Este Capitão Veste Vermelho

A Cidade Amaldiçoada de Konoro

Sanji, Nami e Robin se movem com eficiência pela cidade.

Em cada prédio que eles passam, eles enfiam a cabeça, esperando por qualquer sinal de Luffy antes de seguirem para o próximo prédio. Na maior parte do tempo, eles ficaram em silêncio enquanto procuravam, além do chamado ocasional do nome de Luffy, na esperança de que ele os ouvisse e viesse correndo de onde quer que estivesse se escondendo.

"Você não acha que ele já voltou para o Merry, acha?" Nami pergunta enquanto olha para dentro de um prédio, evitando um buraco no chão onde uma das tábuas de madeira foi quebrada ao meio.

"Eu não acho. Esse tipo de coisa é bem a cara dele, não é?" Sanji pergunta, sua voz vindo de uma janela aberta enquanto ele procura do lado de fora da casa.

"Não conheço Sencho-san há muito tempo, mas ele parece ser do tipo que gosta de explorar lugares como esses." Robin oferece genialmente enquanto desce do andar superior. Nami suspira - algo que ela faz muito agora desde que conheceu Luffy - e acena.

"Acho que seria fácil demais se fosse esse o caso, hein?", ela pergunta, decidindo que o adolescente problemático não estava naquele prédio e saindo com Robin logo atrás.

"Mas não é todo dia que você tem a chance de procurar em uma cidade amaldiçoada, não é?" Robin rebate com um sorriso. Nami pisca para a verdade na declaração e sorri de volta.

"Não, acho que não. Embora eu possa ficar sem a coisa toda da maldição da próxima vez." Ela responde enquanto Sanji se junta a eles e eles seguem para a próxima casa abandonada.

"Falando nisso; para uma cidade supostamente amaldiçoada, este lugar não parece tão assustador." O chef aponta. Olhando ao redor, Nami e Robin concordam com ele.

"Você está certa. Aposto que esse lugar parecia legal quando as pessoas ainda moravam aqui." Nami disse, tentando imaginar a cidade abandonada e decadente cheia e animada quando entraram na próxima casa. Estava tão vazia e empoeirada quanto a última, com buracos nas paredes e uma das janelas quebradas completamente, o vidro espalhado pelo chão.

Não vendo nada no andar principal, Nami decide ir verificar o andar superior com Robin, deixando Sanji para procurar do lado de fora. Há alguns cômodos para olhar, mas nada que valha a pena neles que indique que Luffy esteve lá recentemente, então eles saem e se juntam a Sanji do lado de fora mais uma vez, indo para a próxima casa na rua.

"O log pose deve ser definido até amanhã, certo Nami-san?" Sanji pergunta no caminho, mentalmente passando por uma lista de verificação de seus suprimentos. Ele queria ter certeza de que tinha tudo antes de partirem, e visto que a cidade era tão desagradável para Luffy, ele esperava que eles fossem embora o mais rápido possível. Se ele precisasse de mais alguma coisa, ele teria que pegar depois que encontrassem seu Capitão e estivessem a caminho de volta para o Merry.

"De acordo com os moradores da cidade, sim. Pelo menos não teremos que lutar com Luffy ao sair." A navegadora diz com um olhar para o pulso enquanto verifica o registro. Embora ela se sentisse mal por Luffy ser tão negativamente influenciado pela cidade, era bom que eles provavelmente teriam uma saída tranquila desta ilha e estariam na próxima em pouco tempo.

"Sorte nossa. Mas não tanto para o Luffy." Sanji concorda enquanto começa a andar em direção aos fundos da próxima casa. Nami e Robin entram e imediatamente notam que esta casa parece estar em menos estado de abandono do que o resto que eles tinham vasculhado até agora. Embora isso não quisesse dizer que estava limpa, parecia mais arrumada do que as outras, pois não havia poeira grudada em todas as superfícies e todos os buracos tinham sido remendados com cobertores ou panos velhos.

Surpresas, as duas mulheres trocam olhares antes de procurarem com mais cuidado.

"Luffy?" Nami chamou cuidadosamente. Ela não achava que isso seria obra de Luffy, mas quem mais teria feito isso? Talvez ainda houvesse pessoas vivendo na cidade. Ou - e até mesmo pensar nisso a fez tremer - talvez tivesse algo a ver com a maldição. Ela não tinha certeza de como isso estaria relacionado, mas não iria questionar.