Meu Pequeno Sunshine

Capítulo 1 _Sunshine...

                                                                           Capítulo 1 _ Sunshine...

                                                                                         Lee Su-ho

       A lua brilhava no céu junto com as milhares de estrelas, o vento estava soando aos meu ouvidos de uma forma calma, em meus pés um jordan preto com branco, uma calça jeans preta e um casaco com capus na mesma cor, meus passos eram calmos, minha mente vagava em meio aquela escuridão, já havia três meses que tudo aconteceu, mesmo assim, todos os dias caminhava por toda aquela praia em busca de te encontrar, não, não queria falar, apenas te admirar de longe já estava de bom tamanho, minha memoria me trazia você a todo instante, era como se tudo tivesse gravado em mim, tudo sobre você, ainda consigo lembrar dos seus olhos azuis levemente puxados deixando suas pálpebras inchadinhas, seu rosto delicado perfeitamente esculpido, lábios rosados, carnudos e bem desenhados, suas mãos pequenas segurando as minhas, realmente você existia ou era apenas meu anjo que veio para me salvar? 

__ Ouvir dizer que o sol é extremamente apaixonado pela lua, mas, eles não podem ficar juntos! __ Uma voz calma e doce soou aos meus ouvidos, uma voz que extranhamente conhecia de algum lugar.

__ O amor na verdade é uma grande enganação... __ Falava sem ao menos me mover, continuava sentado na areia olhando as ondas e sentindo as menores delas cobrir meus pés.

__ Ai! __ Reclamou em tom de brincadeira. __ Como um garoto tão bonito pode está tão desacreditado do amor? __ Sinto seus passos se aproximarem mais. 

__ Como acreditar em algo que só machuca? __ Minha pergunta fez com que você se aproximasse de mim mais e mais, logo vi suas pernas curtas em uma calça moletom branca, seus pés estavam descalços.

__ O amor não machuca, quem machuca são as pessoas que não sabem amar... __ Naquele momento vejo sua mão pequena colocar um sorvete em minha frente. __ Meu braço vai cansar! __ Naquele momento peguei o sorvete de baunilha da sua mão e olhei em sua direção. 

__ Estou te esperando no mesmo lugar a três meses... __ Seus olhos brilhavam mais que as estrelas, seu sorriso genuíno surgio fazendo todo meu corpo sentir algo estranho e ao mesmo tempo bom. 

__ Eu sei! __ Logo sinto sua mão em minha cabeça bagunçando meu cabelo. 

      Depois de longos três meses finalmente estava novamente em sua frente, naquele momento conseguir entender que realmente você era meu anjo, a luz que poderia iluminar meus dias escuros, Gan-tae, encontrei em você tudo que me trazia paz, extranhamente quando estava perto de você me sentia bem, como se sua voz conseguisse calar meus pensamentos ruins.

                                                                            Meses Depois.....

__ Aqui virou nosso ponto de encontro? __ Sua voz brincalhona sempre me tranquilisava, poderia ter tido um dia muito ruim, mas, todas as vezes que via seu rosto angelical tudo de ruim ficava em completo silêncio.

__ Sunshine! __ Seu apelido foi pronunciado de uma forma que nunca havia feito antes, sentia tudo dentro de mim mudar.

__ Porque me chama assim? __ Sua pergunta veio carregada de um olhar terno.

__ Não vou dizer não... __ Voltei meu olhar para o mar, naquele momento ouço seus passos indo em direção as ondas. __ Para onde vai? 

__ Vem! aposto que vai gostar My Hope! 

      Gan-tae, seu nome significa alguém que sempre coloca os outros antes de si, dizem que todos nós temos em si os significados dos nossos nomes, realmente o seu dizia muito sobre você. 

__ Não, eu vou para casa já está tarde! __ Falava enquanto me afastava, respirei fundo naquele momento, caminhava enquanto sentia meu coração acelerar, minhas mãos estavam frias, logo senti uma mão apertar forte meu ombro.

__ Cadê seu namorado, seu gayzinho de merda? __ A pergunta veio acompanhada de um soco forte em meu rosto, logo senti o garoto me segurar pelo moletom. 

__ Chang-min! __ Nesse momento recebi mais um soco.

__ Não pronúncia meu nome nessa sua boca suja! 

    Chang-Min, um garoto totalmente preconceituoso, seus olhos eram castanhos e extremamente puxados deixando seus olhos miudos, seu sorriso gengival, pele clara e cabelo preto chamava atenção de todas garotas que entravam no colégio, extranhamente não vi ele com nenhuma, mas, sua fama de garanhão circulava todo o colégio.

__ Solta ele agora! __ Meus olhos estavam fechados esperando receber mais socos, mas, sua voz surgiu tranquilizando todo meu ser.

__ Quem é você tampinha? __ Antes mesmo de conseguir pensar o Chang-min solta meu casaco.

__ Te mandei soltar ele! __ Sua voz estava alterada, mas, logo o Chang-min vai em sua direção, mas, o seguro.

__Você gosta de apanhar né? __ Assim que termina a pergunta Chang-min é surpreendido por mais dois socos.

      Gan-tae, você sempre foi um garoto muito imprevisível, seus olhos expressavam a raiva que sentia naquele momento, como explicar tudo que sentia naquele momento? peguei em seu braço e te puxei dali, por ser mais baixo em estrutura corporal conseguia facilmente te tirar do chão, mesmo você se agitando para que te soltasse, seus 1,53 te deixava fofo, mas, em questão de bater você era fera, mesmo com uma aparência tão fragil.

__ Você estava pensando em que? porque não revidou? __ Sua voz expressava preocupação.  __ Insegurança não é opção... __ Naquele momento senti sua mão macia ergue meu rosto. __ Insegurança é trauma, mas, eu vou te ajudar a se defender. __ Seus olhos brilhavam outra vez, seu sorriso genuíno voltou a se fazer presente em seu rosto angelical.

__ Na verdade eu não quero ser ajudado... __ Assim que falei isso você parou de passar remédio em meu rosto, ouvi sua respiração se aprofundar.

__ Todas as noites no mesmo lugar lá na praia... __ Logo seus olhos fixaram nos meus. __ A vida é curta demais para não vivermos ela, então vamos aprender a viver juntos, My Hope! __ Suas palavras traziam esperança em meu coração, mas, minha razão me dizia repetidas vezes que tudo que aconteceu com o Oliver poderia se repetir, pois, não me achava capaz de ser amado por alguém.

__ Se eu não quiser viver? __ Meu tom de voz estava extremamente baixo, logo senti seu dedo indicador no meu quixo levantando meu olhar para enfim nossos olhos se encontrarem mais uma vez. 

__ Essa nunca vai ser uma opção! __ Seu sorriso se formou mais uma vez, acalmando todo meu ser que estava em colapso. 

     O azul dos seus olhos brilharam em meu coração naquela noite estrelada, foi em frente a uma farmácia vinte e quatro horas que meu coração errou as batidas.