Eu não a levaria até o céu, eu traria o céu até ela

04

(Isabelly Salvatore)

Pego logo a chave do carro por avistei o meu carro, vou o mais rápido de conseguir. Assim que chego perto do meu carro eu destravo para poder entrar o mais rápido possível, quando eu tava abrindo a porta alguém a empurra e me prende como trocar carro. Entro em desespero até que a pessoa me vira para ela.

Belly- vai tomar no cu, Andrés. Quer me matar de susto?- eu pergunto ofegante.

Andrés- relaxa, amorzinho. Eu quero sim matar alguém, mas esse alguém não é você- ele diz chegando muitooo perto do meu rosto.

Belly- qual é a sua, Andrés? Você some por anos, não me dar o mínimo de satisfação. E depois de alguns anos que você sumiu, você aparece com outra mulher. Ai agora resolveu vim atrás de mim, querendo se casar comigo- eu falo puta da vida.

Andrés- que mulher?- ele pergunta.

Belly- aquela que tava na sua casa quando eu fui visitar a kami.- eu falo me lembro da cena do Andrés e a mulher sentados na varanda da sala conversando.

Andrés- A Gabi? Ela é namorada de um dos meus funcionários e grande amigo- ele diz me olhando com deboche.

Belly- ta ela pode até ser namorada do seu amigo, mas e os anos que você sumiu?- eu pergunto.

Andrés- eu precisava ficar longe de você, Isabelly. Pois eu tava muito obcecado para você, e isso não podia acontecer porque eu sabia que ia acabar te machucando, eu tinha que fazer isso para que seus sentimentos de amor por mim, não se transformasse em ódio. Eu sempre te amei, e eu sempre aguentei guardar esse sentimento para mim, por que sabia que não era digno de ter você só pra mim, só que agora eu percebi que eu não consigo ficar longe de você, e que eu posso até não ser digno de você, mas enquanto Deus me der vida eu vou tentar ser o melhor homem do mundo pra você- ele diz olhando no fundo dos meus olhos.

Belly- Ah, então o jeito que você achou para não me machucar era me machucando? porque de todo jeito você acabou me machucando quando partiu para porra da Rússia me deixou aqui, sem nenhuma notícia sua por anos- eu falei abaixando a cabeça.

Andrés- Desculpa, minha belly. Mas agora eu tô aqui por você, esse anos que se passsaram eu percebi o quanto eu fui um filho da puta.- ele diz levantando minha cabeça.

Belly- tá, tudo bem eu te entendo, mas será que agora pode me deixar ir?- eu pergunto.

Andrés- não, nós vamos para minha casa.- ele diz.

Belly- que??? Não, eu não vou para a sua casa- eu falo negando com a cabeça

Andrés- sim, vai. Quer ir por bem ou por mal?- ele me pergunta.

Belly- você é louco. Eu não vou- eu digo.

Andrés- pelo visto é por mal- ele diz me jogando por cima dos ombros dele.

Belly- ME SOLTA, ANDRÉS. MEU CARRO, CARA- eu falo tentando me soltar.

Andrés- shuiiii. Calada, Isabelly- ele fala dando um baita de um tapa na minha bunda, e eu acabo dando um gritinho.

Belly- isso doeu, Andrés- eu falo batendo nas costas dele.

Andrés- era para doer mesmo- ele diz dando outro tapa.

Belly- aii, porra- eu grito.

Andrés- toma, levem o carro dela para minha casa.- ele entra minha chave para uns caras.