Eddie estava sentado sozinho no estacionamento, balançando a cabeça para frente e para trás no volante do carro. Fazia apenas alguns minutos que ele tinha se afastado de todos, e ele não conseguia parar de se culpar por isso porque ele nem tinha revelado nada ainda. Ele sabia que quando voltasse, teria que encarar a música e explicar seu surto, o que só tornaria as coisas mais estranhas e difíceis quando ele tentasse se assumir para sua família novamente mais tarde.
Eddie continuou a bater a cabeça no volante quando ouviu a porta do passageiro abrir. Ele não se incomodou em olhar para ver quem era porque tinha certeza de que era Buck. "Eu sou um idiota..."
“Eddito?”
Eddie pulou quando ouviu a voz da Abuela, sentando-se ereto enquanto a observava entrar no carro. "O que você está fazendo aqui?"
“Buck queria ver como você estava", Abuela explicou enquanto fechava a porta. "Mas eu pedi para ir em vez disso. O que aconteceu aí, Eddito?"
Eddie sabia que essa seria uma conversa difícil porque ela estava se referindo a ele pelo apelido de infância. "Eddito" veio de um lugar muito amoroso, e era especial para Eddie porque somente Abuela o chamava assim. Isso sempre o atingia bem no coração quando ele ouvia seu apelido, simplesmente porque o lembrava de uma época de sua infância em que ele se sentia mais feliz e amado com Abuela.
Eddie se sentiu vulnerável novamente depois de ouvir o apelido. Ele estava com medo de quebrar, então tentou manter a calma um pouco mais até Abuela voltar para dentro. “Nada aconteceu. Eu estava apenas... pensando na minha família. Isso me deixou sobrecarregado.”
“O que foi que te deixou tão sobrecarregado?” Abuela perguntou suavemente.
“É... é a adoção de Ella,” Eddie redirecionou, uma tentativa de esconder a verdade. “Falar sobre isso me deixa emocionado porque faz apenas dois meses que Buck me pediu para adotá-la com ele. Estou totalmente comprometido em criá-la ao lado de Christopher, e agora será oficial; terei uma filha. Simplesmente ainda não me parece real”
Abuela sorriu enquanto apontava para o céu. “Os anjos lá de cima estão me dizendo que tudo vai dar certo. Até nossos ancestrais sabem disso porque estão de olho na família. E não conte isso a ninguém, especialmente às suas irmãs, mas eu pedi a eles que cuidassem especialmente de você porque você é meu favorito."
Eddie escondeu seu sorriso divertido atrás da mão enquanto olhava para Abuela com olhos arregalados. “Isso não é verdade. Sério?”
“Por supuestio, mi amor!” Abuela riu, orgulhosamente insistindo nisso como se a resposta fosse tão óbvia. “Você é meu neto favorito. Eu amo Sophia e Adriana, e não diga às suas irmãs que eu disse isso, mas elas não são meu Eddie. Eu sempre digo aos meus amigos que meu neto Eddie é o melhor garoto que eu conheço. Nada poderia mudar isso.”
Eddie apreciava a maneira como Abuela sempre expressava abertamente seu amor por ele. Saber que sua avó o amava tanto deu a Eddie toda a motivação e força de que ele precisava para ser o melhor pai que ele poderia ser, para dar o mesmo amor poderoso que ele recebe de Abuela. "Eu amo..."
“Então, quando você estiver sofrendo,” Abuela interrompeu emocionalmente, sua voz embargada enquanto ela pressionava sua mão contra seu peito. “Eu também estou sofrendo. Dói aqui, quando eu percebo que algo está errado com você. Eu sei que algo está te incomodando, Eddito, e eu posso sentir isso em meu coração. Isso me deixa triste porque eu sei que você está triste. Eu quero te ajudar.”
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Crie ela comigo - BUDDIE
RomanceBuck percebe que precisa de ajudar para criar uma criança, quando uma menina é deixada em sua porta. Deixada com um bilhete que lhe diz que ela é dele, Buck tenta fazer a coisa certa e assumir o papel que lhe foi dado, descobrindo-se responsável por...