Ômega de aluguel

04 - BEM-VINDO A FAMÍLIA

Já passava das oito da manhã quando Yeosang abriu seus olhos. Jongho havia passado a noite ao seu lado lhe abraçando e lhe aquecendo para o conforto do ômega. Sentiu uma forte necessidade de ir ao banheiro, mas não queria acordar o alfa.

Ele pegou dois dos vários travesseiros na cama, e colocou em seu lugar para o alfa abraçar. Correu para o banheiro, pois tinha a sensação de que sua bexiga explodiria a qualquer segundo.

Após se sentir aliviado, lavou suas mãos e se olhou no espelho. Seu rosto inchado pelo sono e amassado com marcas do travesseiro o assustaram. Não se lembrava de quando havia sido a última vez que dormiu tão bem ao ponto de amanhecer com o rosto inchado e com marcas de baba pela boca.

Se lembrou do pedido do alfa na noite anterior e se sentiu nervoso. Conhecer a mãe de Jongho era coisa séria. Ela pensaria que eles estão juntos romanticamente e eles não poderiam falar que tudo não passava de um contrato. Sabendo que não teria como escapar desse pedido, Yeosang retornou ao quarto e começou a procurar roupas no mínimo apresentáveis para conhecer a mãe de Jongho. Separou uma calça social em um tom acinzentado, e uma blusa também social branca, sapatos preto e cinto combinando.

O ômega voltou para o banheiro, a fim de tomar um banho bem gelado para despertar. A água fria escorria por toda a extensão de seu corpo lhe dando uma sensação de relaxamento. Yeosang estava lavando seu cabelo quando sentiu um par de mãos em sua cabeça, lavando a mesma e foi inevitável ele recuar seu corpo com o susto.

— Você me assustou. — Disse com olhos ainda fechados.

— Me desculpe. — Jongho beija o ombro do ômega.

— Tudo bem. — Ele enxaguou seu cabelo e abriu os olhos, vendo o alfa nu a sua frente.

— Bom dia, meu lindo. — disse Jongho com um sorriso no rosto.

— B-Bom dia ... — Seu olhar caiu para o íntimo do alfa e notou que o mesmo estava de pau duro. — Céus, isso é tentação demais.

O alfa fechou o chuveiro, encostou o ômega na parede e ajoelhou. Yeosang se viu surpreso pela atitude do alfa, mas não o impediu. Jongho segurou o pau do ômega pela base e sorriu quando viu Yeosang suspirar apenas com seu toque. Ele abriu sua boca e colocou sua língua para fora, lambendo lentamente a cabeça do pau do ômega. Yeosang segurou a cabeça do alfa, fazendo o mesmo olhar para ele confuso.

— N-não. Alfas não podem...ahh

Jongho ignorando o que o ômega disse colocou todo o pau do mesmo em sua boca, sentindo tocar no fundo de sua garganta. Ele sugou o ômega algumas vezes e notou que quanto mais ele chupava o ômega, mais alto ele gemia. Jongho colocou a mão na coxa de Yeosang e a sentiu trêmula, então ele novamente fez o pau do ômega bater no fundo de sua garganta.

Yeosang segurando nos fios molhados do cabelo do alfa com força, curvou seu corpo para frente enquanto gemia alto. Ele sentia que teria um orgasmo em breve e suas pernas fraquejaram. Mas Jongho não estava satisfeito com isso. Ele queria ouvir o ômega gemendo seu nome. Queria sentir ele se desmanchando em prazer na sua boca, então o alfa decidiu brincar com o íntimo de Yeosang. Assim que ele enfiou um dedo, Yeosang gemeu mais alto e gozou na boca do alfa.

— Jongho...hnnn.

A mente de Yeosang estava em branco, suas pernas falhas e sua respiração acelerada. Aos poucos foi voltando a si e quando abriu os olhos, se deparou com Jongho o olhando de forma luxuriosa. Se sentiu molhado quando viu o alfa limpar os cantos da boca de forma provocativa.

— Vamos voltar para a cama. Eu quero você sentando na minha cara enquanto chupo seu cuzinho até fazer você gozar novamente.

— Não. Nós não podemos transar. Pode ser perigoso pro bebê.