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Medellín, 23:15
Ter dinheiro e poder ao seu dispor é bom pra porra e por mais que a maioria das pessoas não saibam que eu sou filho do maior mafioso da Colômbia e que em breve irei assumir os negócios da minha família, aproveito e usufruo de tudo o que posso e tenho direito.
Se eu quisesse todos os dias estaria em festas curtindo com os meus amigos, rodeado de mulheres e fodendo até cansar, mas não gosto de ser o centro das atenções e por isso não apareço muito em locais públicos.
Pra mim hoje é uma sexta-feira comum, tirando o fato que até agora não vi nenhuma garota interessante que terá o prazer de ser fodida por mim. A maioria das mulheres que estão na boate tem caras putas, mentirosas e interesseiras e de problemas eu já estou cheio.
Mas minha atenção saiu da pista de dança quando vi uma morena gostosa entrando na boate. Porra, essa mulher é uma deusa.
— Traz ela pra cá, Juan. — Aponto com a cabeça para morena e termino de beber meu copo de whisky.
— Ela acabou de chegar e você nem conhece ela.
— Se eu mandei você trazer ela pra cá, você traz e pronto, porra! — Exclamo e escuto ele reclamar. — Reclama de novo e eu estouro sua cabeça e mando de presente para os seus pais.
— Já estou indo. — Observo as expressões de dúvida no rosto da morena quando Juan cochichou em seu ouvido.
Assim que ela olhou para área reservada e me viu, seguiu Juan e subiu as escadas da área reservada.
— Hola morena. — Estendo a mão para ela que sentou no braço do sofá me deixando espalmar sua bunda.
— Por que me chamou? — O olhar claro dela sobre mim fez um sorriso suave e fechado surgir em meu lábio.
— Por que está sozinha?
— Preciso estar acompanhada agora?
— Mulheres como você sempre precisam estar acompanhadas.
— Mulheres como eu?
— É.
— O que você realmente quer?
— Veio sozinha?
— Sim, agora responde a minha pergunta.
— O que você vê lá embaixo? — Direciono meu olhar para as mulheres dançando sensualmente apenas para conseguir passar uma noite com algum cara.
— Mulheres querendo chamar atenção de algum homem para trepar por dinheiro.
— E você é dessas mulheres?
— Claro que não.
— Se eu mandei te trazer até aqui é porque eu quero você perto de mim e não lá embaixo.
