agora num orfanato, sem querer comer ou se alimentar. Ninguém sabia como ela ia aguentar, cada vez ficando mais magra, ela só queria sua casa de volta, ela queria seu lar de volta...

Ela estava se tornando uma menina rebelde, a inocência dela se foi quando o sofrimento chegou! Ela não queria mais saber de nada nem ninguém, tiraram o que ela mais amava e ela jurou vingança.

Em um dia ensolarado, ela recebeu a visita do Padre, o que lhe deixou um pouco feliz

✨ Emy narrando ✨

-Minha filha, você não pode tacar fogo no vestido das freiras, elas só querem seu bem, acredite- O padre fala comigo enquanto caminhamos

-Isso eu sei, Padre. Quem não quer o bem delas sou eu, odeio esse lugar, odeio essas pessoas, eu quero minha família de volta!- Emy fala autoritária, ela já estava de aparência mudada, tendo cortado o cabelo no ombro, e feito uma franjo com seu cabelo com mechas loiras...

-Você tem que ter paciência...seja uma boa garota e espere....- o Padre começa a se aproximar para falar baixinho -Tenho certeza que o Pedro vai vim lhe buscar- o Padre fala e eu logo sorrio, me lembrando do meu malandro. Era marrento que só a peste, mas eu amava ele.

Então o padre vai embora, e eu fico sozinha novamente na varanda. Até que a puta da Samanta chega com as vadias que andam com ela, só pra infernizar minha vida!
Samanta, deis do dia em que pisei os pés nesse orfanato, não para de me infernizar, guria chata da porra,eu já não tinha mas medo dela que nem no começo.

-O padre terminou de te exorciza? Sua mocreia desgraçada- Samanta fala e as amigas delas riem

-Ah, já sim, e ele estava atrás de você, pra jogar água benta nesse seu c#, pra vê se abaixa o fogo.- falo séria, e a encarando -Você vai mesmo mexer comigo? Se esqueceu do que eu sou capaz, sua bruxinha.- falo seca, e a faço lembra, no dia que raspei o seu cabelo na lateral, a fazendo recuar e ir embora. Ninho de víboras, essas cobrinhas só sabem ameaçar e falar merda.

Emy então só conseguia pensar como Pedro estava, e quando ele iria vir buscar- lá, e toda noite ela chora com saudades de abraço-lo ao dormir...

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3 dias depois

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Emy havia adquirido Depressão fortíssima, e ela pensava até em tirar a própria vida...

Ela já não aguentava mais tanta espera, parecia a Rapunzel presa em sua torre, só que de torre, tava mais pra inferno.

E então quando eu estava prestes a levar outra palmatória na mão , por ter quebrado uma santa sem querer.

Escuto gritos, e vozes masculinas, fico sem reação. Não passava pela a minha cabeça que podia ser eles...

João grande logo aparece na porta, arrastando duas freiras a força, e a que estava prestes a me bater na mão, recua, e eu observo vitoriosa!

Professor então passa pela a porta, e eu logo dou um largo. Então vejo Pedro, cabelo cortado, semblante de ódio, mesmo com aquilo, eu sempre reconheceria meu garoto...

"Eternamente o meu garoto"

Então eu corro em sua direção, e lhe dou um abraço, com isso ele retribui, e eu começo a me desfazer em lágrimas. O que faz o garoto me pegar no colo e me levar embora. Enquanto eu ainda chorava dizendo...

"Finalmente Pedro... finalmente"- eu repetia em prantos

Chegando trapiche, os meninos fizeram a festa, até música Boa vinda cantou pra mim!

E eu não largava Pedro por nada, nem ele me largava, só nós dois sabíamos o que tínhamos passado longe um do outro, e o quanto mudamos pra estamos vivos, e aguentando cada dia como se fosse o último...

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Nιᥒgᥙᥱ́꧑ ᥎ᥲι tιrᥲr ᥲ tᥙᥲ ρᥙrᥱzᥲ (𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖆̃𝖊𝖘 𝖉𝖆 𝕬𝖗𝖊𝖎𝖆)Onde histórias criam vida. Descubra agora