Capítulo 6 - SEGREDOS

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Olá, querido(a) leitor(a)
Mais um capítulo novo acaba de sair do forno.

Antes de começar a leitura, quero que, aqueles que não leram o aviso no "capítulo: Importante!!!" anterior voltarem e darem um lida. Porque tem uma explicação detalhada de como funciona o universo da história.

Obrigada pela atenção e  boa leitura❤️

🛹🛹🛹

Acordo devagar, sentindo um balançar leve no meu ombro. Abro os olhos e vejo Bradley, com os cabelos levemente bagunçados e o rosto meio amassado pelo sono. Eu quase não consigo desviar o olhar. Uma parte de mim queria voltar a dormir só para ter a desculpa de estar ao lado dele por mais alguns minutos.

— Max, acorda. — ele murmura com aquela voz rouca que me tranquiliza fazendo eu querer voltar a dormir ali mesmo. — São quatro da manhã. Melhor você voltar pro seu dormitório.

Suspiro, me espreguiçando cansado.

— Quatro da manhã? — resmungo, virando de barriga para baixo e escondo o rosto nos braços cruzados sobre a cabeça. O sono tenta me arrastar de volta, e por um segundo imagino se Bradley vai ceder e me deixar ficar — Achei que os Gammas acordavam tarde...

— Eles acordam, mas os alunos dos outros dormitórios, não... — ele dá de ombros, com um sorriso contido que me faz querer mais de cada detalhe dele. Ele solta uma risada baixa — É melhor você se apressar... Ou será que você quer que as pessoas te vejam saindo do meu quarto? — Bradley fala com um tom debochado.

Uma pontada de ousadia me faz sorrir.

— Eu não vejo problema nenhum nisso. — Lanço-lhe um olhar desafiador, mas ao ver a expressão dele se fechar um pouco com um sorriso contido, sou forçado a encarar a realidade. Por um momento eu esqueci que essa "coisa" que a gente está começando a ter é para ser um segredo. Suspiro pesado, me sentando na beira da cama ainda sonolento — Mas... É você tá certo. — falo enquanto procuro meu tênis que deve ter ido para debaixo da cama — Seria um escândalo se me vissem saindo daqui. — falo, tentando esconder meu desapontamento.

Ele me observa em silêncio enquanto calço o tênis e ajeito o cabelo, e de repente ele se estica para abrir a gaveta do criado-mudo que estava ao meu lado. Fico curioso, parando o que estou fazendo para ver ele tirar um celular — que aparentava ser bem caro — da gaveta e estender na minha direção.

— Toma — ele diz, me entregando o aparelho. Eu o encaro confuso, e ele revira os olhos. — Coloca seu número aqui. Eu comprei um celular novo e acabei ficando com esse de sobra... Achei que dava pra gente conversar por aqui, sabe... Pra não correr o risco de alguém pegar o celular que eu uso normalmente e ver que eu tenho seu contato. — sua voz saiu meio perdida. Era notável a vergonha que ele estava sentindo.

Eu tive que me segurar para não me jogar em seus braços e fazer a gente se deitar novamente na cama.

Levanto uma sobrancelha, com um sorriso meio sarcástico.

— Você é bastante meticuloso, hein?

— Eu sou cuidadoso. É diferente.— ele me corrige, com um sorriso que diz que, sim, ele previu cada detalhe disso.

Quando termino de colocar meu número, devolvo o celular para ele, que estava com um sorriso satisfeito, me contendo para não rir da precisão dele.

Parecia que ele estava bem empenhado nisso. Penso sem tirar o sorriso do rosto.

Sinais Do Universo | MaxleyOnde histórias criam vida. Descubra agora