Personagem Secundário - Yoonkook

[🫀] 026

Boa leitura!!

Min Yoongi

A noite com Hee foi tão agradável, divertida e aconchegante, porém havia faltado o Taehyung.

Na manhã seguinte, eu levantei, fui para a cozinha e preparei nosso café da manhã, algo bem simples que eu sabia que a Hee-Do amaria, ela ainda demoraria um pouco para levantar e eu precisava ir, por isso me arrumei, comi uns biscoitos que havia feito e bebi suco, depois peguei meus pertences, deixei um bilhete para a minha amiga em cima da mesa e sai da casa.

Naquele dia eu estava confiante demais, eu iria arrasar no concurso e ganhar o prêmio assim como Hoseok havia dito, eu sorri ao lembrar do meu marido.

Abri a porta do carro, mas não entrei, pois senti meu coração começar a bater tão forte que eu acabei me assustando, coloquei a mão sobre o peito e olhei em volta, foi automático, era como se meu coração estivesse procurando alguém.

Respirei fundo e entrei no carro, tentando fazer passar aquele sentimento estranho, dei partida e iniciei meu trajeto, porém eu ainda estava meio distraído, por isso acabei batendo o carro em alguém.

Eu fiquei em puro desespero com a situação, justo agora que eu estou com pressa? Tenho um compromisso tão importante!

Sai do carro e fui até a pessoa, sem nem olhar direito para a pessoa, eu a ajudei a levantar do chão enquanto pedia desculpas várias vezes.

— Yoongi? – aquela voz, eu conhecia aquela bendita voz.

Meu coração quase parou, juro, eu senti como se quase tivesse ido com Deus no momento em que aquela voz linda chegou aos meus ouvidos, senti meus olhos encherem de lágrimas e quando eu olhei para ele, senti como se meu coração tivesse realmente despertado de uma maneira surreal.

— Jungoo-ah? – ele sorriu ao escutar o apelido, saiu tão natural que eu me assustei com isso.

— Você ainda está com os cabelos rosas. – olhou com os olhos brilhando para mim.

— Você está com o cabelo bem grande. – será que ele não sabe da existência da tesoura?

Nos olhamos por um tempo e acabamos rindo da nossa situação, era estranho e ao mesmo tempo tão normal, como se nada tivesse mudado, mas nós dois sabíamos que muita coisa havia mudado.

Afastei-me um pouco dele e analisei seu corpo, não havia nenhum machucado sério, apenas seu braço estava ralado e sua calça suja.

— Desculpa, sério, isso nunca havia acontecido antes. – falei sincero.

— Tudo bem, só por favor não mate ninguém. – brincou e eu ri. – Que ótima forma de reencontrar alguém, não acha senhor pig? – questionou brincando e eu o olhei desacreditado quando escutei o apelido tão conhecido por mim.