vampire? (guapoduo)

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Это только начало.

Quando Cellbit acordou, o vazio ao seu lado foi o primeiro sinal de que algo estava errado. A ausência de Roier na cama parecia fria, quase como se aquela solidão tivesse um peso estranho. Ele estendeu a mão, como se o calor residual de Roier ainda estivesse ali, mas só encontrou o lençol frio e vazio, uma sensação de desconforto e angústia tomando conta de seu peito.

Confuso, ele levantou-se e seguiu para a cozinha, onde uma folha de papel estava sobre a mesa. O leve tremor de suas mãos era quase imperceptível enquanto pegava a carta, mas o aperto em seu peito denunciava sua apreensão. Ao ver a caligrafia apressada de Roier, seu coração acelerou. Ele respirou fundo e segurou a carta firmemente, como se aquelas palavras fossem sua única conexão com o marido naquele momento.

Na carta, Roier dizia que, durante a manhã, sentiu uma dor no peito e decidiu ir ao hospital. A simplicidade das palavras tentava acalmá-lo, mas o tom entre as linhas dizia algo diferente. Havia uma urgência disfarçada naquela mensagem, e o silêncio da casa parecia amplificar cada uma de suas inseguranças.

O que seria essa dor? Cellbit repetia para si mesmo que não era nada grave, mas a incerteza crescia em seu peito, como se ele estivesse à beira de perder algo que não sabia que poderia perder.

O detetive olhou para si mesmo no espelho, vendo aquele rosto abatido, cansado, marcado pelas noites mal dormidas e pelo medo constante de perder quem ama. Roier disse que não era nada demais, mas por que Cellbit estava tão triste? Talvez a ausência de Roier fosse a última coisa que ele queria depois de trabalhar dias e meses. Aquele vazio parecia aumentar a cada segundo que ele passava longe de seu marido.

Ele se ajeitou, colocou uma roupa e foi para o hospital da federação. Não havia ninguém, apenas Cucurucho e um soro ambulante. O ambiente era frio, o cheiro de antisséptico penetrante. A presença de Cucurucho ali tornava tudo ainda mais desconfortável.

C - Onde está o Roier?

Ch - ¡Está perfecto! Él está viniendo. (Está ótimo! Ele está vindo) - Cucurucho apontou para trás, com aquele sorriso enigmático e imutável que sempre lhe deixava desconfiado.

Lá estava Roier, vindo até Cellbit. Um cheiro diferente e incomum atingiu Cellbit, talvez fosse apenas aquele odor do hospital, mas, ainda assim, algo parecia errado. O olhar de Roier era vago, confuso, como se estivesse tentando entender onde estava. Cellbit se segurou para não demonstrar a preocupação que crescia dentro dele.

Ch - ¡Oh! Él se ha puesto una inyección que le ha dejado el cerebro un poco confundido. ¡No te preocupes! Solo está tomando un medicamento necesario. (oh! Ele tomou uma injeção que fez o cérebro dele ficar meio confuso. Não se preocupe! Ele está apenas tomando um medicamento necessário.)

Cellbit olhou desconfiado para Cucurucho, mas o olhar perdido de Roier o chamou de volta à realidade. Ele parecia confuso e, de certa forma, vulnerável.

R - ¿Eres mi esposo, verdad? (Você é meu marido, certo?)

C - Sou. Vamos sair logo antes que o Cucurucho invente de te dar outra injeção. - Cellbit agarrou a mão de Roier, tentando transmitir segurança, mas seu toque também revelava a urgência de sair daquele ambiente.

Os dois saíram, e Cellbit segurava a mão de Roier com firmeza, como se o simples contato fosse o suficiente para restaurar o que estava faltando. Andaram pela ilha em silêncio, o som de seus passos ecoando no ar, até chegarem na festa de Leonarda na casa de Forever. Roier parecia um pouco mais desperto, mas ainda havia um brilho estranho em seu olhar.

Chegando na casa de Forever, o som das vozes e das risadas ecoava pelo ambiente. Parecia uma festa, mas para Cellbit, aquele momento tinha um peso diferente. Vegetta e Foolish estavam no sofá com Leonarda, que olhou para Roier irritada.

Leo - ¡No puedo creer que olvidaste mi cumpleaños! (Não acredito que esqueceu do meu aniversário!)

C - Leo, Roier got an injection that made his memories confused... (Leo, Roier tomou uma injeção que o fez ficar com as memórias confusas...)

F - Que baita problema...

V - ¿De qué idea hablas? ¿Qué hizo Cucurucho ahora? (Que ideia é essa? O que o Cucurucho fez agora?)

FG - I thought Roier had gotten better yesterday... (Pensei que Roier tivesse melhorado ontem...)

R - ¡Estoy bien! Solo tuve un dolor leve. ¡No se preocupen! Principalmente tú, apa Vegetta. (Eu tô bem! Só tive uma dor leve. Não se preocupem! Principalmente você, apa Vegetta)!

V - Al menos no olvidaste que soy tu padre.(Pelo menos não esqueceu que sou seu pai!)

C - Look, I'm going to take him home to rest. He seems really tired...(Olha, eu vou levar ele para casa e descansar. Ele parece bem cansado...)

Cellbit sentiu um leve alívio ao ver Roier interagir com os amigos, mas ainda assim, havia algo perturbador na maneira como ele olhava para tudo ao redor, como se visse tudo pela primeira vez. Ao decidirem ir embora, Cellbit o guiou com cuidado, mantendo o braço firme em volta dos ombros de Roier. Ele esperava, no fundo, que o descanso o ajudasse a recuperar as lembranças, mas também sabia que, se isso não acontecesse, ele teria que enfrentar a realidade e contar a Roier tudo o que viveram juntos.