|Prólogo|

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P.O.V Narradora

Aurora Burkhardt sempre soube que as histórias sobre contos de fadas e principalmente de vampiros e metamorfos, passadas de geração em geração por seus antepassados Grimm, eram verdadeiras. Era como se esses contos antigos, escritos para parecerem fábulas, carregassem um alerta sombrio que ela jamais ignorara. Aurora, a última descendente dos Grimm e também da linha das Schade, carregava a herança e os fardos de ambas as famílias.

A vida dela mudou drasticamente quando seu pai, Nick Burkhardt, casou-se com Adalind Schade, uma bruxa poderosa com um passado conturbado. Juntos, tentaram proteger Aurora de todas as ameaças que espreitavam no mundo sobrenatural, mas o perigo nunca estava longe. Os Volturi, a temida realeza dos vampiros, não toleravam aqueles que ousavam desafiar suas leis. E, um por um, eles dizimaram os membros da sua família, até que restaram apenas Aurora.

Desde os dezesseis anos, Aurora aprendeu a viver nas sombras, escondendo-se para evitar o mesmo destino de seus parentes. Mas aos 21, sua vida mudou mais uma vez. Ela se apaixonou, uma entrega breve e inesperada que resultou na sua gravidez. Quando o pai da criança a abandonou, Aurora não teve escolha a não ser seguir em frente sozinha.

E assim ela fez. Criou a filha com uma força que nem sabia que possuía, dedicada e amorosa, protegendo sua pequena Adalind de um mundo hostil. Com o tempo, Aurora fechou o coração para o amor. Depois de tantas perdas, a única pessoa por quem ela nutria um amor profundo era sua filha, sua luz em meio à escuridão.

Aurora, aos 26 anos, terminava de arrumar as últimas coisas da mudança, usando um pouco de magia discretamente para agilizar o processo. No pé da escada, Adalind, sua pequena filha de seis anos, observava atentamente, abraçada ao seu ursinho, com os grandes olhos curiosos.

— Mamãe, para onde vamos agora? — perguntou Adalind, a voz doce quebrando o silêncio da casa.

Aurora se virou, com um sorriso afetuoso, e se aproximou, agachando-se para ficar à altura da filha.

— Vamos para Forks, querida. Mamãe encontrou um lugar que será seguro para nós, e ainda conheço uma tribo quileute lá — respondeu Aurora com um tom tranquilizador. — Um amigo antigo do seu bisavô vive por lá.

Os olhos de Adalind brilharam de curiosidade.

— Lá tem sorveteria? — perguntou a menina, arrancando uma risada de Aurora.

— Tem sim, meu amor. E nossa casa nova fica um pouco afastada da cidade... é bem grande, por sinal — disse Aurora, pegando a filha no colo.

Adalind sorriu com empolgação, e os olhos dela brilharam ainda mais.

— Vou finalmente ter um escorregador do meu quarto até a sala? — ela perguntou, cheia de esperança, Aurora fez uma expressão pensativa, fingindo ponderar.

— Hum... quem sabe? — disse ela, rindo e beijando a bochecha da filha. — Quando chegarmos, você vai descobrir.

Ela colocou Adalind no chão e deu um leve empurrãozinho em direção à porta.

— Agora vá para o carro, pequena. Está tudo pronto.

Adalind obedeceu e saiu correndo da casa em direção ao carro. Aurora suspirou, dando uma última olhada ao redor da casa que elas estavam deixando para trás.

— Que essa cidade seja segura — murmurou para si mesma, enquanto observava a filha já acomodada no carro, esperando por ela com um sorriso ansioso.

(...)

Já fazia uma semana desde que os Cullen haviam retornado a Forks. A cidade, cercada por suas florestas densas e o eterno clima nublado, parecia quase intocada pelo tempo, como se tivesse apenas aguardado a volta daquela família misteriosa. Carlisle, sempre dedicado à sua vocação, já retomara seu trabalho no hospital.

Era uma manhã tranquila de sexta-feira, e a família Cullen estava ainda se adaptando à rotina em Forks após seu retorno. A casa onde viviam agora era uma construção nova, erguida durante o tempo em que estiveram longe, mas projetada com o mesmo cuidado e discrição de sempre. Carlisle, à vontade na cozinha, olhava pela janela, estudando cada detalhe da paisagem ao redor. Ele pensava nos possíveis novos vizinhos e já alertara a família sobre a importância de manter a discrição com qualquer um que fosse morar por ali.

Na sala, Alice estava em seu usual modo produtivo, ajustando quadros e decorando os espaços com entusiasmo. De repente, ela parou, os olhos se fixaram em um ponto distante, e sua expressão ficou vidrada: uma visão.

Na visão, uma mulher ruiva estava chegando a Forks, e logo depois Carlisle aparecia ao lado dela. Era uma visão confusa, cheia de imagens e emoções intensas que Alice não conseguia decifrar completamente. Ao lado, Edward captou os fragmentos da visão em sua mente e, intrigado, chamou Carlisle para a sala.

— Carlisle, venha aqui! — chamou Edward, a voz cautelosa.

Carlisle entrou na sala, logo seguido por Rosalie e Emmett, que olhavam para Alice, esperando que ela explicasse o que tinha visto.

Alice, no entanto, abriu um sorriso radiante e, sem conter a empolgação, soltou.

— Finalmente! Nós vamos ter uma mamãe! — ela quase pulou de alegria, ignorando as partes confusas da visão que a acompanhavam,Carlisle franziu o cenho, surpreso e um pouco perdido.

— Uma... o quê? — ele perguntou, tentando compreender o entusiasmo repentino de Alice.

Edward esclareceu, lançando um olhar ponderado ao pai adotivo.

— Alice teve uma visão... sobre você, Carlisle. Sobre você com uma companheira. Uma mulher nova, uma ruiva — explicou Edward, captando os pensamentos de Alice enquanto falava. — Parece que... tem mais coisas confusas na visão.

Carlisle piscou, claramente em choque, e levou um momento para processar a ideia. A possibilidade de um novo amor, de uma nova “companheira”, era algo que ele jamais havia cogitado, especialmente com o laço de família que ele mantinha com os Cullen. Ele ficou em silêncio, absorvendo a novidade enquanto os outros aguardavam, a sala tomada por um misto de expectativa e espanto.

— Isso é… inesperado — murmurou Carlisle, a voz baixa e pensativa.

— Isso é… inesperado — murmurou Carlisle, a voz baixa e pensativa

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Prólogo postado amores, espero que tenham gostado amores 🥰🥰🥰

Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️

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