━━ WHITE ROSES, MANJIRO SANO

capítulo 4

Ficamos um bom tempo no alto daquela colina conversando, porém como normalmente acontecia, o tempo havia passado, e a hora da reunião estava próxima, aproveitando que estávamos juntos, apenas seguimos rumo ao galpão, afinal, o local não ficava muito distante dali

Como nunca sabia a hora que precisaria agir, sempre andava com meu uniforme dentro de minha mochila, sabe lá quando aparecia uma reunião de última hora, a Bara as vezes era imprevisível.

[...]

Não demorou para que chegássemos ao local marcado, as motos de outros membros já estavam estacionadas em frente ao enorme local. Manjiro deixou sua moto por ali e logo desembarcou e veio ao meu encontro, antes de entrar, retirei o uniforme da Mochila e logo o joguei sobre meu ombro

Com passos firmes e a cabeça erguida, finalmente entrei no local, que pelo visto já estava repleto de membros da Toman, as duas gangues se curvaram de forma rápida é gritaram "Bom trabalho comandante", sentir meus tímpanos vibrarem rapidamente

— eu sabia, você é um descuidado mesmo— Draken apareceu e jogou o uniforme de Mikey em direção ao loiro, que logo o pegou e jogou sobre os ombros

— onde estão eles?— Miyuki aponta e logo vou em direção a Rina e Masato que estavam com alguns curativos em seus rostos

— eles fizeram um belo estrago em vocês né?- toco levemente por cima do curativo na testa da mulher em minha frente

— aqueles fudidos desgraçados, eu estava apenas na padaria comprando um pão!!— a indignação e ódio eram presentes na voz de Rina que parecia extremamente incomodada com toda aquela situação

— poise, mas tenho certeza que eles saíram de lá piores que você — sorrio tentando acalma-la

— pode ter certeza, arranquei o dente de um deles— arregalei os olhos de leve e me afastei lentamente enquanto apenas concordava

— bom... é...e você Masato! Parece bem— sorrio para ele que apenas me olha de Relance

— me livrei daquele grupinho irritante, sinceramente, tentando me atacar desprevenido, odeio pessoas desse tipo, vou matar todos— levava um pirulito até a boca

— a Bara dá medo...— alguns membros da Toman comentavam entre si

— aliás, soube que alguns capitães da Toman também foram pegos desprevenidos, eles estão bem?— pergunto enquanto me viro rumo a Mikey

— estão sim, pelo menos o Baji ainda tá inteiro...o Pah também parece bem, só acho que ficou um pouquinho mais burro do que era— Mikey olhava para Baji e o Analisava de cima a baixo — é, tá tudo aqui, não tá faltando nem um pedacinho, eles tão bem!— o loiro me mostrava um joinha com a mão

Suspirei e neguei com a cabeça enquanto me afastava e me sentava em um caixote que havia ali, Mikey folgado como era, apenas se aproximou e se jogou no outro caixote que havia ao meu lado

— bom, como todos devem saber, ambas as gangues foram atacadas pela mesma organização

Mikey arrumava uma posição confortável antes de olhar para todos ali e falar:
— Pelas pequenas informações e encontros que tivemos, eles são uma nova gangue que surgiu de repente sem aviso prévio, pelo visto vai dar um certo trabalho para Toman e Bara

— além de atacarem os capitães, soube que invadiram nossos territórios e fizeram uma bela bagunça...— sinceramente minha vida era cheia de problemas, acho que está na hora de me aposentar

— então, o que pretendem fazer em relação a isso? Estamos apenas esperando uma ordem— Haruki amarrava o próprio cabelo enquanto olhava em nossa direção em busca de respostas

— Tivemos uma pequena conversa, então decidimos fechar uma trégua por um curto período de tempo, a Bara e Toman irão se unir para resolvermos essa situação sem envolver as pessoas de fora — Mikey tomou a iniciativa

— pensamos que poderia ser apenas uma gangue passageira, porém eles começaram atacar inocentes, homens, mulheres, idosos. Não podemos permitir isso— cruzo as pernas enquanto olho seriamente para as pessoas em minha frente

— sinceramente, nunca pensei que vocês dois dariam uma trégua, não é muito seu estilo ceder a algo facilmente — Kozuki se pronunciava

— poise, nem eu acredito no que fiz - um sorriso arrependido e desacreditado apareceu em meu rosto

Parece que algumas pessoas ficaram surpresas, era possível escutar os cochichos e sussurros nem um pouco discretos ecoando pelo local, como esperado, algumas pessoas não aceitariam facilmente, mas aquilo era necessário. como comandantes era necessário que tomássemos uma decisão, era nosso dever manter a ordem em nossos territórios, já que a polícia era algo totalmente imprestável, só servia para perseguir coisas desnecessárias...