“Diga alguma coisa, Eddie.”
“Você está louco?!” Eddie explodiu gritando. Ele se recostou no assento enquanto seu rosto se contorcia em todos os tipos de expressões. “Você não pode simplesmente... Eu não acho... O quê?!”
“Eu sei que isso é um choque para você, mas você consegue falar mais baixo?” Buck riu gentilmente. Ele foi lento demais para estender a mão e agarrar o braço de Eddie porque ele tinha voado do sofá e atravessado a sala, balançando a cabeça em completa descrença. “Chris está dormindo. Não o acorde.”
“Desculpe, não estou calmo no momento! Não é como se você tivesse acabado de me pedir para criar um segundo filho!” Eddie sussurrou baixinho. Ele ficou estupefato enquanto batia na própria testa, tudo antes de arrastar lentamente a mesma mão pelo rosto. “Você realmente me perguntou o que eu acho que você fez?”
Buck estava de pé na frente de Eddie quando ele se explicou novamente de uma maneira mais calma e segura. “Quero adotar Ella e torná-la parte oficial da minha família. Não quero deixá-la para trás em um orfanato quando ela pode viver feliz comigo. É por isso que quero trazê-la para casa."
“Não estou criticando nada disso. Apoio totalmente que você adote Ella porque acho que você será um pai incrível para ela”, Eddie respondeu sinceramente. “Mas por que você está me pedindo para adotá-la também?”
“Porque a agência de adoção está procurando pessoas em um relacionamento familiar duradouro. Se eu estivesse em um relacionamento estável, isso aumentaria minhas chances de adotar Ella porque mostraria a eles a estabilidade em uma família que eles estão procurando. Podemos mostrar a eles que somos a família amorosa ideal que pode fornecer a Ella um lar adequado.”
“Mas não somos um casal.”
“Mas eles não sabem disso”, argumentou Buck. “Podemos simplesmente dizer a eles que somos. E não é como se isso fosse tirar alguma coisa, porque ainda podemos criá-la juntos.”
Eddie sentiu como se estivesse esperando uma eternidade para que Buck lhe dissesse que tudo era apenas uma brincadeira. Ele esperava ver o sorriso característico de Buck que ele faz quando faz uma das muitas brincadeiras que sempre lhe dão a última risada.
Mas esse momento nunca chegou.
"Você está falando sério."
“Muito sério. Contamos uma pequena mentira sobre sermos um casal, e então podemos criar Ella juntos como pais.”
“Não seria antiético mentir nos formulários de adoção?” Eddie questionou. A veia em sua têmpora latejou quando viu Buck dar de ombros e parecer tão imperturbável com toda essa conversa. “Não tem como você ter pensado nisso tudo.”
“Não tenho todos os detalhes planejados. Mas sei que a agência de adoção estará procurando por tudo o que temos quando nos virem juntos”, justificou Buck. “Olhe para nós. Estamos felizes e saudáveis. Ambos ganhamos bem com empregos respeitáveis e prestigiosos. Ambos temos famílias que nos apoiam e que estão por perto e podem nos ajudar sempre que precisarmos. Essa é apenas a ponta do iceberg para nós como candidatos.”
Eddie ficou assustado porque podia ver que Buck ainda não estava brincando. Ele passou as mãos no rosto novamente e suspirou, soltando um suspiro prolongado enquanto olhava de volta para o olhar inabalável de Buck. "Há quanto tempo você pensa sobre isso?"
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Crie ela comigo - BUDDIE
RomanceBuck percebe que precisa de ajudar para criar uma criança, quando uma menina é deixada em sua porta. Deixada com um bilhete que lhe diz que ela é dele, Buck tenta fazer a coisa certa e assumir o papel que lhe foi dado, descobrindo-se responsável por...