Capitulo 7: Missão ao País do Som

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  Estou na sala do Hokage. Ultimamente, tenho recebido apenas missões para a ANBU, então é estranho que ele queira falar comigo em particular.

—  Naomi, preciso que vá ao País do Som, também conhecido como o País dos Campos de Arroz. - A voz dele é firme e direta, sem rodeios. - Há algo estranho com o daimyo de lá, e preciso que descubra o que ele está planejando.

— Entendido — respondo, mantendo minha postura séria.

— Você irá sozinha — ele continua, com um olhar penetrante. — Se houver alguma interferência, envie-nos uma mensagem imediatamente. E, acima de tudo, certifique-se de que ninguém te veja. A discrição é essencial para o sucesso desta missão.

  Saio da sala do Hokage com a missão clara em mente, mas não posso negar a sensação de inquietação que me acompanha. O País do Som é conhecido tanto pelo seu isolamento quanto pelo mistério que cerca seu líder. Ir até lá sozinha será um desafio, especialmente em uma missão onde qualquer erro pode significar o fracasso total.

  Ao atravessar os portões da vila, sinto o peso da responsabilidade, mas também uma estranha sensação de liberdade

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  Ao atravessar os portões da vila, sinto o peso da responsabilidade, mas também uma estranha sensação de liberdade. Durante a viagem até o País do som, mantenho meus movimentos rápidos e silenciosos, descansando apenas o necessário. A paisagem muda gradualmente, os campos verdes do Fogo se transformam em planícies de arroz e florestas densas.

  Finalmente avisto a vila central do País do Som. O local tem um ar sombrio, com torres e construções feitas de pedras escuras que parecem absorver a luz ao redor. Pego um ponto alto para observar de longe, avaliando a melhor rota de entrada sem ser detectada.

  A ordem do Hokage ecoa em minha mente: "Se houver alguma interferência, envie-nos uma mensagem imediatamente". Mas sei que, uma vez dentro, não posso me dar ao luxo de depender de ninguém. O daimyo é uma figura astuta e, pelo que os rumores dizem, nunca hesita em lidar com invasores de forma brutal.

  Já dentro do País do Som, estou disfarçada como uma civil comum. Descobri que o daimyo frequenta uma boate nas redondezas, mas, misteriosamente, desaparece sempre em seguida. Espero a noite cair e vou até o local, buscando qualquer pista.

  O ambiente está lotado e caótico, mas não vejo sinal do daimyo. Encontro um canto mais discreto e me posiciono, observando a multidão. Não demora muito até que um homem se aproxima, com um olhar insuportavelmente pretensioso.

— E aí, gatinha! Nunca te vi por aqui. É nova na área? — ele pergunta, com um sorriso convencido.

  Ignoro completamente a provocação e continuo a observar o movimento ao redor. Minutos depois, noto alguém entrando, aparentando grande entusiasmo. Ele vai direto para os fundos do estabelecimento. Decido segui-lo, mas o homem de antes agarra meu braço, tentando me impedir.

— Ei, aonde você vai? Vamos conversar.

  Puxo meu braço, fitando-o com um olhar cortante.

— Escuta aqui, seu lixo. Se não me soltar agora, vai se arrepender de ter nascido.

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⏰ Última atualização: 6 days ago ⏰

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