Capítulo 11

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Dinamarca, 17 de dezembro de 1985 – terça-feira – Seis horas e vinte e cinco da manhã

Holger, Petter e Moscou haviam descansado, enquanto Billy passou a noite em claro cuidando de Grag.

Os olhos de Billy estavam avermelhados, e sua expressão era de exaustão.

Grag começou a tossir intensamente; a pneumonia havia se instalado em seu corpo, e havia poucos medicamentos disponíveis na lanchonete.

Após se levantar, Holger dirigiu-se a uma bancada e começou a arrumar sua mochila com alguns equipamentos e suprimentos

Petter e Moscou também se levantaram. Petter arrumou sua mochila e, em seguida, colocou a coleira no simpático cão Moscou.

"Este é um rádio comunicador que está sincronizado com o meu sinal. Qualquer problema, me chame que eu virei imediatamente," disse Holger a Billy.

"Cuide de Grag e mantenha as portas trancadas," avisou Holger a Billy.

Holger e Petter já estavam vestidos e prontos para a jornada aos arredores do orfanato Sant Louise.

A expressão no rosto de Petter revelava preocupação, quase medo, mas a missão de desvendar as causas do esquecimento do orfanato era inadiável.

Holger pediu a Petter que o acompanhasse a uma sala específica da lanchonete. Ao chegarem, Holger revelou uma pequena porta oculta atrás de uma estante de livros. Ao abrir a porta, uma grade apareceu, exibindo várias armas brancas, como facões e machadinhas.

A única pistola semiautomática pendurada ali, claro, ficou com Holger.

Holger pegou a pistola da grade e, com um sorriso meio torto, disse: "Nada pessoal, garoto. Só não sou muito bom no corpo a corpo."

Petter guarda o facão e as machadinhas em sua mochila, enquanto Holger, com um movimento rápido, coloca sua pistola no coldre pendurado à sua direita.

Ambos saem da sala, e Holger a tranca.

Eles voltam ao centro da lanchonete, onde Billy os aguarda.

Holger arremessa a chave para Billy e diz: "Billy, essa chave dá acesso à minha sala. Se precisar de alguma arma para se defender, arraste o vaso de flores ao lado da janela. Debaixo do vaso, há uma faca e uma barra de ferro de vinte e cinco quilos." Após orientar Billy, Holger, Petter e Moscou saem pela porta da frente da lanchonete.

Holger explica: "A um quilômetro daqui, vamos encontrar o posto do Velho Coyote. Lá, pegaremos combustível e retornaremos para abastecer o carro. Depois, levaremos Billy e Greg até a velha casa onde eu morava com meus pais. De lá, até o orfanato, são cinquenta minutos de caminhada.

A antiga casa dos meus pais é acolhedora e cheia de armadilhas para nossa segurança. Antes de chegar ao orfanato, há um velho manicômio desativado há mais de trinta anos. Segundo relatos que ouvia quando era criança, alguns pacientes ainda estão lá, depois de tanto tempo.

"Meu pai me contou que viu um desses loucos bem próximo de nossa casa," disse Holger. "Ele gritava ensandecido pelo nome Louise."

"Esse é o nome da diretora do orfanato, a senhora Louise," disse Petter, aterrorizado.

"Vejo que você estudou sobre ela," comentou Holger.

"Sim, estudei um pouco," respondeu Petter.

Os dois ainda estavam na frente da lanchonete.

"Vamos partir até o posto," disse Holger, olhando para Petter e Moscou...

Há uma suposta relação entre o manicômio e o orfanato...

Quem era Louise e o que ela planejava?...




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