Capítulo 15

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Dinamarca, 17 de dezembro de 1985 – terça-feira

dez horas e quarenta e cinco da manhã.

Após o confronto com o homem sinistro, todos decidiram voltar à estrada, em busca de gasolina e de Moscou.

Petter e Billy estavam apoiando Grag e Holger, que ainda estavam muito debilitados.

"Billy, obrigado por ter aparecido e nos salvado," disse Petter, com um olhar de gratidão.

Billy deu um sorriso cansado, mas determinado. "Não podia deixar meus amigos na mão. Vamos seguir em frente e encontrar um lugar seguro," respondeu ele.

Enquanto avançavam pela estrada, o silêncio da manhã foi rompido por um latido familiar.

Era Moscou.

O som ecoava pelo ar, cada latido carregando uma nota de desespero que fez os corações dos amigos apertarem.

"O que está acontecendo com Moscou?" murmurou Petter, com os olhos arregalados.

Eles se apressaram, seguindo o som que os guiava como um fio de esperança.

Cada passo parecia uma eternidade, e o latido tornava-se mais urgente, mais intenso.

Avistamos ao longe em um antigo posto de gasolina um homem batendo ferozmente em uma porta, como se estivesse tentando arrombá-la.

Os latidos de Moscou ecoavam atrás de uma pequena janela; ele estava preso dentro de uma sala, enquanto o homem tentava entrar.

Corremos rapidamente até o local. Billy, com precisão, acertou um tiro na perna do estranho homem, que caiu de joelhos no chão.

"Petter, agora é sua vez," disse Billy.

"Toma essa, seu desgraçado," gritou Petter, dando um chute no homem que estava de joelhos, imobilizando-o ainda mais.

Grag e Holger nos alcançaram, ainda fracos e cambaleantes.

Entramos na sala e libertamos Moscou.

"Vamos verificar se ainda há combustível nas bombas e encher os galões.

Depois, voltaremos para a lanchonete," disse Petter.

Belly e Grag se dirigiram às bombas de combustível, enquanto Holger, Petter e Moscou vasculhavam a sala.

"Ei Petter, encontrei isso," disse Holger com a voz cansada.

"O que é isso?" perguntou Petter.

"Parece uma chave, e uma chave de uma porta bem grande," respondeu Holger, mostrando a chave de 11 centímetros de altura e 4 centímetros de largura.

Petter se aproximou para ver a chave mais de perto, quando Billy gritou em alta voz:

"Ei Petter, já temos gasolina!"

"Muito bem, Billy.

Holger, leve essa chave com você.

Vamos para a lanchonete, abastecer o carro e depois descobriremos o que essa chave abre," ordenou Petter.

Com o plano traçado, todos se prepararam para seguir em frente, cientes de que a chave poderia ser útil na jornada em algum momento.

The OrphanageWhere stories live. Discover now