Que insolente esse babaca, como pode ser tão atraente? Olhei para a sua calça de alfaiataria e me arrepiei quando vi seu pau marcando, é tão grande assim? Desviei o olhar e voltei a observar seu rosto.
— Não é nada disso, eu sou sua vizinha. Minha mãe mandou te entregar esses biscoitos — mostrei a bandeja.
— Eu não quero — ele ia fechar a porta, mas eu coloquei o pé.
— Você quer sim, minha mãe passou a tarde toda fazendo esses biscoitos para dar as Boas-vindas para o novo vizinho e você diz que não quer? — perguntei incrédula.
— Eu não pedi por isso, Emma — ele respondeu ríspido.
— Você não vai fazer desfeita com a minha mãe — empurrei a bandeja nos seus braços.
Vi Bray sentado no sofá, quando ele me viu, se aproximou da porta, eu empurrei o professor e entrei como se fosse a dona da casa para falar com o Bray. O lugar não tinha uma frecha de luz, apenas luzes de vela por todos os lados da sala.
— Você trouxe biscoitos, Emma, adorei.
Bray pegou a bandeja da mão do meu pai e saiu. Quando ele se afastou, Jack se aproximou de mim, me encurralando na parede. Fiquei assustada e tentei empurrá-lo para mais longe, mas foi uma tentativa em vão, ele deve ter 1,90 e é tão forte.
— Me deixe sair — segurei no seu peito enorme.
— Eu acho que você é uma enxerida, primeiro ficou me bisbilhotando na sala dos professores, ou achou que eu não vi você? — Ele se aproximou ainda mais de mim enquanto falava. — Depois fez amizade com os meus filhos no primeiro dia deles morando aqui? Tão insolente — seu nariz roçou no meu.
O hálito dele é tão refrescante, ele está tão perto de mim, sinto uma de suas pernas quase encostando na minha boceta. Ele está muito próximo e eu, usando apenas um vestidinho de alcinha sem sutiã, tinha até me esquecido de que estava assim. Fiquei na ponta dos pés, quase alcançando seus lábios.
— Já disse para não se aproximar tanto de mim, professor — sussurrei com a boca quase grudada na dele.
— O que você quer, eu não posso te dar — ele respondeu sem afastar os lábios.
— Por quê? Por acaso, é gay.
Ele deu um sorriso genuíno.
— Emma, você é muito nova. Se eu te foder como eu tenho vontade, sou capaz de te quebrar todinha — senti seu pau duro roçando na minha barriga.
Eu estava molhada, ele é tão bruto, tão arrogante. Mas me deixa molhada, ele tirou meu cabelo, colocando-o para trás da orelha, seu toque me arrepiou, minha barriga estava formigando.
— Vou transformar sua vida em um inferno só por causa da sua arrogância — dei uma risada. — Mas ainda seria muito bom ser fodida por você.
— Que boca suja você tem — ele levantou o meu queixo para o seu rosto. — Gosto de garotas obedientes, quando elas são cruéis eu tenho que discipliná-las.
— Vou tentar ser mais obediente e chegar cedo em suas aulas ou talvez eu me atrase de propósito — respondi.
— Não testa a minha paciência, pequena — ele pressionou ainda mais o seu pau na minha barriga. — Seja uma garotinha boa para o seu professor.
Aquelas palavras estavam me fazendo gozar, como ele consegue, mesmo sem tocar na minha boceta, me fazer sentir tanto tesão? Eu quero maltratá-lo, quero ser cruel por ele ter me feito passar vergonha na frente da turma inteira. Ele me fez fazer um trabalho em menos de um dia, porra, Emma, ele é ruim, seja ruim com ele também.
Ele desceu uma das alças do meu vestido, um dos meus seios quase saiu para fora, senti seu pau pulsar, ele se abaixou, dando um beijo em cima do meu seio que estava quase à mostra. Escutamos o Bray voltando da cozinha.
— Saia da minha casa esquentadinha — ele me expulsou.
Ele fez de propósito, me deu um pouco de esperança com o seu toque e logo depois arrancou-a de mim, mas isso não vai mais acontecer, não vou chegar perto dele de novo, esse ogro.
— Vou sair mesmo, você é um grosso — saí batendo a porta.
Ele é realmente grosso em todos os sentidos. Sabe o que eu acho? Talvez seja assim que ele me veja, como uma menina e não uma mulher. Não é como se eu ligasse tanto para isso, o que importa se o professor me vê como uma garota, eu sou eu e ele é só um idiota mesmo.
Mas ele flertou comigo, isso ele não pode negar, ou só fez isso para testar o meu juízo mesmo. Voltei para casa ainda pensativa, eu nem consegui falar com o Bray, ele levou a bandeja e logo depois fui expulsa como um cachorro abandonado.
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Faz alguns dias que não tenho me atrasado para a aula do professor, todas as vezes que eu entrava na sala ele me olhava sério, perdi as contas de quantas vezes nossos olhos se conectaram durante as aulas dessa semana.
Estou sentada no sofá, comendo pipoca enquanto assisto ao filme. A campainha toca, interrompendo o meu momento de lazer. Me levanto usando apenas um pijama de seda e abro a porta.
— Brady? O que você quer? — Dei espaço para ele entrar na minha casa.
Ele estava com uma calça jeans preta, uma blusa preta e uma jaqueta de couro. Ele entrou enfiando a mão no balde de pipoca sem nem mesmo pedir licença.
— Você não foi mais lá em casa, tive que vir aqui ver como você estava — ele se sentou no sofá.
— A sua casa me assusta um pouco — respondi, me sentando ao seu lado.
Na verdade, eu não quero olhar para o rosto do professor, já basta ter que aguentar ele na escola, agora tenho que aguentar ele sendo o meu vizinho também.
— Você ainda não me respondeu se quer sair comigo — ele me olhou.
— Eu não quero ter encontros com ninguém por agora — enfiei uma pipoca na boca.
— Que pena, eu gostei de você — ele pegou um punhado de pipoca.
— Gostou de mim? — Dei uma risada.
— Sim, queria brincar de ser seu namoradinho — ele enfiou a pipoca na boca enquanto me olhava intensamente.
Os seus olhos negros são idênticos aos do seu pai, não posso ficar perto desse garoto também, sinto que os dois são um pouco parecidos. Vi seus olhos indo para os meus seios, minha blusa estava um pouco caída e dava para ver um pouco dos meus seios o olhando de cima. Ele lambeu o seu lábio de cima, rapidamente ajustei a minha blusa.
— Não se preocupe, não pego nada do que não é me oferecido — ele sorriu de lado. — Vai me oferecer?
— Te oferecer o quê? — Perguntei, me fazendo de sonsa.
— Você já namorou? — Ele mudou de assunto.
— Nunca namorei — respondi.
— Já fodeu com alguém? — Ele perguntou sem vergonha nenhuma.
— Eu já fiz sim, com alguns homens, não foi tudo o que eu esperava, mas não sou virgem, se é isso que quer saber — olhei para a televisão.
— Vou assistir ao filme com você, pelo visto você gosta de perseguição, está assistindo sexta-feira 13 — ele deitou com a cabeça no meu ombro.
Nós terminamos de assistir ao filme juntos, ele quase pegou no sono e, depois que o filme acabou, ele se levantou, me deu um beijo na bochecha e saiu se despedindo. Eu ainda fiquei sentada no sofá um pouco pensativa, depois fui para o meu quarto, me preparando para enfrentar a bela visão do professor Jack no dia seguinte.
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Meu vizinho de 40 anos
Fanfiction🔞 Dark Romance 🔞 (História reescrita) NOVA VERSÃO 🚨Aviso de gatilhos. Agressão, tortura psicológica e física, assassinato. A autora não aprova e nem compactua com nenhumas dessas coisas. 🚨 - Que porra - acabei pensando em voz alta. - Nossa famí...