•Yoonkook•
[𝞔ｍ 𝔸𝖓𝒹ɑｍ𝖊𝖓𝘵օ]
Onde Yoongi conta sobre seu amor não correspondido e a sensação de ser a segunda opção.
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Yoonkook| Yoongi + Jungkook
+18
Contem Traição!
Escrita por @𝐴𝑚𝑜𝑟𝑒_𝐽𝑖𝑘𝑜𝑜𝑘14
Esse capítulo contém cenas delicadas que podem dar gatilho, então por favor caso sintam-se mal, não leiam!
Boa leitura!!
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Min Yoongi
Ninguém me ajudou.
Ninguém nunca me ajudou.
O dinheiro, a fama, o poder, a riqueza, nada disso realmente importa quando se está no fundo do poço.
Quando você está lá embaixo e não tem ninguém para estender a mão e te ajudar, nada que você ache que é seu importa, porque uma hora tudo isso que você pensa que você tem vai desmoronar com um simples golpe.
Ou com um empurrão contra uma mesa de vidro.
Vai doer e você vai ter que se levantar sozinho, esse ciclo vai se repetir durantes dias, semanas, meses e até anos, até que finalmente você encontre a sua liberdade, ou que alguém estenda a mão e te ajude.
Eu olho para os funcionários limpando apenas os cacos de vidro e o sangue do chão e sinto tudo doer, mas o que mais dói não são as feridas e sim a minha alma, machucada e maltratada, eles nem se quer olham para mim.
— Por favor. – eu peço para a governanta, mas sou ignorado.
Com dificuldade eu caminho até meu quarto, tranco a porta e ando até o meu banheiro, eu vejo o sangue pingar no piso de madeira, mas eu não me importo, ninguém se importa se estou sangrando.
Eu eu espero a banheira encher com água fria e me olho no espelho, eu vejo o meu reflexo e eu estou cansado, exausto, eu estou morrendo aos poucos.
Procuro a minha navalha que estava no local de sempre e a coloco em cima da pia, começo a me despedir, ignorando as lágrimas que escorriam pelo meu rosto e principalmente ignorando os cortes profundos nas minhas coxas, ou pelo menos tento, porque ao vê-las eu começo a chorar baixinho.
Termino de me despedir, procuro um pano, amarro bem na minha boca, pego a navalha, desligo a torneira e entro.
Senti a água gelada arrepiar o meu corpo e as feridas causadas em mim doer muito, mas eu mesmo assim termino de entrar.
Sentado dentro da banheira, eu encaro a navalha e depois desvio meu olhar para o teto, respiro fundo e mergulho o objeto que estava em minha mão para dentro da água.
A lâmina cortante encosta na minha coxa e eu aperto os meus olhos com força, afundo a navalha na minha pele e faço o primeiro corte profundo, mordo com força o pano e sinto as lágrimas escorrerem em abundância pelo meu rosto.
